Dark House: Manejo x desempenho frente ao sistema tradicional
Publicado:13 de abril de 2009
Por:Bernardo B. Gallo, Médico Veterinário. Gerente Coorporativo de Fomento. Globoaves Agro Avícola Ltda.
Uma tecnologia mais recente em frangos de corte no Brasil, o sistema “Dark House” já é utilizada a muito tempo em galpões de matrizes, e em outros países já se usa esta tecnologia há vários anos para aves de corte. Poucas empresas brasileiras trabalham com aviários Dark House para a produção de frangos, tecnologia esta que permite a condução de lotes com luminosidade controlada, permitindo uma maior densidade de aves por m² de galpão, mantendo as aves mais calmas, evitando assim dermatoses. Num ambiente controlado do início ao final do lote, permitindo uma menor conversão alimentar e melhor GPD, trazendo com tudo isso um melhor resultado zootécnico e maior retorno financeiro à empresa e produtores. A maioria destes benefícios está relacionada com o menor gasto de energia para a manutenção nas aves criadas no “Dark House”, disponibilizando esta energia para crescimento. Leeson et al.. (1997), demonstraram a distribuição de nutrientes para o crescimento versus manutenção.
Proporção de nutrientes para crescimento versus manutenção (Leeson et al, 1997)
Semana
Manutenção
Crescimento
1 2 3 4 5 6 7 8
20% 30% 40% 50% 60% 70% 75% 80%
80% 70% 60% 50% 40% 30% 25% 20%
Resultados obtidos nos EUA:
Melhor conversão alimentar = Redução de 50 a 90 gramas
Maior ganho de peso = Redução de 3 a 5 dias para o abate
Mortalidade = Redução de 1 a 2%
Novas tecnologias têm sido importadas dos mais diversos países e aplicadas no Brasil com o mesmo conceito em que elas foram desenvolvidas, no entanto, em realidades, muitas vezes, completamente diferentes, como, por exemplo, diferenças climáticas extremas. Sendo assim, muitos projetos novos acabam não obtendo sucesso por não estarem adaptados a estes desafios. Para tanto, precisamos investir um determinado tempo e uma série de ajustes que farão com que consigamos obter os mesmos resultados que nos motivou a adotar este nova tecnologia. Após anos de estudos e adaptações tanto em nível estrutural como em nível de manejo de criação das aves, hoje conseguimos obter resultados iguais ou superiores aos obtidos nos Estados Unidos.
“O sistema dark house é utilizado com sucesso em mais de duzentas granjas avícolas do Paraná, contribuindo para melhor conforto as aves. Com menos estresse as aves se machucam menos e tem um desgaste menor” (Domingos Martins, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do estado).
1. Características estruturais e manejos fundamentais para um bom funcionamento dos galpões escuros.
Sistema de iluminação
Deverão ser usadas lâmpadas incandescentes de 60 watts, pois permitem que seja regulada a intensidade da luz. Já existem controladores de intensidade de luz (dimmer) para lâmpadas fluorescentes, mas a tecnologia ainda é inviável por seu alto custo.
Deverá ser colocada uma lâmpada a cada 5 metros de largura e 6 metros de comprimento do aviário, ou, uma lâmpada a cada 30m².
As lâmpadas deverão estar em linha reta.
É importante que existam chaves individuais a cada três lâmpadas para que o sistema se torne mais econômico até que toda área do galpão esteja disponível para as aves.
Deverá ser instalado o equipamento dimmer com potenciômetro que permite a regulagem da intensidade luminosa, juntamente com o equipamento rampa de retardo (instalado junto com o dimmer) que permite regular o tempo para que seja atingida a intensidade desejada, com isso, evitamos um choque de luminosidade sobre as aves.
Sempre fornecer bloco único de escuro, para evitar que as aves se arranhem quando as luzes são acesas, pois, nesse momento causa maior disputa por espaço nos comedouros. Simular o clarear do dia natural no mesmo horário diariamente.
Em aviários que não possuem light trap (armadilhas de luz) nas saídas de ar, nunca se deve trocar o dia pela noite, ou seja, fornecer escuro durante o dia e luz durante a noite, caso contrário, como não existe barreira a entrada de luz nas saídas de ar, haverá período contínuo de iluminação.
