Explorar

Comunidades em Português

Anuncie na Engormix

Agronegócio não esboça sinais de melhora

Publicado: 23 de junho de 2009
Por: Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, Ph.D; Arlei Luiz Fachinello, Dr.; Adriana Ferreira Silva, Ms. Equipe Cepea. Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea), da Esalq/USP, com o apoio financeiro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), decresceu 0,13% em março, seguindo a trajetória de queda iniciada em janeiro. O agronegócio nacional fecha o primeiro trimestre com recuo de 0,53%. (Ver Figuras 1 e 2 e Tabela 4).
Do lado da agricultura, os segmentos de Insumos e Básico foram os mais sacrificados, acumulando no ano queda de 0,88% e de 0,56%, respectivamente. A agroindústria processadora também segue em dificuldade; entretanto, acumula menor recuo (taxa de 0,02% no mês e -0,06% no ano). O segmento da Distribuição registrou queda de 0,15% em março, acumulando no primeiro trimestre retração de 0,61%.
A pecuária fechou o mês com expansão de 0,17%, com o que acumulou nos três primeiros meses crescimento de 0,16%. Tal resultado deveu-se ao bom desempenho do segmento de Básico* - devido ao maior nível dos preços da carne bovina e do frango, quando comparado ao mesmo período do ano anterior - e ao ganho de ritmo no segmento dos Insumos. A Distribuição cresceu 0,15% no mês. Já a Indústria recuou 0,09% em março, acumulando no ano retração de 0,94%.
Agronegócio não esboça sinais de melhora - Image 1
Figura 1 - Taxas de crescimento no mês de março de 2009 (%)
Fonte: Cepea-USP e CNA
*Nota: Em função de as estatísticas de volume de produção da pecuária para 2009não terem sido divulgadas até o fechamento deste relatório, não foi possível considerá-las no cálculo do PIB de março. Desta forma, foram avaliadas apenas variações de preço no segmento primário da pecuária. Dados consolidados constarão de relatórios futuros.
Agronegócio não esboça sinais de melhora - Image 2
Figura 2 - Taxas de crescimento acumuladas em janeiro a março de 2009 (%)
 Fonte: Cepea-USP e CNA
INSUMOS CONTINUAM EM QUEDA 
Depois do acelerado crescimento de preços em 2008, o segmento de Insumos, vem, ao longo de 2009, registrando seguidas quedas. Em março, o segmento decresceu 0,49%, acumulando no primeiro trimestre recuo de 1,16%.
Na agricultura, os Insumos apresentaram a maior queda dentre os segmentos do setor: taxa de -0,88% em março e de -1,88% no ano. Na pecuária, o segmento mantém padrão oscilatório. Depois de recuar 0,09% em fevereiro, os insumos pecuários voltaram a crescer em março (+0,17% no mês), acumulando no trimestre expansão de 0,08% (Ver Tabela 4).
O volume comercializado de fertilizantes continuou caindo e os preços desaceleraram. Até março, o preço real registrou crescimento de 11,42% a.a. (ou seja, março/09 a março/08), já seu volume retraiu 18,50% a.a. - em fevereiro, estes números foram de +17,62% e -17,92%, respectivamente. Os combustíveis seguiram recuando em volume (-1,58% a.a. em março e -2,95% a.a. em fevereiro), enquanto seus preços avançaram 2,26% a.a. em março, contra +2,10% a.a. em fevereiro. No caso das rações, enquanto seus preços seguiram em queda (taxa de -5,33%), seu volume acelerou (taxa de +2,13% a.a.) - em fevereiro, estas taxas haviam sido de -6,18% e +0,04%, respectivamente.
TERCEIRO MÊS DE QUEDA AMPLIA RECUO DENTRO DA PORTEIRA
 As atividades dentro da porteira do agronegócio completam o primeiro trimestre de 2009 com retração: 0,20% no mês e 0,77% no ano. Tal resultado deveu-se ao desempenho ruim do segmento primário da agricultura, que ao longo de 2009 acumula consecutivas quedas: decresceu 0,56% em março - em fevereiro, o recuo foi de 0,54% e em janeiro, de 0,81% -, elevando para 1,90% a retração no ano.
