Desempenho de frangos de 1 a 7 dias de idade alimentados com dietas pré-iniciais contendo protease e farinhas de origem animal.
Publicado:24 de abril de 2018
Por:Carvalho DP, Jose Henrique Stringhini, Pires MF, Raiana Noleto, Assunção PS, Teixeira KA - Universidade Federal De Goiás - UFG, Programa de Pós Graduação em Zootecnia-PPGZ. Goiânia, Goiás – Brasil.
Introdução: A inclusão de proteases nas rações avícolas incrementa o aproveitamento dos nutrientes presentes, principalmente da proteína e aminoácidos, resultando em redução de custos. Com este trabalho, objetivou-se avaliar o efeito da enzima protease em dietas contendo farinhas de origem animal no desempenho de frangos.
Material e métodos: Foram utilizados 320 pintos machos Cobb 500® que foram submetidos a 4 tratamentos em esquema fatorial 2 x 2, com dietas suplementadas ou não com 0,05% de enzima protease (Cybenza®), contendo ou não farinhas de origem animal (farinha de carne, penas e vísceras). As dietas experimentais foram formuladas seguindo a Rostagno et al, com redução de 7% de todos os aminoácidos, e de 50 kcal de energia e a enzima protease adicionada em substituição ao amido. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, e os tratamentos em esquema fatorial 2x2, com 8 repetições. A análise dos dados foi realizada utilizando-se o procedimento de análise de variância, e os dados quando a 5% de significância, foram comparadas pelo teste de Tukey. O desempenho das aves foi avaliado por meio do ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar.
Resultados e Discussão: Observou-se que os frangos alimentados com dietas formuladas (Tabela 1). Frangos que receberam protease nas dietas apresentaram menor consumo de ração e melhor conversão alimentar em relação aos que não receberam a enzima. A enzima protease propiciou o incremento energético e proteico esperado, fazendo com que as aves consumissem menos ração. Resultados similares foram obtidos por Freitas et al2 e Fru-Nji et al3 para o desempenho na fase inicial.
Conclusão: A utilização da farinha de origem animal e a suplementação da enzima protease melhoraram a conversão alimentar de frangos na fase pré-inicial.
Referências:
Rostagno HS et al. Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais de Aves e Suínos (Tabelas Brasileiras), Viçosa: UFV – Imprensa Universitária, 252p, 2011;
D. M. Freitas et al J. Appl. Poult. Res. (2011) 20(3):322-334;
Fidelis-Fru et al. J. Poult. Sci.(2011) 48:239- 246.
Grande Stringhini, a tempos não nos vemos é por conseguinte não conversamos. Hoje estou em Campo Verde-MT, na cidade em que reside a minha irmã Márcia, que largou a BrF e toca o sítio com atividade leiteira. Eu toco projeto de briquetes de resíduo de algodão para queima e nutrição de bovinos.
Em relação ao artigo, lembro quanta dor de cabeça já tive com farinhas de origem animal na fase inicial, rsrsrsr.
Naquela época de Superfrango era o pintinho, depois a ração e por último, qualquer bicho de pena os responsáveis por queda de desempenho.
Bom ver que ainda está firme produzindo informação para auxiliar ainda mais o desempenho dessa maravilhosa cadeia alimentar, desde que, a Salmonela não atrapalhe, rsrsrsr
Grande abraço e sucesso.