Senhores, excelente artigo e gostaria de contribuir.
A atividade de frangos de corte é muito estudada e analisada, separada por fases ou etapas do processo produtivo: desde a melhor condição da granjas para matrizes e de ovos, sua qualidade e genética; os aviários de criação e integração, alimentação, conversão alimentar, qualidade de engorda, carcaça, desenvolvimento, mortalidade, biossegurança, ABRIMOS UMA LACUNA, vamos para o recebimento, abate e processamento. Na lacuna aberta está o apanha de aves. Aqui, de forma muito feliz, o artigo passa dar importância. A atividade envolve, como foi visto no artigo, uma série de etapas e procedimentos para o melhor resultado de cada lote abatido (apanhado). Estudos apontam que as reduções por perdas e ou problemas no apanha podem significar um melhor desempenho da agroindústria, por se tratar de milhares de aves apanhadas e abatidas por dia. Se considerarmos valores relativos de danos (percentuais) os indicadores são pequenos, mas ao vislumbrarmos valores absolutos de milhares de aves danificadas e mortas antes do abate, pode representar um grande foco de estudo e sua viabilidade técnica. Atualmente uma empresa em Santa Catarina apanha aproximadamente 1,5 milhões de aves por dia dentro de um processo certificado pela ISO 9001:2008 para atender a estas especificidades técnicas de uma atividade pouco estudada, na busca de melhores resultados para seus clientes. O importante é entender que se olharmos para toda a cadeia produtiva do frango de corte, ainda temos muito a estudar nesta lacuna chamada apanha e ou pega de frangos. Espero ter contribuído e estamos a disposição para a discussão e estudo.
Matéria bastante pertinente, pois como foi ressaltado, todo o esforço para o sucesso do lote pode se acabar antes do abate, confirmando as perdas após as avaliações de aproveitamento rendimento de carcaças, sendo isso valido inclusive aqui no Nordeste brasileiro, principalmente no Ceara, onde o mercado de frango vivo ainda é bastante ativo.
Obrigado pela contribuição sr. Reginaldo! Temos uma linha de pesquisa voltada exatamente para a detecção e diagnóstico dos pontos críticos durante as chamadas "operações pré-abate" de aves, e trabalhamos para reduzir as perdas e otimizar os processos de manejo nessa fase, que na maior parte das vezes é negligenciada.
Prezado José Antonio,
Tenho interesse em conhecer o processo de apanha de aves na região e estreitar os laços do conhecimento, compartilhar nossas experiências nesta atividade, mas do frio do SUL do nosso maravilho Brasil. Parabenizo os trabalhos do NEAMBE, observei através do site sugerido, estou lendo cada um deles. O conhecimento nesta atividade precisa ser compartilhado, pois acredito neste potencial emergente para nosso Brasil, sendo no futuro, o celeiro de alimentos e proteínas do MUNDO. Alguns estudos buscam validar condições de melhoria de processos com cunho comercial, é claro que baseado no capitalismo organizacional, não pode deixar de lado os recursos de fomento para desenvolvimento, mas compartilharmos experiências é um desafio neste nosso imenso País. Estou a disposição.