•1. Introdução A água é um componente essencial para a sobrevivência humana e animal, sendo um recurso limitado, portanto seu uso deve ser de forma racional. O elevado consumo de água nas regiões de produção intensiva, sem a gestão adequada, vem reduzindo a disponibilidade de água pot...
Luiz Alberto
Sem dúvida não falta água em nosso pais.
O que nos falta é a conscientização para um melhor aproveitamento, tratamento e conservação desta água.
Nosso sistema de irrigação por exemplo é puro desperdício de água.
Parabens pelo artigo.
João Luis
Prezados Luiz Alberto, Luzi Léa e Joao Luiz
Obrigado pelos comentarios positivos. Agora tem à disposição um artigo para fazer o contra-ponto de muita confusão que existe no setor.
Sds
Claudio Bellaver
Olá Bellaver,
PARABÉNS, são artigos como esse que demonstram seriedade, profissionalismo e comprometimento com o futuro. Nao basta apenas traçarmos metas de crescimento, temos que ser responsáveis pelas nossas escolhas e artigos desse nível é que devem auxiliar as Agroindustria nas tomadas de decisão.
Um abraço
Luciane
Srs. Autores.
Balanço da água nas cadeias de aves e suínos.
O que foi soberbamente apresentado, é digno de ser apresentado como sendo uma das diretrizes, aos que por falta de informações técnicas e precisas, responsabilizam a pecuária como um todo, sendo a responsável pelo uso desmedido de água. Convém lembrar que este mesmo elemento xiita que atropela os acontecimentos, é o primeiro a lavar com jatos de água a calçada da sua residência e etc.
Deixemos de lado tais viventes.
Acredito que poderia contribuir modestamente com este artigo, ao fazer referência à PSA. Por favor não se assustem, não tem nada a ver com exame laboratorial de sangue, referente a Próstata. Mas sim a - Pagamento por Serviços Ambientais -Muitos avicultores e suinocultores, possuem em suas propriedades, nascentes de água (minas de água) que fazem parte de outros cursos naturais de água, que compõem uma micro-bacia, que vai de certa forma em determinado momento, fazer parte de um sistema de abastecimento de água para uma população. E quem gerencia e lucra com esta água vendida à população? A empresa estatal.E porque o avicultor e o suinocultor, que preserva a sua nascente, não deveria lucrar também?
Desculpe atravessar o seu artigo magistralmente elaborado e elucidativo, mas acredito ser uma oportundade para que tenhamos também mais água e com qualidade.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
CRMV-PR-0039
Prezada Luciane e Dr. Romao,
Seus comentários certamente nos encorajam a questionar os falsos numeros de pegadas de agua apresentados por alguns tecnicos, defendidos sob a alegação de que utilizamos outra metodologia de calculo. Nossos calculos são simples, demonstráveis e realísticos nao necessitamos buscar respaldo em números e ideias importadas.
Quanto ao comentario do Romão, penso que já pagamos demais pela água. Imagina pagar no meio rural - absurdo...
O artigo escrito remete para politicas publicas de captação de água.
Obrigado pelo apoio.
Autores
Hola colegas , realmente um texto muito nobre, em momentos com tanto escasses de agua, onde podemos fazer reflexoões e ate mesmo auxliar para mudar legistações , vigentes atualmente que fazem as empresas se adequar e ocosianando um gasto de agua, muitas das vezes desnecessarios,
Parabens pelo trabalho.
Adelino Damazio de OLiveira
Tenho uma curiosidade: na produção a menor escala, especialmente familiar, a agua que se usa para lavar galinheiros é ótima para regar cultivos -pois contêm fertilizantes -
Essa estrategia se usa em escalas maiores?
Sr.
Voltando ao assunto sobre o uso da água para a produção de aves e suínos.
Ratificio totalmente as palavras do nobre colega, autor o artigo.
Mas gostaria de esclarecer um ponto. Seria mais uma forma de auferir lucros, quando os produtores se organizarem e iniciarem um sistema de PSA - Pagamento Sobre Serviços Ambientais -, a água é um produto que de uma forma ou outra é produzido em uma propriedade rural. E não pode deixar de fazer parte dos ativos comercializáveis. Uns até dirão: Mas é um produto natural. De fato o é, mas....custo tempo, mão de obra, conhecimentos para manter um olho dágua, uma mina de água, um córrego, uma nascente e até uma várzea. Se este produto ÁGUA tem origem em uma propriedade e irá beneficiar à centenas de quilômetros uma empresa estataal, que irá vender esta água para o consumidor urbano, nada mais justo que o produtor rural de aves, suínos, bovinos e etc, passem a ser remunerados pela PRODUÇÃO DE ÁGUA que na realidade é um SERVIÇO AMBIENTAL.
Não querendo fugir da ética, mas convido aos caros colegas que acessem o site : www.cemaer.com.br . O Cemaer estará promovendo um curso sobre PSA em Curitiba e Campo Grande, mas poderá promovê-lo em outras cidades.