Reflexo da diminuição no volume médio anual (queda de 3,98% a.a.) e dos preços reais (taxa de -3,75% a.a.), o faturamento médio das lavouras segue 2009 em queda: taxa de -7,37% a.a. (considerando março/2009 a março/2008). Veja na Tabela 1 as perspectivas das atividades agrícolas para 2009, tomando como base as estimativas de safra anuais e , em relação ao mesmo período de 2008.
Os destaques dentre as atividades agrícolas são: o amendoim, arroz, batata, cacau, café, mandioca e tomate, todos com bom desempenho em preços - comparando-se o primeiro trimestre deste ano ao mesmo período de 2008 - Apesar desta boa performance, o café e o tomate registram queda em seus volumes. A cebola, feijão, laranja, milho, trigo e uva registram queda de preços, sendo que o milho e o trigo também sofrem recuo em volume.
Tabela 1. Variação do volume e dos preços das Lavouras (%aa) - mar/2009 a mar/2008
Valor
Preço
Quantidade
Algodão em caroço
-23,39
-1,85
-21,94
Amendoim em casca
30,49
35,73
-3,86
Arroz em casca
41,90
33,59
6,21
Banana
-5,07
-5,44
0,39
Batata inglesa
3,41
9,21
-5,31
Cacau
29,44
25,51
3,13
Café em coco
-2,94
14,25
-15,04
Cana-de-açúcar
3,33
-0,60
3,95
Cebola
-11,23
-16,21
5,93
Feijão
-18,35
-25,62
9,78
Fumo em folha
-2,75
-2,03
-0,73
Laranja
-8,22
-8,77
0,60
Mamona
-48,51
-31,46
-24,88
Mandioca (raiz)
21,72
17,75
3,38
Milho
-35,21
-26,05
-12,40
Sisal
-15,34
-16,75
1,69
Soja
-4,87
-0,91
-4,00
Tomate
3,17
14,85
-10,17
Trigo em grão
-30,20
-19,64
-13,14
Uva
-41,44
-39,52
-3,17
Média
-7,37
-3,75
-3,98
Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados do IBGE, Conab, IEA/SP, FGV e Seagri/BA)
Na pecuária, o segmento Básico registrou expansão de 0,28% em março, acumulando crescimento de 0,77% no ano. Embora positivo, este desempenho mostra-se modesto comparado à expansão de 0,93% registrada em março de 2008.
No mês corrente, o faturamento médio dos pecuaristas (dentro da porteira) cresceu 3,10% a.a. (considerando março/2009 a março/2008). A bovinocultura de corte mantém-se em destaque, registrando a maior expansão de preço (8,46% a.a.). O preço real das atividades de frango também cresce, porém, mais devagar (4,48% a.a.). Já a produção de leite, ovos e suínos passa por dificuldades, registrando taxas anuais negativas de 6,18%, 4,64% e 3,73%, respectivamente.
Veja na Tabela 2 o crescimento dos preços reais e do valor do faturamento das atividades da pecuária para 2009, em relação ao mesmo período de 2008.
Tabela 2. Variação do volume e preços da Pecuária (%aa) - mar/2009 a mar/2008
Valor
Preço
Quantidade1
Boi gordo para corte
8,46
8,46
0,00
Frango/galinha para corte
4,48
4,48
0,00
Leite
-6,18
-6,18
0,00
Ovos
-4,64
-4,64
0,00
Suíno para corte
-3,73
-3,73
0,00
Média
3,10
3,10
0,00
Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados da CNA e FGV)
1. Dados ainda não disponíveis para 2009
NÚMEROS MODESTOS E INSTÁVEIS MARCAM A AGROINDÚSTRIA
O segmento industrial do conjunto do agronegócio ficou estagnado em março. Dados os recuos de janeiro e fevereiro (0,05% e 0,15%, respectivamente), o resultado do primeiro trimestre do ano é de retração de 0,20%.
A seqüência de quedas na agroindústria de processamento animal vem pesando no desempenho fraco do segmento. No ano, a indústria de base pecuária acumula retração de 0,94%. A agroindústria vegetal, por sua vez, não tem apresentando padrão definido, oscilando de pequenas quedas a ligeiros aumentos. Em março, o segmento cresceu apenas 0,02% (em fevereiro caiu 0,08% e em janeiro ficou estagnado). No acumulado no ano o recuo é de 0,06%.
Dentre as dez indústrias consideradas no segmento, apenas as indústrias de elementos químicos, beneficiamento de produtos vegetais e açúcar apresentaram taxas positivas em março (Tabela 5). Puxada pelo bom desempenho de seus preços, a indústria de açúcar segue como destaque de 2009, registrando o maior crescimento no trimestre (6,31%). Todas as demais indústrias de base agrícola enfrentam dificuldades, seja em seus preços ou nos volumes comercializados.
