Brasil - RS exporta 693,9 mil toneladas de carne de frango em 2007
Publicado:11 de fevereiro de 2008
Fonte :Fróes, Berlato Associadas
No ano passado, a comercialização de inteiros, cortes e industrializados para os mercados interno e externo totalizou 1.077.948 toneladas
As exportações gaúchas de carne de frango totalizaram US$ 1.236,68 bilhão em 2007 com a comercialização 693.983 toneladas de frangos inteiros, cortes e industrializados. Segundo os dados da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), houve um aumento de 5,30% no volume e de 58,89% na receita em comparação com o desempenho de 2006.
A principal empresa exportadora entre as associadas à Asgav é a Doux Frangosul com uma participação de 55,31%, seguida pela Perdigão unidade Serafina Correa com 9,37% e pela Perdigão unidade Marau com 8,83%. O ranking das maiores avícolas em vendas gerais, incluindo mercado interno, é também liderado pela Doux Frangosul com 43,71%, ficando a Penasul Alimentos com 8,84%, a Eleva Alimentos com 8,53% e Aurora Alimentos com 6,58%.
O desempenho do setor ano passado demonstra que teve início o processo de recuperação, com as empresas adequando a produção à demanda houve também a elevação de preços no mercado internacional.
O Rio Grande do Sul tem uma parcela de 26,77% nas exportações brasileiras - que totalizaram US$ 4.619,6 bilhões em 2007 – e de 21,1% no volume – o País exportou 3.287 milhões de toneladas em 2007.
A Asgav informa que o volume de abates foi de 698.827 cabeças no ano passado, registrando uma evolução de 16,18% em relação a 2006, enquanto a produção chegou a 1.067.488 toneladas com um aumento de 15,05%. O alojamento de pinto de corte apresentou uma evolução de 20,18% sobre 2006 e ficou em 733,6 milhões de cabeças.
Entre inteiros, cortes e industrializados, a comercialização totalizou 1.077.948 toneladas: 383.965 toneladas no mercado interno e 693.983 toneladas no exterior. No mercado interno, a venda para outros estados somou 156.637 toneladas.
A avicultura gaúcha busca recuperar os expressivos prejuízos de 2006 e espera ter condições de competitividade e isonomia fiscal para manter sua atividade no Estado, gerando em torno de 1 milhão empregos e atividade para mais de 9.500 famílias de produtores integrados.
