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Produção e qualidade da pastagem de Hemarthia altissima cv. Flórida em sistemas de produção de leite manejada com princípios agroecológico

Publicado: 4 de abril de 2011
Por: HANISCH, Ana Lúcia; MEISTER, Luís Augusto. (Epagri – Estação Experimental de Canoinhas)
Resumo 
O objetivo deste trabalho foi avaliar a gramínea perene Hemarthria altissima cv. Flórida sob pastejo, no período de março/2007 a janeiro/2008 em três propriedades leiteiras na região do Planalto Norte de SC. Foram utilizadas áreas de um ha em pastejo rotacionado com um dia de ocupação e 28 a 35 dias de descanso. Foram realizadas avaliações mensais da pastagem pelo método de dupla amostragem antes da entrada dos animais nos piquetes. A produção de matéria seca foi de 10,9, 14,9 e 18,5 t/ha, por propriedade, em oito meses de produção, sendo que a menor produção foi devido a um severo ataque de cigarrinha das pastagens. A distribuição estacional apresentou uma acentuada redução da produção de matéria seca nos meses de julho a outubro. A composição bromatológica apresentou valores médios anuais de 9,1% de  PB, 60,3% de  DIVMO e 33,2% de  FB. A avaliação participativa confirmou os dados observados neste experimento, sendo que a hemarthria cv Flórida pode ser indicada para uso em sistemas de produção de leite. 
Palavras-chave: Pastagem perene; gramíneas de verão; pesquisa participativa. 
Abstract
The objective of this work was to evaluate the perennial pasture  Hemarthria altissima  cv. Florida  under  grazing,  The experiment was lead in three farms properties in the years of 2007 and 2008 in the  North Plateau of Santa Catarina State.  Monthly evaluations of the pasture for the method of double sampling before the entrance of the animals in the poles had been carried through. The production of dry matter was of 10.9, 14.9 and 18.5 t/ha in eight months of production, in each farm, being that the lesser production had to a severe attack of Deois flavopicta. The production of dry matter presented reduction in the months of July up to October. The quality of pasture presented annual average values of 9.1% of crude protein, 60.3% of  digestibility and 33.2% of crude fiber. The participative evaluation confirmed the data observed in this experiment. The Hemarthria altissima cv Florida can be indicated for use in systems of milk production.
Keywords: perennial pasture; pasture of summer; participatory research 
Introdução
A Hemarthria altissima é uma pastagem perene de verão bem adaptada às condições de clima e solo de Santa Catarina (FLARESSO, et al., 2001). Apesar de existirem diversos cultivares, no Planalto Norte, a Epagri vem desenvolvendo pesquisas em propriedades desde 2005 com a cv. Flórida. Essa cultivar se caracteriza por sua facilidade de  implantação, aceitação pelo rebanho bovino e alta produção de pasto de qualidade. 
No Planalto Norte Catarinense, a produção leiteira era realizada predominantemente com o uso de silagem, ração e pastos anuais e havia uma grande demanda pelo desenvolvimento de novas estratégias de manejo alimentar, que buscassem redução de custo para o produtor, sustentabilidade ambiental e qualidade na alimentação para o rebanho.  Nesse sentido foi desencadeada uma ação integrada entre pesquisa-extensão e organizações da agricultura familiar da região, a partir de 2005, com apoio financeiro do MDA, sobre o uso de gramíneas perenes de verão no planejamento alimentar das propriedades com sistemas de produção leiteira (HANISCH e DALGALLO, 2008). 
Uma das premissas do projeto era de que a realização de pesquisa participativa era uma estratégia que tende a melhorar o planejamento, a condução, a avaliação, a interpretação dos resultados e a difusão do conhecimento gerado, inclusive a partir de critérios adotados com rigor metodológico. Seu uso implica em maior comprometimento dos vários segmentos envolvidos, além de promover a adoção ou não, quase imediata, dos resultados gerados. Assim, o presente trabalho faz parte da segunda fase dessa pesquisa, que teve por objetivo avaliar o desempenho produtivo da  pastagem Hemarthria cv Flórida com manejo agroecológico sob pastejo em propriedades rurais. 
Metodologia
Foram constituídas três unidades experimentais, sendo que cada unidade era composta por uma propriedade rural, selecionadas aleatoriamente entre propriedades que já estavam envolvidas na primeira fase  da pesquisa participativa. As propriedades  selecionadas localizavam-se nos municípios de Porto União, Major Vieira e Irineópolis no Planalto Norte Catarinense. As  áreas de um ha de hemarthria já estavam sob pastejo  háaproximadamente um ano. Algumas características químicas e físicas dos solos das áreas experimentais estão descritas na Tabela 1. Foram aplicados: 2 t/ha de calcário dolomítico, 0,4 t/ha de fosfato natural e 3 t/ha de cama de aviário (pH = 8,3; M.S. = 85,49%; N = 30,45 g/kg; P = 14,80 g/kg; K = 23,10 g/kg; Ca = 39,53 g/kg; Mg = 5,58 g/kg). A aplicação dos insumos foi realizada em cobertura, de uma  única vez, três meses antes do início do pastejo na  área. Na propriedade de Porto União, não foi utilizada cama de aviário, considerando-se que o teor de matéria orgânica já estava elevado.  