Veja na Tabela 3 as taxas de crescimento ao ano (março/2009 a março/2008) do volume e dos preços das agroindústrias que compõem o agronegócio.
Tabela 3. Variação do volume e preços da Agroindústria (%aa) - mar/2009 a mar/2008
Valor
Preço
Quantidade
Madeira  e Mobiliário
-9,19
0,04
-9,23
Celulose, Papel e Gráfica
-3,41
-5,38
2,12
Elementos Químicos
13,51
2,26
11,00
Têxtil
-8,14
-3,71
-4,60
Vestuário
-2,22
-0,90
-1,33
Café
-4,97
-8,38
3,73
Beneficiamento de Produtos Vegetais
-2,33
0,67
-3,56
Açúcar
27,72
36,02
-6,10
Óleos Veg.
-13,44
-13,86
0,58
Outros Alimentos
-2,50
-2,65
0,11
Calçados
-22,36
-14,94
-7,81
Abate Animais
0,96
1,17
-0,12
Laticínios
-6,60
-6,75
0,16
Fonte: Cepea/USP e CNA (elaborado a partir de dados do IBGE e FGV)
A indústria de base pecuária decresceu pela terceira vez consecutiva (-0,09%), acumulando no trimestre a maior queda dentre os segmentos do setor (-0,94%).
As indústrias de calçados e laticínios seguiram trajetória decrescente em março, porém em menor ritmo. Em ambos os casos, o forte recuo de preços foi responsável por tal resultado. A indústria de calçados também sofreu retração em seus volumes, agravando ainda mais seu desempenho (Tabela 3). Em sentido contrário, a indústria de abate cresceu 0,39% neste mês, acumulando no ano a única expansão da indústria de processamento animal: 0,24%.
O segmento de distribuição do agronegócio decresceu 0,06% em março, taxa inferior à observada em janeiro e fevereiro, quando o segmento recuou, em ambos os meses, 0,18%. No ano, o segmento acumula retração de 0,42%. A distribuição do agronegócio da agricultura teve queda de 0,15% no mês, ampliando para 0,61% a taxa acumulada no trimestre. Por outro lado, o segmento de distribuição da pecuária cresceu 0,15%, mas, no ano, frente aos recuos dos meses passados, mantém-se estagnado.
CONCLUSÕES:
O agronegócio nacional fecha o primeiro trimestre de 2009 com retração de 0,53%, resultado do recuo da agricultura e do modesto avanço da pecuária. O segmento de insumos segue revertendo a forte expansão do ano passado. A agroindústria quase não sai do lugar. Enfim, todos os elos da cadeia do agronegócio andam para trás.
No agronegócio da agricultura, a queda vai se agravando; levando a retração também dos insumos e da agroindústria. Até o momento, portanto, não é palpável o efeito das políticas de crédito adotadas pelo governo.
No agronegócio pecuário não se observa retração graças ao crescimento dos preços de bovinos e aves. A agroindústria se retrai à medida que a indústria de calçados marcha acelerada para trás.
Até março, portanto, tudo indica um desempenho pífio do agronegócio em 2009. Abalados pela crise financeira que alcançou também o Brasil, a reação dos agricultores foi reduzir a produção de quase 4% em relação a 2008, fato que se agravou com o tombo dos preços, também próximo dos 4%. Evidentemente os insumos refletem esse mesmo quadro. Na pecuária são os preços que garantem algum avanço. A agroindústria também vai com dificuldade. Apenas o segmento sucroalcooleiro mostra firmeza; o de abates de animais segue bem devagar; os demais segmentos repetem o toque de recolher.
A economia brasileira, atingida pela crise, provavelmente não vai crescer, podendo na verdade recuar. O mercado externo, com crescimento não desprezível da China e de outros parceiros comerciais, parece começar a destravar, evidentemente dentro dos limites que um mercado financeiro desestruturado permitir. Grãos e carnes poderão experimentar melhorias moderadas ainda no decorrer deste ano. A eles provavelmente poderá se juntar o setor sucroalcooleiro. Ao fim e ao cabo, quando a crise amenizar, o cenário do agronegócio poderá não mostrar grandes mudanças; mais do mesmo é o que se pode ver por enquanto. 
Tabelas
Tabela 4 - Variação mensal PIB do agronegócio nacional  (%)
 
 
AGROPECUÁRIA
2008/2009
Insumos
Básico(A)
Indústria
Distribuição
Agronegócio
 
 
 
 
 
Global(B)
Março
1,93
1,63
0,42
0,73
0,98
Abril
2,01
1,59
0,44
0,75
1,00
Maio
2,31
1,74
0,27
0,66
0,99
Junho
2,22
1,65
0,06
0,56
0,86
Julho
1,79
1,22
0,53
0,67
0,89
Agosto
1,29
1,17
-0,54
-0,08
0,25
Setembro
1,16
1,07
-0,01
0,25
0,49
Outubro
0,58
0,64
-0,96
-0,46
-0,21
Novembro
0,33
0,53
-0,48
-0,21
-0,03
Dezembro
-0,51
0,18
-0,46
-0,29
-0,24
Janeiro
-0,20
-0,38
-0,04
-0,18
-0,19
Fevereiro
-0,47
-0,20
-0,14
-0,18
-0,21
Março
-0,49
-0,20
0,00
-0,06
-0,13
Acum. no Ano (2009)
-1,16
-0,77
-0,18
-0,42
-0,53
Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária.
 
AGRICULTURA
2008/2009
Insumos
Básico(C)
Indústria
Distribuição
Agronegócio
 
 
 
 
 
Global(D)
Março
2,33
2,16
0,44
0,79
1,07
Abril
2,43
2,01
0,44
0,78
1,05
Maio
2,73
2,13
0,24
0,60
0,98
Junho
2,78
2,05
-0,03
0,41
0,81
Julho
2,12
1,44
0,56
0,67
0,93
Agosto
1,50
1,34
-0,60
-0,29
0,11
Setembro
1,45
1,18
-0,06
0,04
0,38
Outubro
0,86
0,55
-1,10
-0,86
-0,47
Novembro
0,50
0,32
-0,51
-0,43
-0,20
Dezembro
-0,47
0,03
-0,52
-0,51
-0,39
Janeiro
-0,32
-0,81
0,00
-0,25
-0,29
Fevereiro
-0,69
-0,54
-0,08
-0,21
-0,28
Março
-0,88
-0,56
0,02
-0,15
-0,25
Acum. no Ano (2009)
-1,88
-1,90
-0,06
-0,61
-0,82
Obs.: (C) Somente a agricultura; (D) Todo o Agronegócio da Agricultura.
 
PECUÁRIA
2008/2009
Insumos
Básico(E)
Indústria
Distribuição
Agronegócio
 
 
 
 
 
Global(F)
Março
1,30
0,93
0,33
0,58
0,77
Abril
1,33
1,05
0,46
0,70
0,88
Maio
1,63
1,22
0,45
0,80
1,02
Junho
1,29
1,12
0,62
0,91
1,00
Julho
1,23
0,91
0,35
0,68
0,80
Agosto
0,92
0,92
-0,19
0,42
0,59
Setembro
0,67
0,92
0,33
0,73
0,73
Outubro
0,10
0,78
-0,07
0,45
0,44
Novembro
0,03
0,83
-0,27
0,31
0,38
Dezembro
-0,58
0,39
-0,10
0,21
0,12
Janeiro
0,01
0,22
-0,32
-0,03
0,03
Fevereiro
-0,09
0,27
-0,53
-0,12
-0,03
Março
0,17
0,28
-0,09
0,15
0,17
Acum. no Ano (2009)
0,08
0,77
-0,94
0,00
0,16
Obs.: (E) Somente a pecuária; (F) Todo o Agronegócio da Pecuária.
 
