Introdução
Os aviários implantados no país apresentam forte in?uência da indústria de equipamentos e daqueles existentes nos países de clima temperado. Sem os ajustes necessários ao bioclima local geram desconforto térmico, dependência energética e aumento da incidência de doenças ligadas à perda da qualidade do ar. Levantamentos preliminares mostram que a maioria dos edifícios são climatizados com recursos naturais ou arti?ciais, normalmente mal isolados e com diversos erros de concepção, implantação, construção e grande dependência energética, conseqüência do desconhecimento dos critérios de dimensionamento térmico e do baixo prestígio das soluções de climatização natural. Dessa forma, para a concepção desses aviários há necessidadedesistematizaçãodosdadosclimáticosda região, ondeseráimplantadaacriação, eacomparação com as exigências das aves para de?nir as soluções construtivas necessárias, que promovam o conforto térmico das aves, com menor custo.
Com base no exposto acima, foi realizado o diagnóstico bioclimático para o Estado de Goiás que objetiva orientar os avicultores e técnicos na implantação de sistemas de controle ambiental dentro dos aviários.
O diagnóstico
De acordo com o Censo Agropecuário 1995 - 1996 (IBGE, 1998), o Estado de Goiás contava com um efetivo de 13.281.000 aves (Tabela 1). O Estado de Goiás é constituído de cinco mesorregiões, descritas abaixo, para as quais foram realizadas o diagnóstico bioclimático.
- mesorregião Centro Goiano que é constituída de cinco microrregiões, a saber: Anápolis, Anicus, Ceres, Goiânia e Iporã.
- mesorregião Leste Goiano que é constituída de duas microrregiões, a saber: Entorno de Brasília e Vão do Paraná.
- mesorregião Sul Goiano que é constituída de seis microrregiões, a saber: Catalão, Meia Ponte, Pires do Rio, Quirinópolis, sudoeste de Goiás e Vale do Rio dos Bois.
- mesorregião Noroeste Goiano que é constituída de três microrregiões, a saber: Aragarças, Rio Vermelho e São Miguel do Araguaia.
- mesorregião Norte Goiano que é constituída de duas microrregiões, a saber: Chapada dos Veadeiros e Porangatu.
Para o diagnóstico foram utilizadas as seguintes variáveis:
- Média da Temperatura do Ar Máxima - tmax;
- Média da Temperatura do Ar Mínima - tmin,
- Média da Temperatura do Ar Compensada - tmed;
- Umidade Média Relativa do Ar (UR).
Esses valores foram utilizados para comparar as condições de conforto térmico ideais para aves, em função da idade (Tabela 2).
Tabela 1 – Efetivos de aves nas meso e microrregiões do Estado de Goiás
Tabela 2 – Valores ideais de temperatura ambiente e de umidade do ar, em função da idade das aves.
Para comparar as exigências das aves com os valores climáticos das microrregiões foi adotada a seguinte simbologia:
I - inferiores aos exigidos pelas aves;
C - confortáveis aos exigidos pelas aves; e
S - superiores aos exigidos pelas aves.
Em seguida, será apresentado o diagnóstico detalhado para as mesorregiões estudadas.
Mesorregião Centro Goiano
Foram selecionadas quatro estações agrometeorológicas para caracterizar quatro microrregiões. A microrregião de Anicus não possui estações agrometeorológicas, não podendo ser caracterizada. O diagnóstico foi realizado com os dados climáticos de julho de 1999 a janeiro de 2001, fornecidos pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Goiás (SIMEGO), e pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia - Goiás (SECTEC) das seguintes estações:
- Itaberaí: estação existente no município de Itaberaí, correspondendo à microrregião de Anápolis;
- Ceres: estação existente no município de Ceres, correspondendo à microrregião de Ceres;
- Goiânia: estação existente no município de Goiânia, correspondendo à microrregião de Goiânia;
- Iporá: estação existente no município de Iporá, correspondendo à microrregião de Iporá.
A resultante da comparação entre os dados climáticos mensais de cada microrregião, comparado com as exigências das aves, está representada nas Tabelas 3, 4, 5 e 6.
Tabela 3 – Diagnóstico bioclimático para o município de Itaberaí.
Tabela 4 – Diagnóstico bioclimático para o município de Ceres.
Tabela 5 – Diagnóstico bioclimático para o município de Goiânia.
Tabela 6 – Diagnóstico bioclimático para o município de Iporá.
