NÃO VAMOS NOS ENTUSIASMAR, PARA DEPOIS SE ARREPENDER.
Publicado:2 de dezembro de 2024
Por:ROMÃO MIRANDA VIDAL
NÃO VAMOS NOS ENTUSIASMAR, PARA DEPOIS SE ARREPENDER. ???????????????. Women bùyào tài rèqíng. Ránhòu ni jiù huì huiga.
TÓPICO 001a
Quando e esmola é demais. O santo desconfia. No momento estamos todos entusiasmados, ante as perspectivas de altas somas de bilhões de dólares, de parte de capital estrangeiro, serem investidos em vários segmentos potenciais, existentes no Brasil. O Capital não tem Pátria, Irmão, Cor, Religião. Já é atávico em relação aos primeiros resultados tidos e obtidos no Brasil. Desde a primeira cruz simbólica do cristianismo, seguido da exploração da madeira do Pau Brasil, mais conhecido pelos verdadeiros donos da terra, como Ibirapitanga. Mas não era exclusividade nossa. Na Ásia os portugueses já a exploravam. Primeiros sinais que o capital estrangeiro fazia a sua “avant premier” em território agora chamado de Brasil. Nos anos de 1.500 deu-se início ao aproveitamento dos bens naturais do solo brasileiro, que se estendeu até os dias atuais. Calcula-se que Portugal levou do Brasil, 200 toneladas de Ouro. Um pequeno parênteses. O quilo do Ouro (29/11/2024), R$ 517.400,00. Ou multiplica-se 200.000 quilos de Ouro por R$ 517.400,00. O resultado? Portugal pagou todas as suas dívidas napoleônicas e ainda sobrou. A pretexto de ser a Terra de Santa Cruz de propriedade real do povo de além mar, continuamos sendo provedores das burras portuguesas. E o que mudou de lá para cá? Tudo. O Capital internacional, advindo de várias nações, aqui se sentiam como pinto em lixo. Faziam o que bem queriam, sob o pretexto de investirem na produção nacional. Na geração de novos empregos e impostos. Essa “boa vontade” de primeiro estudar os potenciais existentes no Brasil, convenceu as nossas “inocentes puras e patrióticas autoridades” em facilitar os objetivos estrangeiros. Fornecemos múltiplas matérias primas. A seguir compramos os derivados dessas matérias prima. E quais seriam tais intentos? Seria exagero citar todo o Abecedário? Não muito distante no tempo existiu a tentativa de tornar o Brasil líder mundial na produção de borracha. Criou-se a “fordlândia” . Não deu em nada. O tempo passou a veio o |Projeto Jari. Resultados? Daniel Keit Ludwig, adquiriu no ano de 1967, uma área entre os estados do Pará e o Amapá, equivalente ao estado do Sergipe ou ao estado americano de Conneticut. À época foi considerado o maior proprietário individual de terras nacionais (?). O que mudou desde 1,967? Praticamente nada, Atualizando um só exemplo. Nos permitam uma pequena divagação. Nesse momento (3/11/2024, 11,26 horas) a China apresenta uma população 1.417.972.876. Mas a frente comentaremos. E então voltemos a realidade. Independente das investidas de capitais estrangeiros, sob a égide disfarçada de contribuir, para o nosso desenvolvimento. Um exemplo. Alcoa no Brasil desde 1967. Sede em Pitsburgo, Pensivania – EUA-.
Recentemente o governo atual, consignou um acordo com a China, para exploração de Nióbio, Estanho e Urânio. Ou seja matérias primas de grande uso na indústria chinesa. Valor R$ 2 bilhões. O resultado imediato é o de ser dependente da China, nos produtos derivados desses minerais. Outro resultado questionável. Por qual razão não se processam os derivados desses produtos, aqui no Brasil? Vantagens para o Brasil. Emprego de mão de obra. Impostos sobre produtos manufaturados e etc. Mas o Capital dança conforme a música. A China, passará a ser a potência que pautará a economia mundial? Possivelmente, terá sua influência em países alinhados ideologicamente? Como é o caso do Brasil. Munidos das maiores honestas intenções (acredite quem quiser) as empresas chinesas estão investindo pesado nos países sul americanos e, especial no Brasil. Por exemplo. A COFCO e a LONG PING.