Produção e qualidade da pastagem de Hemarthia altissima cv. Flórida em sistemas de produção de leite manejada com princípios agroecológico - Image 1
As  áreas foram divididas em piquetes de acordo com o rebanho de cada propriedade, estabelecendo-se o critério de 50m²/animal/dia e foram utilizadas em sistema de pastejo rotacionado, com um dia de ocupação e 28 a 35 dias de descanso, de acordo com as estações do ano.  A cada 30 dias, aproximadamente, antes da entrada dos animais nos piquetes, foi amostrada uma  área de 2.000 m² através do método de Dupla Amostragem para determinação da produção de matéria seca (PRODMS), com dez amostras cortadas em quadros de 0,25 m² lançados aleatoriamente na  área e 40 estimativas visuais. Os cortes foram realizados a uma altura de 0,10 m do nível do solo. As amostras cortadas eram pesadas e levadas para estufa de circulação forçada de ar a 60ºC até peso constante, quando eram novamente pesadas para determinação do teor de matéria seca (MS).
Para determinação da composição bromatológica, foram utilizadas cinco  das dez amostras cortadas para a formação de uma amostra composta,  em cada corte. As amostras compostas foram enviadas para análise dos teores de MS, proteína bruta (PB), fibra bruta (FB) e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO).A avaliação participativa ocorreu com apoio do  "grupo gestor do projeto", formado  pelasfamílias envolvidas, técnicos da Epagri  e do Programa Microbacias II de SC e lideranças locais, que se reuniu uma vez em  cada propriedade,  durante o ano,  e desenvolviam atividades de avaliação do experimento através de métodos participativos (RUAS, 2006).  
Resultados e discussões
Foram observados efeitos da estação do ano sobre a composição bromatológica da pastagem (Tabela 2). Os maiores valores médios de PB (10,4%) e DIVMO (65,3%) foram observados nos cortes  realizados na primavera. Nas demais estações a concentração de PB foi acima do nível crítico de 7%, abaixo do qual o consumo voluntário da pastagem pelos animais pode ser comprometido. Os menores valores de PB e DIVMO observados no verão podem estar relacionados ao procedimento de épocas de corte fixadas em 28 dias, o que devido ao rápido aumento da MS deste período pode ter contribuído para a redução da PB. POSTIGLIONI (2000) avaliando  o  ganho de peso de novilhos em sete gramíneas de estação quente, com o uso anual de 300 kg da formula 10-20-10 obteve valores de PB e DIVMO para a  hemarthria cv. Flórida  em torno  de 12 e 70%, respectivamente, durante a estação da primavera. 
Produção e qualidade da pastagem de Hemarthia altissima cv. Flórida em sistemas de produção de leite manejada com princípios agroecológico - Image 2
A distribuição estacional da PRODMS da grama Hemarthria cv. Flórida submetida ao uso de insumos agroecológicos  (Figura 1) foi relativamente uniforme durante as estações de primavera-verão e outono, mantendo uma média de PRODMS acima de 2.000 kg de MS/ha/corte, totalizando produções  de 10,9, 14,9 e 18,5 t/ha, para cada uma das propriedades, respectivamente para Porto União, Major Vieira e Irineópolis, em oito meses de produção. BOTREL,  et al. (2002), avaliando 16 gramíneas de verão no Vale da Mantiqueira em SP com o uso de adubos sintéticos e aplicações anuais de 100 kg de N/hana forma de uréia, obtiveram resultados semelhantes com valores de 1.768 e 2.300 kg MS/ha, respectivamente, no inverno e verão.A produção de forragem obtida na propriedade do município de Porto União foi inferior às demais propriedades em virtude de um severo ataque da cigarrinha das pastagens (Deois flavopicta) que iniciou em janeiro de 2007 e se repetiu em novembro,  reduzindo significativamente as áreas de pastagem da propriedade. Este fenômeno não ocorreu ou ocorreu em menor intensidade nas demais propriedades, levando o  grupo gestor a fazer uma relação do ataque com o alto teor de matéria orgânica do solo (Tabela 1), alcançadocom o uso de mais de 80 m3/ha  de esterco líquido de suíno, aplicados um ano antes da implantação do experimento. Os resultados das avaliações participativas realizadas pelo grupo gestor do projeto reforçaram os resultados obtidos através das avaliações, indicando a grama Hemarthria altisssima cv. Flórida como alternativa para a produção de leite a base de pasto com manejo agroecológico. 
Produção e qualidade da pastagem de Hemarthia altissima cv. