EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE TULATROMICINA (DRAXXIN) EM LEITÕES REFUGOS NAS FASES DE CRECHE E CRESCIMENTO
quadro é decorrente de uma produção tecnificada, passando por constantes melhorias na nutrição,
genética, manejo e sanidade. Porém, esta modernização e intensificação aumentaram os desafios sanitários
nas granjas, favorecendo o surgimento das “infecções de rebanho” (1), destacando-se as patologias
respiratórias, cujos prejuízos determinam piora no desempenho, maiores condenações de carcaça e aumento
nos gastos com medicamentos (6). Neste sentido, a terapia antimicrobiana tem se apresentado como
essencial, além dos ajustes ambientais e de manejo (6). Entretanto, muitas drogas de eleição para o
tratamento/prevenção do quadro vêm se tornando ineficazes, principalmente por apresentarem resistência,
fruto do uso inadequado do princípio, associado ao curto período de proteção que imprimem. Diante disso,
têm sido crescentes os investimentos na pesquisa de novas moléculas antimicrobianas que possam
determinar resultados mais consistentes e formas de uso mais práticas. Assim, destaca-se a tulatromicina
(Draxxin), uma droga considerada como primeiro membro da família das triamilidas, desenvolvida para uso
exclusivo em medicina veterinária (4). A tulatromicina é administrada em dose única (2,5 mg/kg)
intramuscular, o que equivale a 1 mL do produto para 40 kg de peso vivo. É indicada na terapia contra
bactérias gram-negativas associadas com as doenças do complexo respiratório suíno (5). A tulatromicina
protege o suíno por até 15 dias, sendo classificada como uma droga de extra-longa ação, diferente dos
produtos convencionais ou de longa-ação apenas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do uso da
tulatromicina (Draxxin) em leitões refugos com sinais clínicos de acometimento respiratório em fase final de
creche e em início de crescimento sobre o desempenho zootécnico.