Os valores de Média da Temperatura do Ar (Máxima - Tmax, Mínima - Tmin e Compensada - Tmed) e Umidade Média Relativa do Ar foram utilizados para comparar as condições de conforto térmico ideais para aves. Considerando os valores de Tmed diários dos quatro municípios, há necessidade de providenciar aquecimento até a 3a semana de idade das aves em todos os meses do ano, exceto em Iporá e Ceres na 3a semana. A partir da 4a semana há alternância das condições ambientais apresentadas pelos municípios, com valores de Tmed confortável, superior ou inferior às condições ideais para as aves. Há necessidade de resfriar o ambiente a partir da 4a semana de idade das aves, nos meses de setembro e outubro em Ceres e Iporá, a partir da 5a semana de idade das aves, de agosto à abril em Itaberaí e de setembro à abril em Goiânia.
No período diurno, compreendido pela Tmax, veri?case que os municípios apresentam condições climáticas alternadas a partir da 1a semana, com predominância de condições de conforto e superior as exigências das aves. Considerando os resultados para Tmin, o avicultor necessitará acionar o sistema de aquecimento durante o período noturno, todo o ano, da 1a à 7a semana de idade das aves, em Itaberaí e Goiânia, da 1a à 4a semana de idade das aves em Ceres e da 1a à 5a semana de idade das aves em Iporá.
Tabela 7 – Valores de Umidade Média Relativa do Ar, para os municípios de Itaberaí, Ceres, Goiânia e Iporá.
Os valores de umidade relativa do ar apresentados na Tabela 7 mostram que os municípios possuem características semelhantes, apresentando os maiores valores de umidade nos meses de novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e março. Esses meses são marcados por estresse calórico, havendo necessidade do uso de resfriamento evaporativo. Como essas regiões possuem umidade elevada, o produtor terá de monitorar a umidade ou instalar um umidostato para comandar o acionamento e o desligamento do sistema evaporativo, para que a e?ciência do sistema não seja prejudicada. Alta umidade no interior da instalação não é desejável.
Mesorregião Leste Goiano
Foram selecionadas duas estações agrometeorológicas, para caracterizar duas microrregiões. O diagnóstico foi realizado com os dados das Normais climatológicas de 1961 a 1990 (Brasil, 1992), das seguintes estações:
- Pirenópolis: estação existente no município de Pirenópolis, correspondendo à microrregião de Entorno de Brasília;
- Posse: estação existente no município de Posse, correspondendo à microrregião de Vão do Paranã,
A resultante da comparação entre os dados climáticos mensais de cada microrregião, comparado com as exigências das aves, está representada nas Tabelas 8 e 9.
Tabela 8 – Diagnóstico bioclimático para o município de Pirenópolis.
Tabela 9 – Diagnóstico bioclimático para o município de Posse.
Considerando os valores de Tmed diários dos dois municípios, há necessidade de providenciar aquecimento em todos os meses do ano até a 2a semana de idade das aves em Pirenópolis e, até a 3a semana de idade das aves em Posse. A partir desses períodos, há alternância das condições ambientais apresentadas pelos municípios, com valores de Tmed confortável, superior ou inferior às condições ideais para as aves. Há necessidade de resfriar o ambiente de agosto a maio, a partir da 5a semana de idade das aves nos dois municípios.
No período diurno, compreendido pela Tmax, veri?cou-se em ambos municípios a exigência de aquecimento na 1a semana com alternância das condições de conforto a partir dessa fase de vida. A necessidade de resfriamento ambiental no período diurno, veri?couse entre os meses de agosto a novembro e fevereiro a maio para Pirenópolis e entre os meses de agosto à outubro para Posse, a partir da 3 semana de vida das aves. Considerando os resultados para Tmin, o avicultor necessitará acionar o sistema de aquecimento durante o período noturno, todo o ano, da 1a à 7a semana de idade das aves em Pirenópolis e, da 1a à 4a semana de idade das aves em Posse.
O raciocínio para a Tabela 10 é o mesmo discutido na Tabela 7 para os municípios de Itaberaí, Ceres, Goiânia e Iporá, com exceção do município de Posse que apresenta valores de umidade propícios ao uso do resfriamento o ano todo.
Tabela 10 – Valores de Umidade Média relativa do Ar, para os municípios de Pirenópolis e Posse.
Mesorregião Sul Goiano
Foram selecionadas cinco estações agrometeorológicas para caracterizar as microrregiões cujo diagnóstico foi realizado com os dados climáticos de julho de 1999 a janeiro de 2001, fornecidos pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Goiás (SIMEGO) e pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia - Goiás (SECTEC), das seguintes estações:
- Catalão: estação existente no município de Catalão, correspondendo à microrregião de Catalão;
- Itumbiara: estação existente no município de Itumbiara, correspondendo à microrregião de Meia Ponte;
- Pires do Rio: estação existente no município de Pires do Rio, correspondendo à microrregião de Pires do Rio;
- Quirinópolis: estação existente no município de Quirinópolis, correspondendo à microrregião de Quirinópolis;
- Vale dos Bois: estação existente no município de Palmeiras de Goiás, correspondendo à microrregião de Vale dos Bois.