O uso de light trap em saídas de ar deve ser muito bem estudado, pois se não forem mensurados adequadamente ao número de exaustores, estas causarão restrição a velocidade de ar e o controle da ambiência será prejudicado. A melhor alternativa é que sejam instados os exaustores lateralmente no galpão, restringindo assim a área que a luminosidade consegue atingir.
O uso de pelo menos três divisórias no galpão é muito importante, elas evitam a migração das aves em função da luminosidade e da procura por melhor ambiência causando má distribuição das aves no galpão e perda de desempenho.
O uso de gerador, corretamente dimensionado, nos galpões Dark House, é fundamental. A falta de luz durante a criação de um lote pode ser trágica. Em casos de falta de luz, não havendo gerador, alguns manejos devem ser adotados para diminuição dos danos, como:
Abrir 30 cm de uma das laterais do galpão.
Abrir 30 cm da outra lateral do galpão.
Abrir as portas do galpão.
Abrir o restante das cortinas laterais de ambos os lados.
É fundamental que a intensidade de luz do galpão seja trabalhada corretamente e com intensidade bem baixa, caso contrário perde-se a principal atribuição de manejo que aviários Dark House podem fornecer.
Deve-se ter muito cuidado ao se mensurar a quantidade de lux dentro dos galpões, pois muitos aparelhos (luxímetros) não têm sensibilidade suficiente e acabam por nos mostrar que a luminosidade está muito baixa, no entanto, o galpão está praticamente claro. Uma boa medida para medirmos a luminosidade do galpão e através do feixe de luz produzido pela lâmpada. Este deve ser bem fraco e quando olhamos diretamente para a lâmpada não ficamos com a visão ofuscada. Quando entramos em um galpão com três lux, não devemos conseguimos enxergar por pelo menos 1 minuto. Após esse tempo, começamos a perceber a presença de luz e a movimentação das aves nos comedouros e bebedouros.
Sistema de ventilação em túnel (pressão negativa)
Os exautores devem estar dispostos na lateral do galpão, restringindo assim a área afetada pela entrada de luz. Devem ser dimensionados em quantidade suficiente para fornecerem, se necessário, até 3 metros/segundo de velocidade ar em momentos de picos de calor quando a aves estiverem na idade adulta.
As entradas de ar devem ser posicionadas nas laterais do galpão, sempre do mesmo tamanho, providas de painel evaporativo, a fim de, abaixar a temperatura do ar na entrada. Estas devem estar dimensionadas de acordo com a velocidade de ar requerida no galpão para não causar restrição de ventilação e conseqüente aumento de pressão.
A vedação do galpão é parte fundamental para que o sistema túnel funcione e que o aquecimento seja eficiente e sem perdas. Para tanto, todas as entradas falsas devem estar completamente fechadas e o ar somente deve entrar pelo painel evaporativo. As cortinas e forração devem ser laminadas.
O painel de controle é responsável por gerenciar o acionamento de todos estes equipamentos envolvidos na ventilação através do controle de temperatura e umidade. Devem conter no mínimo um canal de controle para cada exaustor, permitindo, assim, um controle da temperatura mais preciso e com pequena amplitude térmica. Deve ter dois ou mais canais para controle de nebulização, sendo um externo (painel evaporativo) e um interno (nebulizador). Controlar ventilação mínima por tempo; e corte por temperatura e umidade. Trabalhar com curva de temperatura em função da idade. Possuir controle da abertura e fechamento das cortinas laterais da entrada de ar. Deve ter alarme sonoro por temperatura máxima/mínima; por queda de energia; e por ausência de movimentação de ar.
Manejo de carregamento das aves
Outra grande vantagem do sistema de criação em galpões Dark House é um carregamento ou apanha das aves com muito mais eficiência e menores danos as aves. Por possuírem controle da luminosidade do galpão, é possível que as aves sejam carregadas praticamente no escuro, não causando amontoamento, arranhões e mortalidade. Ainda, o sistema permite que seja mantido o controle de ambiência e conforto térmico das aves, gerando menores perdas por estresse calórico.
Para melhores resultados, deve-se iniciar o carregamento pelo acesso condizente com a entrada de ar, para que não seja interrompido o sistema de ventilação negativa. Apenas na última carga, devemos carregar pelo acesso da saída de ar. Nunca se devem abrir as cortinas durante o carregamento das aves.
“Durante o carregamento, a iluminação deve ser diminuída para controlar a excitação e movimento das aves”. (Code of welfare, 2003)
Manejo de pesagem das aves
A pesagem é realizada com aves muito mais calmas sem causar arranhões e dermatose. O número de aves que podem ser pesadas é muito maior pelo fácil manejo que este galpão oferece, gerando, assim, uma média de peso mais confiável.
