Importância da utilização de enzimas exógenas na ração de aves

Assunto de interesse e muito bem revisado. Entretanto temos algumas considerações a fazer. PRIMEIRO: não me parece correto afirmar que as aves não não tem capacidade de utilizar o acido fítico. Assim como os suínos, as aves apresentam atividade de FITASE na mucosa intestinal, o que possibilita a digestibilidade de até, aproximadamente, 30% do acido fítico. SEGUNDO: - QUANTO AS CARBOIDRASES -a digestão do amido não ocorre todo no duodeno das aves , como relatado. Lembrar que esse segmento intestinal não representa mais que 3 a 4% do intestino. -A amilase não é a principal mais sim a única enzima pancreática que hidrolisa o amido.- Os PNAS, nem sempre aumentam a viscosidade, como foi descrito. - como os autores afirmaram corretamente,que o milho e o farelo de soja são os principais componentes das rações utilizadas no Brasil, deveria ter sido considerado as características especificas da fibra da soja ,que é caracterizada pela presença significativa de galactomananos, que são substrato que influenciam negativamente a microbiota. Assim faltou fazer consideração as enzimas como galactosidases e mananases. TERCEIRO:- QUANTO AS PROTEASES :- a lectina por ser normalmente sensível ao calor , não constitui problema nos produtos da soja processados. Os autores deixaram de fazer considerações sobre os fatores alergênicos da soja, como a glicinina e a beta conglicinina , que são presentes em maior quantidade no farelo de soja , comparativamente a soja extrusada , micronizada etc. Minhas colocações visaram simplesmente colaborar com os autores para melhoria da revisão que foi bem apresentada.