E para a microrregião de Sudoeste de Goiás, o diagnóstico bioclimático foi realizado com os dados climáticos obtidos nas Normais climatológicas, de 1961 a 1990 (Brasil, 1992), da seguinte estação:
- Rio Verde: estação existente no município de Rio Verde, correspondendo à microrregião Sudoeste de Goiás
A resultante da comparação entre os dados climáticos mensais de cada microrregião, comparado com as exigências das aves, está representada nas Tabelas 11, 12, 13, 14, 15 e 16.
Tabela 11 – Diagnóstico bioclimático para o município de Catalão.
Tabela 12 – Diagnóstico bioclimático para o município de Itumbiara.
Tabela 13 – Diagnóstico bioclimático para o município de Pires do Rio.
Tabela 14 – Diagnóstico bioclimático para o município de Quirinópolis.
Tabela 15 – Diagnóstico bioclimático para o município de Palmeiras de Goiás.
Considerando os valores de Tmed diários dos cinco municípios (Tabelas 11, 12, 13, 14 e 15), há necessidade de se providenciar aquecimento até a 3a semana de idade das aves em todos os meses do ano, exceto em Itumbiara e Palmeiras de Goiás. A partir da 4a semana, há alternância das condições ambientais apresentadas pelos municípios, com valores de Tmed confortável, superior ou inferior às condições ideais para as aves. Há necessidade de resfriar o ambiente a partir da 5a semana de idade das aves, no período de verão, para os municípios de Catalão, Pires do Rio e Quirinópolis e a partir da 4a semana para Itumbiara e Palmeiras de Goiás. No período diurno compreendido pela Tmax, veri?ca-se que nos municípios de Catalão e Pires do Rio, há necessidade de aquecimento na primeira semana de idade das aves, o ano todo. Os municípios de Itumbiara e Quirinópolis apresentam-se com condições ambientais propícias para a criação de aves, exceto nos meses de julho e outubro. O município de Palmeiras de Goiás apresenta-se com valores acima das condições ideais o ano todo no período diurno, exceto na primeira semana nos meses de janeiro, julho, novembro e dezembro. Considerando os resultados para Tmin, o avicultor necessitará acionar o sistema de aquecimento durante o período noturno, todo o ano, da 1a à 7a semana de idade das aves, nos municípios de Catalão e Pires do Rio e da 1a à 4a semana de idade das aves para os municípios de Quirinópolis, Itumbiara e Palmeiras de Goiás.
Tabela 16 – Diagnóstico bioclimático para o município de Rio Verde.
Para o município de Rio Verde (Tabela 16), considerando os valores de Tmed diários, há necessidade de providenciar aquecimento em todos os meses do ano até a 3a semana e em janeiro e entre abril e agosto para a 4a semana de idade das aves. O resfriamento ambiental será necessário na 5a semana entre os meses de setembro a dezembro, em fevereiro e março e, em todo o ano a partir da 6a semana de vida das aves, exceto para o mês de julho.
No período diurno, compreendido pela Tmax, veri?cou-se a necessidade de aquecimento na 1a semana em todo ano e na 2a semana para os meses de maio a julho e dezembro. O resfriamento ambiental é necessário na 3a semana entre os meses de agosto a novembro e de janeiro a março e a partir da 4a semana em todos os meses. Considerando os resultados para Tmin, o avicultor necessitará acionar o sistema de aquecimento durante o período noturno todo o ano, da 1a à 7a semana de vida das aves.
A Tabela 17 apresenta os valores de umidade relativa para os municípios de Catalão, Itumbiara, Pires do Rio, Quirinópolis, Palmeiras de Goiás e Rio Verde.
Comparando esses valores com os exigidos para as aves, os municípios em estudo são propícios para a utilização do resfriamento evaporativo do ar, devendo o produtor se precaver com as horas de maior umidade nos meses em que essas apresentarem valores acima de 80%.
Tabela 17 – Valores de Umidade Média relativa do Ar, para os municípios de Catalão, Itumbiara, Pires do Rio, Quirinópolis, Palmeiras de Goiás e Rio Verde
Mesorregião Noroeste Goiano
Foram selecionadas duas estações agrometeorológicas para caracterizar duas microrregiões, cujo diagnóstico bioclimático foi realizado com os dados climáticos obtidos nas Normais climatológicas de 1961 a 1990 (Brasil, 1992).
- Aragarças: estação existente no município de Aragarças, correspondendo à microrregião de Aragarças;
- Rio Vermelho: estação existente no município de Goiás, correspondendo à microrregião de Rio Vermelho;
E para a microrregião de São Miguel do Araguaia, o diagnóstico foi realizado com os dados climáticos de julho de 1999 a janeiro de 2001, fornecidos pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Goiás (SIMEGO) e pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia - Goiás (SECTEC), da seguinte estação:
- São Miguel do Araguaia: estação existente no município de Crixás, correspondendo à microrregião São Miguel do Araguaia.