O uso de uma lanterna durante a pesagem se faz uma ferramenta importante para facilitar o manejo com as aves e o equipamento.
2. Vantagens de desempenho e viabilidade econômica
Dados comparativos de uma empresa brasileira no oeste que faz uso da tecnologia a 5 anos, desde 2004.
Através dos números, fica evidente que o grande ganho do Dark House consiste na menor Conversão Alimentar que o sistema proporciona. Sendo o custo da ração cerca de 70% do custo do frango vivo, o investimento nesta tecnologia torna-se viável economicamente pelo retorno que ela proporciona.
Outro grande ganho do sistema é um índice significativamente menor de condenação por dermatose provocada por arranhões.
“As perdas por condenações geram aproximadamente um déficit econômico de 70-80 milhões de dólares anualmente na indústria de frangos”. (Michael Czarick, 2002)
3. Vantagens competitivas de mercado
O bem-estar animal é um assunto de crescente importância no cenário avícola mundial. É cada vez maior a pressão dos consumidores, sobretudo dos europeus, para a elevação dos níveis e métodos de produção das empresas avícolas. Tudo para assegurar o respeito ao bem estar-animal das aves durante o processo de produção.
“Cortinas de lonas impedem a entrada de sol no aviário, repetindo o processo 24 horas por dia", explica a coordenadora da World Society for the Protection of Animals (WSPA), Charli Ludtke.
4. Conclusão
Os números apurados entre as integradoras do Brasil e de outros países nos mostram que o sistema de criação em Dark House é viável técnica e economicamente. O tempo nos mostrou que é possível adotar essa tecnologia fazendo alguns ajustes para nossas realidades de clima e manejos diferenciados, obtendo os mesmo resultados de desempenho.
A competitividade do mercado avícola nos levará a buscar, cada vez mais, novos índices de desempenho e custo que dependerão de inovações que são geradas continuamente.
Não somente para a integradora, mas também para o integrado, devido ao maior número de aves alojadas e melhores índices de desempenho, a remuneração do produtor aumenta, compensando os investimentos nesta tecnologia, mostrando o caminho a ser seguido para uma produção com mais qualidade e mais rentável a todos.
Prezados colegas, tema muito polêmico o Dark House, como expressou o professor Romão. Portanto, delongar em suposições e hiopóteses seria muito cômodo, uma vez que defendemos aquilo que acreditamos.
Embora a avicultura seja uma caixa de surpresas, nesses 20 anos em que convivo com ela, já vi e vivi de quase tudo. Creio que mudanças devem existir sempre buscando o equilíbrio, que na maioria das vezes deixamos para traz em busca de satisfação profissional ou até mesmo para contemplar o nosso ego, justificando em cima da ave tais procedimentos tecnológicos. Nos adequarmos ao modismo é talvez o maior prejuízo que a atividade traz embutido no âmbito de mudanças e adequações tecnológicas. Explico com a seguinte explanação. Sou hoje integrado de uma empresa integradora de aves em Goiás, ode tive o prazer de trabalhar por 15 anos e, afirmo que nem 60[percent] dos aviaários dessa integradora utilizam os recursos oferecidos pelos seus aviários que são evaporativos com pressão negativa. Como eles migraram dos galpões convencionais, como irão agora, migrar para outro sistema, se não conseguem extrarir benefícios e lucros do sistema que estão agora? A remuneração ofertada pela integradora muitas vezes não cobre os custos, e o integrado não consegue nem produzir algo mais, pois a mão-de-obra que opera os galpões são despreparadas demais. Creio que foi nesse aspecto que o colega Romão colocou seu ponto de vista. Por outro lado, ministro cursos de qualificação de mão-de-obra prestando serviços ao SENAR/AR-GO e acompanho em MIneiros-GO a implantação da criação de Perus. Quem conhece a região sabe que desafio é esse. Parafraseando o colega: criar perus no sul é fácil, quero ver aqui. Alusão as recomendações feitas pelo staf da empresa que não deram certo naquela região. Então senhores, antes de concluir, temos as exigências de mercados especiais, onde se fazem presentes as normas de ambiência e de bem estar animal, que complicam um pouco toda essa temática, que não tira o brilho da atividade, a comptência de todos os profissionais que militam na área, a busca contínua pelo melhor resultado, fazendo dessa atividade um exemplo de supereção e eficiência.
