As cotações do milho e da soja avançaram com as especulações de que o relatório do governo dos EUA hoje revise para baixo a produção mundial de grãos por causa do clima seco na Argentina e no Brasil.
A queda na produção de soja na América do Sul podem elevar o consumo nos EUA, segundo demonstrou uma pesquisa da semana passada. O motivo seria o clima quente e seco que atingiu o milho na Argentina e Brasil, maiores exportadores mundiais, depois dos EUA. O cenário deverá persistir até 17 de fevereiro e causar mais prejuízos, disse Mike Tannura, meteorologista da T-Storm Weather , em Chicago.
"O medo no mercado é de que as colheitas estão diminuindo e as chuvas da semana passada não estabilizaram o rendimento", disse Tim Hannagan, importante analista de grãos na Alaron Trading, em Chicago. "As colheitas menores poderão conduzir a exportações maiores dos EUA , o que irá contrabalançar o uso doméstico mais lento."
O milho com entrega em março avançaram 0,06%, para US$ 3,7750 o bushel, na Bolsa de Mercadorias de Chicago, o terceiro ganho seguido. O milho avançou para um recorde de US$ 7,9925 em 27 de junho.
Os contratos da soja para maio avançaram 0,15% , para US$ 10,0750 o bushel, quarto ganho em sequência. Os exportadores dos EUA divulgaram vendas de 120 mil toneladas de soja para a China, maior comprador mundial, e de 100 mil toneladas de milho para a Coréia do Sul , informou o Departamento de Agricultura dos EUA, ontem.