O que passa a existir de agora em diante, é a valorização dos produtos naturais mantidos no campo. Finalizando. Se um avicultor ou suinocultor tem uma jazida de calcáreo na propriedade, e este produto calcáreo é classificado como um produto natural (sem transformação -in-natura) ele será remunerado por tonelada vendida. E por que não deverá ser remunerado o avicultor, o suinocultor ou produtor rural, que tem na sua propriedade uma ou várias fontes de produção de água, a qual irá, repito a centenas de quilômetros beneficiar uma empresa que vende esta água tratada, para outras empresas que irão lucrar com o uso desta água?
Att.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal
Com referencia a curiosidade do leitor sobre pequena produção e uso de agua fertilizante na lavoura, gostaria de dizer que em muitos casos os dejetos, após tratamento apropriado, são utilizados como fertilizantes na forma liquida ou como sólidos. A agua da lavagem vai para um grande sistema de tratamentos de dejetos, com separação de fases solida e liquida.
Dr. Romao
Obrigado novamente por sua participação.
O assunto que levantas é bastante sensivel e polemico. Compartilho com voce a ideia de que a exploração da agua como um bem publico, precisa ser rediscutida. A outorga da agua a empresas estaduais e municipais precisa ser rediscutida e junto com o esgotamento sanitario das cidades. As companias estaduais em geral ficam com o filé e deixam o esgotamento a Deus dará...
Vejo como sulução as Parcerias Publico Privadas.
Por outro lado e por principio não compartilho a ideia de pagamento pela agua rural nem pelos produtores nem pelos urbanos. O que se pagará é pelos serviços prestados e ai entra toda a Gestão da Agua (captação, tratamentos, esgotamento, etc.).
Como sei que pode ser polemico antecipamos que é apenas é uma opiniao e respeitamos todas as demais.
CB
Prezados (as)
A outorga é emitida por autoridades da União, dos Estados e do Distrito Federal, de acordo com o domínio do corpo hídrico. Os rios e lagos que banham mais de um Estado ou país e, ainda, as águas armazenadas em reservatórios de propriedade federal (açudes do DNOCS e da CODEVASF, por exemplo) são de domínio da União e, nesses casos, a outorga é emitida pela ANA. Os demais rios, lagos e açudes, bem como as águas subterrâneas, são de domínio dos Estados ou do Distrito Federal e a outorga é emitida pela respectiva autoridade outorgante.
A ANA e as demais autoridades outorgantes poderão informar ao usuário se o corpo hídrico é de domínio da União, do Estado ou do Distrito Federal.
Os seguintes recursos hídricos que estão sujeitos à outorga:
·Derivação/captação de água ou lançamento de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, em rios, lagos ou açudes
·Extração de água subterrânea
·Outros usos que alterem o regime de vazões, a quantidade ou a qualidade do corpo hídrico, tais como: barramentos, desvios, canalizações, atividades aqüícolas, etc.
Em cada região, o comitê de bacia hidrográfica deve definir quais usos não serão sujeitos à outorga. Enquanto não houver essa definição, as autoridades outorgantes definirão, de acordo com o domínio do corpo hídrico, os usos que não serão sujeitos à outorga. Entretanto, esses usos devem ser cadastrados junto à autoridade outorgante. Para o caso de corpos hídricos de domínio da União, a ANA definiu, por meio da Resolução n.º 707/2004 que não estão sujeitos à outorga:
·Serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que não alterem o regime de vazões, a quantidade ou a qualidade do corpo hídrico
·Obras de travessia (pontes, dutos, passagens molhadas, etc.) de corpos hídricos que não interfiram no regime de vazões, quantidade ou qualidade do corpo hídrico, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado da Capitania dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação
·Vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0L/s ou 3,6m³/h, quando não houver deliberação diferente do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH.
Atenciosamente.
Eu notei que as florestas nos morros fazem uma especie de bucha, que retem a agua de chuva e permite sua liberação lenta criando córregos aproveitaveis.
O desmatamento tão de moda atualmente têm pelo menos, dois efetos em tal sentido:
1) A agua de chuva desce a toda velocidade, sobrando no momento da chuva e faltando depois.
2) A terra se resseca muito mais rapido por causa do sol direto. e a falta do microclima criado pelas arvores.
Os meus parabéns pelo artigo que aborda de forma extremamente séria as questões da utilização da água.
Na actualidade importa, de facto, garantir que a água é bem utilizada e muito principalmente que são convenientemente preservadas as reservas existentes.
As tecnologias disponíveis permitem garantir o uso racional deste bem tão precioso tornando-se urgente assegurar a sua correcta aplicação pelo que me parece importante promover, em todo o Mundo, políticas públicas que, claramente, incentivem a utilização dessas tecnologias.
A saúde do Planeta é da nossa responsabilidade mas também é essencial promover a produção de alimentos que assegurem a alimentação dos milhões de habitantes que ainda hoje têm fome.
É possível conciliar a produção de alimentos com a preservação do espaço em que essa actividade decorre mas para que tal seja realizado de forma generalizada torna-se necessário aumentar a consciência em torno deste assunto.
O meu agradecimento pelo contributo que o artigo dá a este assunto.
José Regato
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