Olá, amigos. Um pintinho nascido aqui em casa, hoje com 42 dias, apareceu de uma hora para outra com a narina inchada, com uma espécie de abscesso. Este, está aumentando a cada dia, mas não percebo dificuldades em respirar, se alimentar ou beber água. Também não se mostra apático e nem com dor. Quando percebi, imediatamente o separei do restante das galinhas. Estou dando Tylan solúvel, isso porque não sei o que fazer . Hoje, no desespero e medo de que morra, apesar de não apresentar fraqueza ou nada parecido, resolvi agir por conta própria. Eu pensava que era algo com pus. Então, limpei o local, passei um pouco de Lidopass, esterilizei uma agulha e bem devagar tentei furar. Percebi então que é uma carne. Não tem nenhuma secreção. Até saiu um pouquinho de sangue, mas não o machuquei. Algum já viu algo assim?
Prezada Aline,
Algumas vezes observo esse tipo de abscesso aqui nas codornas.
Você pode estar diante de um caso de varíola aviária ou bouba aviária.
Recomenda-se separar as aves que apresentam sintomas da enfermidade do restante do plantel, a fim de impedir que a contaminação se alastre. As verrugas podem ser retiradas, processo que leva ao sangramento da pele dos pintinhos. Iodo glicerinado deve ser aplicado no local do ferimento e as aves doentes submetidas a um tratamento com antibióticos receitados por um veterinário. Previna a ocorrência da doença com uso de vacina de proteção. Entre um e cinco dias de vida, faça punção na membrana da asa e aplique o medicamento, ou pingue uma gota da vacina no poro após a retirada da pena da coxa. Somente após 80 a 90 dias forneça a segunda dose e, a terceira, quando a ave chegar a 180 dias de vida. É indicado um reforço anual das vacinas e manter o viveiro sempre higienizado.
Seu caso é boba aviária. Dê um tratamento com clortetraciclina, usar iodo nas lesões dos caroços.
Como os colegas podem fechar um diagnóstico sem nem ao mesmo ver as aves ou as lesões nem mesmo por fotografias. Pior ainda é a indicação de antibióticos, que, por lei, só pode ser feita por médico veterinário.
Vamos tratar a avicultura com mais profissionalismo.
Concordo com o Pedro De Assunção. Pode até mesmo ser um tumor. Sem a observação das lesões, sem saber de dados como a evolução da doença e se houve transmissão para outras aves e exames laboratoriais não se pode fazer uma prescrição.