Água produção frangos de corte

Prezado amigo Penz, maravilhoso artigo a respeito do nutriente mais importante para nossos colegas de trabalho. Tão importante em funções metabólicas e quantidade, que seu armazenamento e fornecimento é na própria granja. Esse artigo vem de encontro com resultados ruins que se observam nesse período em frangos de corte, pois, explica claramente onde estão as falhas, dentro e fora dos frangos. Em épocas onde a temperatura média teve incremento de até 2ºC na média do período considerado, imaginem o estrago que a falta do conhecimento desse artigo faz dentro das integrações, não existe técnico que dê conta de reverter os resultados negativos oriundos do descompasso dessas variáveis envolvidas no processo. Acredito que um dos fatores mais importantes e mal gerenciados dentro do aviário e que vão impactar diretamente no processo de utilização da água, é o mal uso dos controladores de ambientes, onde as variáveis umidade relativa,temperatura e velocidade de vento, não conseguem exercer as suas funções para abaixar a temperatura e, consequentemente, trazer as aves para a zona de conforto, por puro desconhecimento dos técnicos e dos granjeiros. Tenho presenciado constantemente na minha região, erros grosseiros no gerenciamento dessas variáveis, levando as aves a situações de extremo stress calórico com o sistema de túnel operando no máximo, com exaustores e nebulização não sendo eficazes, levando a excesso de umidade da cama, em casos não raros a um imenso lamaçal. Não bastasse toda problemática da água, esse quadro leva a outro problema, não somente pela ausência de material de cama, aqui se usa palha de arroz, escasso em alguns períodos, como também pela sua fermentação e produção de gases que afetam o sistema respiratório das aves. Portanto, caro amigo, seu artigo é apenas a ponta de um grande icerberg, que vem afundando vários titanics e, como não dá para colocar a culpa na vacina, acaba sobrando para a qualidade da ração, para o pintinho, ou seja, a galinha acaba pagando a conta. Abraços.

Parabéns pelo artigo, valendo destacar que: conforme determinação do artigo 10 da Lei 6.839/80, do artigo 27 da Lei 2.800, dos artigos 325, 334, 335 e 337 do Decreto Lei 5452, do artigo14 da portaria MS 2914 e dos artigos 1º (incisos IV e VII) e 2º (incisos III e IV) do Decreto Lei nº 85.877, de 7 de abril de 1981, Resolução Normativa 105 artigo 31 do Conselho Federal de Química e da Resolução Normativa 114 do Conselho Federal de Química, toda fonte de água deverá recebe tratamento adequado, sob a orientação de um profissional químico, para ser utilizada como fonte de água potável.