Srs. O assunto merece um apreço especial, em função da importância que passa a serfoco de discussão técnica. Todas as colocações que até então foramm feitas, se revestem de acuidade profissional, como o assunto assim o requer. Mas acredito que ainda, o caminho a ser percorrido é relativamente tortuoso e aspero. Afirmar que o sistema Dark House não tem volta, acredito que seria um entusiasmo técnico, mas recheado de coerência, a qual por sua vez apela para um pouco de paciência. Vamos a alguns tópícos: 1-Investimento fixo: Taxas alta, juros altos, prazos curtos, carência curtas, participação de capital própiro no investimento, acima de 25[percent] 2-Garantias hipotecárias: O aviário se já não está hipotecado, deverá sê-lo 3-Qual destes sistemas seria usado com mais propriedade: Green House? Blue House? Orange House? ou Dark House? 4-Garantia de remuneração maior para o avicultor que opera no sistema de integração e que adota o Sistema House, seja lá a cor que for 5-A Integradora não se responsabiliza em manter o preço por quilo vivo, praticado no dia da assinatura do contrato de fihnanciamento, até o último pagamento do financiamento. Não é solidária. Portanto se em um perído de 60 meses ( cinco anos) serão alojados 6 lotes/ano ou 30 lotes no período. Caso ocorra uma anormalidade no mercado, que hoje está praticando algo em torno de R$1,65 o quilo vivo e o avicultor passe a receber R$ 1.00 por quilo vivo de frango, já irá compometer seus resultados contratados, com agente financeiro. Ou que por motivos de mercado externo a Integradora, suspenda o alojamento por 3 lotes, de pintainhos de um dia. Como ficará o avicultor ante esta situação, se não tiver capital de reserva para pagar as parcelas do financiamento?
Como ficaria este particular, referente a Ambiência e ao Bem Estar Amimal, não só físico como psicológico.
Ambiência [Do fr. ambiance.] Substantivo feminino. 1. Meio material ou moral onde se vive meio ambiente. 2.Arquit. O espaço, arquitetonicamente organizado e animado, que constitui um meio físico e, ao mesmo tempo, meio estético, ou psicológico, especialmente preparado para o exercício de atividades humanas (*)( ambiente. (FERREIRA, 2004). (*) Adaptando para produção de aves de corte. Então pergunto. Como ficamos em relação ao Bem Estar Animal? E o estado Psicológico das Aves? Quem já trabalhou em hípicas ou jockey clubes por certo se deparou com anmias com TOC? Estes animais ficam andando de um lado para o outro. Porque? Por que ficam submetidos a um confinamento quase que total em espaço reduzido. O mesmo poderá ocorrer com as aves. Nada em absoluto substitui a luminosidade natural. No caso da adoção de um sistema Dark as aves não se movimentam muito. Outro fator a ser considerado.Como seria tratada o assunto Termografria?
Concluindo. Investimentos altos. Compromisso de compra e venda por parte do Integrador, pelo prazo do financiamento, para se adotar um sistema Dark. Ambiência. Bem Estar Animal. Seria ético e humano adotarmos estes procedimentos, para aumentar os rendimentos, em pequena monta para os avicultores e em grandes montas para os Integradores?
Atenciosamente. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal
A tecnologia avícola avança a passos largos em especial a voltada para os sistemas de alojamento de aves. Acredito ainda que a adoção deste sistema Dark House, ainda necessita de uma maior discussão, em especial a voltada para o Bem Estar Animal. Seria justo privar os frangos de uma luminosidade natural? Seria justo interferir na absorção pelos olhos e calota craniana, dos raios ultra violeta e infra-vermelhos, dentro da faixa de tolerência, que vai das 8,00 a 10,00 horas diariamente? Na realidade a adoção do sistema Dark House, priva os frangos assim criados, do minimum-minimorum de atividade natural. Acredito que se assim se manter estes avanços buscando maiores lucros e deixando de lado o Bem Estar Animal, em menos de uma década, teremos frangos flavorizados e temperados.
Atenciosamente. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
Caro Bernardo, parabéns pelo artigo abordando mais uma tecnologia a disposição de uma avicultura digna da primeira colocação no setor e, artigos como o seu, contribuem para essa realidade. Conheci o sistema Dark House em Campo Verde, na Sadia, em granja de matrizes. Recentemente em trabalho na Perdigão de Mineiros, na criação de Peus e na uinidade de Rio Verde, na recria de matrizes, voltei a ter contato com o sistema Dark House.
