Há perspectiva de aumento na produção de glicerina bruta no Brasil e este alimento pode ser utilizado em rações para aves que, normalmente, passa pelo processo de peletização. Assim sendo, objetivou-se avaliar o desempenho de frangos de corte na fase pré-inicial (1 a 7 dias) alimentados com rações peletizadas/trituradas ou fareladas com a inclusão de níveis crescentes de glicerina bruta. O delineamento experimental utilizado foi em blocos (peso) casualizados com 8 tratamentos e 8 repetições de 25 aves por unidade experimental, de acordo com um arranjo fatorial (2 processamentos X 4 níveis de glicerina bruta: 0, 4, 8 e 12%). Todas as dietas foram formuladas para atender as mesmas exigências. As rações foram trituradas após passarem pela peletização. Aos 7 dias foi avaliado o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar. Houve efeito significativo de processamento com as aves consumindo mais ração peletizada e ganhando mais peso, além de obterem melhor conversão alimentar. A glicerina bruta melhorou linearmente o ganho de peso e a conversão alimentar. Contudo, houve interação de níveis de glicerina com o processamento para a variável conversão alimentar, sendo que o incremento de glicerina bruta melhorou a conversão com o uso de dietas fareladas, o que não foi verificado com o uso de dietas peletizadas. A peletização e a glicerina bruta melhoram o desempenho de frangos de corte na fase pré-inicial.
Palavras-Chave: glicerina bruta, peletização, farelada, frangos de corte
Quero parabenizar a EMBRAPA e a equipe de pesquisadores pelo interessante tema pesquisado. Como consultor, na área de processamento de rações, tenho sido questionado sobre o tema e com satisfação vi este artigo publicado, que foi muito conclusivo. Sabe-se da importância da peletização e os impactos de custos e benefícios. O processo tem especial importância nas dietas pré iniciais e iniciais, pois sabe-se que o desempenho positivo nos primeiros dias de vida impactam toda a vida do animal. Reforçamos o alerta para uma redução da fluidez da ração.
Parabéns.
Antonio A. Klein - Agropec Consultoria Ltda.
Oi, moro em uma região produtora de arroz em Camaqua, RS, e tenho visto grande moagem de casca na região e questionando para onde vai tanta casca soube que é para misturar na formulação de ração, acho que se é verdade as rações não deveriam ser tão caras.