Fonte: CEPEA-USP e CNA
 
 
 
 

Tabela 5 - Variações Mensais e Acumulada no ano (%) da Agroindústria 2009
 
INDÚSTRIA
2008/2009
Madeira e
Celulose, Papel
Elementos
Têxtil
Vestuário
Café
 
Mobiliário
e Gráfica
Químicos
 
 
 
Março
-0,21
-0,15
1,47
-0,43
-0,28
0,98
Abril
-0,08
-0,19
1,39
-0,39
0,00
0,93
Maio
-0,56
-0,28
1,43
-0,93
-1,05
0,25
Junho
-0,37
-0,70
0,78
-1,10
-1,06
-0,66
Julho
-1,02
-0,75
3,40
-0,82
-0,92
-0,56
Agosto
-1,30
-0,52
0,30
-0,97
-1,12
-0,48
Setembro
-0,53
0,97
0,57
-0,73
0,06
-0,06
Outubro
-1,42
0,39
-1,53
-1,43
-1,32
-1,00
Novembro
-1,47
0,34
0,48
-1,59
-1,51
-0,74
Dezembro
-1,86
-0,20
1,48
-2,06
-0,92
0,12
Janeiro
-0,58
-0,16
1,10
-0,56
-0,22
-0,24
Fevereiro
-1,04
-0,31
0,91
-0,84
-0,31
-0,47
Março
-0,78
-0,39
1,17
-0,71
-0,03
-0,57
Acum. no Ano (2009)
-2,38
-0,86
3,22
-2,10
-0,56
-1,27
 
 
 
 
 
 
 
INDÚSTRIA
2008/2009
Beneficiamento
 Açúcar
Óleos
Outros
Calçados
Abate de
Laticínios
 
de Produtos Vegetais
 
Vegetais
Alimentos
 
Animais
 
Março
-0,79
-2,92
3,58
1,01
-0,55
0,24
0,99
Abril
-0,81
-2,41
3,75
0,90
-0,70
0,30
1,42
Maio
-1,64
-2,10
3,32
1,13
-1,13
0,48
1,14
Junho
-1,37
-2,36
3,13
0,69
-1,53
1,05
0,68
Julho
-1,20
1,23
2,36
0,75
-1,33
0,94
-0,24
Agosto
-2,99
-1,72
1,04
0,13
-1,74
0,76
-1,67
Setembro
-1,74
-2,19
0,60
0,07
-1,12
1,37
-1,48
Outubro
-2,07
-4,30
0,21
-0,89
-3,10
0,94
-1,13
Novembro
-1,47
2,19
-0,08
-0,99
-3,23
0,32
-0,41
Dezembro
-1,19
0,12
-0,90
-1,37
-2,13
0,53
-0,80
Janeiro
-0,59
1,42
-0,42
-0,25
-2,07
0,03
-0,46
Fevereiro
-0,08
2,20
-1,03
-0,28
-2,39
-0,19
-0,63
Março
0,08
2,56
-2,13
-0,11
-1,80
0,39
-0,61
Acum. no Ano (2009)
-0,59
6,31
-3,54
-0,63
-6,13
0,24
-1,69
Fonte: CEPEA-USP e CNA
 
 
 
 
 
Tópicos relacionados:
Recomendar
Comentário
Compartilhar
Profile picture
Quer comentar sobre outro tema? Crie uma nova publicação para dialogar com especialistas da comunidade.
Usuários destacados em Agricultura
Fernando Federico Martínez
Fernando Federico Martínez
INTA Argentina
INTA Argentina
Argentina
Silvina Stewart
Silvina Stewart
INIA Uruguay
INIA Uruguay
Uruguai
Juan José Bologna
Juan José Bologna
Barenbrug Palaversich
Otro
Argentina
Junte-se à Engormix e faça parte da maior rede social agrícola do mundo.