A resultante da comparação entre os dados climáticos mensais de cada microrregião, comparado com as exigências das aves, está representada nas Tabelas 18, 19 e 20.
Tabela 18 – Diagnóstico bioclimático pada o município de Aragarças.
Tabela 19 – Diagnóstico bioclimático pada o município de Goiás.
Tabela 20 – Diagnóstico bioclimático pada o município de Crixás.
Considerando os valores de Tmed diários dos três municípios (Tabelas 18, 19 e 20), há necessidade de se providenciar aquecimento até a 2a semana de idade das aves em todos os meses do ano, exceto em Goiás que necessita de aquecimento até a 3a semana. A partir da 4a semana, há alternância das condições ambientais apresentadas pelos municípios, com valores de Tmed confortável, superior ou inferior às condições ideais para as aves. Há necessidade de resfriar o ambiente a partir da 4a semana de idade das aves, nos meses de setembro a outubro, para Aragarças, de abril a outubro para Crixás e dezembro para Goiás. No período diurno compreendido pela Tmax veri?ca-se a necessidade de aquecimento na primeira semana entre os meses de novembro a julho para Aragarças; em maio, junho e de novembro a fevereiro para Goiás. Os municípios de Aragarças e Goiás apresentam-secomvaloresacimadascondiçõesideais a partir da 3a semana no período diurno e o município de Crixá a partir da 2a semana. Considerando os resultados para Tmin, o avicultor necessitará acionar o sistema de aquecimento durante o período noturno, da 1a à 7a semana de idade das aves, nos meses de maio a agosto para Aragarças e Goiás e de junho a julho para Crixás.
A Tabela 21 apresenta os valores de umidade relativa para os municípios de Aragarças, Goiás e Crixás. Comparando esses valores com os exigidos para as aves, os municípios em estudo são propícios para a utilização do resfriamento evaporativo do ar.
Tabela 21 – Valores de Umidade Média Relativa do Ar, para os municípios de Aragarças, Goiás e Crixas.
Mesorregião Norte Goiano
A mesorregião Norte Goiano é constituída das microrregiões de Chapada dos Veadeiros e Porangatu. Na microrregião Chapada dos Veadeiros nenhum município apresenta estação agrometeorológica, portanto não pode ser caracterizada. Para a microrregião de Porangatu, o diagnóstico foi realizado com os dados climáticos de julho de 1999 a janeiro de 2001, fornecidos pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Goiás (SIMEGO) e pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia - Goiás (SECTEC), da seguinte estação:
- Porangatu: estação existente no município de Porangatu, correspondendo à microrregião Porangatu.
A resultante da comparação entre os dados climáticos mensais da microrregião, comparado com as exigências das aves, está representada na Tabela 22.
Tabela 22 – Diagnóstico bioclimático para o município de Porangatu.
Para o município de Porangatu, considerando os valores de Tmed diários, há necessidade de providenciar aquecimento em todos os meses do ano até a 2a semana, entre abril a agosto e novembro para a 3a semana e em junho para a 4a semana de idade das aves. O resfriamento ambiental será necessário na 4a semana nos meses de janeiro, fevereiro e em todo o ano a partir da 5a semana de vida das aves.
No período diurno, compreendido pela Tmax, veri?cou-se a não necessidade de aquecimento das aves durante todo o ano. O resfriamento ambiental é necessário durante todo o ano, a partir da 2a semana de idade das aves. Considerando os resultados para Tmin, o avicultor necessitará acionar o sistema de aquecimento durante o período noturno todo o ano, da 1a à 4a semana e de maio a agosto a partir da 5a semana de vida das aves.
A Tabela 23 apresenta os valores de umidade relativa para o município de Porangatu. Comparando esses valores com os exigidos para as aves, observa-se que ele é propício para a utilização do resfriamento evaporativo do ar.
Tabela 23 – Valores de Umidade Média relativa do Ar, para o município de Porangatu.
Conclusão
Todos os diagnósticos bioclimáticos realizados mostraram a necessidade de correção do bioclima para se obter condições ideais de conforto térmico para a produção de aves.
Referências Bibliográ?cas
BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Secretaria de Irrigação. Departamento Nacional de Meteorologia. Normais climatológicas: 1961-1990. Brasília, 1992. 84p.
IBGE. Censo agropecuário 1995 - 1996. Rio de Janeiro, 1998. 336p.
O trabalho foi originalmente publicado pela Embrap Suínos e Aves / Dezembro, 2002.