Prestando serviços na Qualificação de mão de obra grnajeira em projeto realizado em Itaberaí, pelo Senar-AR/GO, em parceria com a Associação de Avicultores de Itaberaí- AAVIR e o Sindicato Rural de Itaberaí, com a participação da empresa integradora Superfrango, analisei o programa de luminosidade adotado para o período e, não pode deixar de fazer um comparativo com o sistema Dark House, imaginando como o Dark poderia ser usado na avicultura de corte, como em matrizes.
Acredito ser necessário analisarmos com cautela esse e qualquer assunto relacionado com aumento de densidade, em relação ao seu custo, como relatado por um participante desse fórum e, não esquecermos que as novas normas de bem estar animal, que muitas vezes funciona como barreira protecionostas ao nosso maravilhoso mercado avícola, devem ser levadas em consideração no momento da decisão de uso da tecnologia.
Muito boa a materia sobre Dark House estou fazendo um TCC de engenharia de produção sobre este assunto, na região sul do Pais este sistema esta bem avancado na região de Criciuma Santa Catarina temos cerca de 60 aviarios desse em operação tamnho de 28 mts X 150 Mts.
Quanto ao rendimento do frango é bem superior ao tradicional, melhor GMD conversão alimentar entre outros, se alguem tiver mais informações sobre este manejo poderia postar aqui.
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Cassiano Marcos Bevilaqua
19 de enero de 2010
Prezado Dr Bernardo,
Parabéns pelo TEMA e pela excelente Palestra ministrada sobre este Tema no Congresso Brasil Sul de Avicultura em Chapecó. Com certeza esse Sistema não terá volta, só precisamos de tempo para que as Empresas aos poucos se adaptem ao novo Sistema, pois, eu creio que com Relação a questões de Bem Estar Animal se avaliarmos com critério, as Aves tem um conforto Térmico muito maior em um Dark House do que em Aviário Convencional, com isso , as Aves estão passando por menos estresse e sofrendo muito menos que em Galpões Convencionais, e isso justifica porque os animais tem melhor desempenho zootécnico, espressam muito melhor sua características genéticas. Não vejo motivos para termos problema com Bem Estar Animal, e se assim for, então será muito mais complicado em Reprodutoras que passam 22 semanas em aviários escuros com menos Luminosidade que frango de corte. Se isso viesse acontecer estaríamos perdendo todo o trabalho realizado por muitos anos pelos Geneticistas, e Bilhões de Dólares investidos até hoje em Melhoramento Genético. Mas com certeza isso não irá acontecer, e essa Tecnologia veio para ficar. Como toda Nova Tecnologia , de início tem seu Custo mais expressivo mas creio que isso vai ser reduzido aos poucos, e hoje já se paga com ganhos em resultados.
Bom dia, muito bom o artigo sobre Dark House e principalmente adoro debater problemas solucoes e novos lancamentos nesta area, pois temos que sempre procurar melhorar, e como sempre tudo depende de testes pois fica dificil apenas uma pessoa sozinha conseguir fazer todos os testes possiveis pois fica caro e nem todo mundo tem esta iniciativa, eu estou fazendo de tudop para melhorar o sistema o meu ainda esta em contrucao e tudo que eu vejo e consigo de novo que possa melhorar que nao seja algo tao absurdo de caro eu vou atraz conhecer e acabo instalando tb.
nao sou nem um PHD no assunto mas tento do meu jeito simples ir atraz conversar com quem entende e ir adquirindo experiencia no assunto e buscando solucoes mais eficientes. neste momento estou atraz de uma solucao em aquecimento do galpao para os primeiros dias de vida dos pintainhos. estou analizando entre o custo e beneficio do aquecedor a gaz a lenha ou nao sei se vou encontrar, como um amigo aqui do engormix disse usar a energia solar nao sei se conseguirei converter a energia solar aquecendo a agua para aquecer o ambiente ainda nao encontrei nada a respeito se alguem ai por obsequio topar debater este assunto estou disposto a conversar e a tentar solucoes para melhorar e se alguem quiser visitar o meu sistema a qq momento estou de portas abertas ok pois da mesma forma que precisei e preciso de ajuda de terceiros pode ter certeza que numca fecharei as portas para ninguem.
abracos
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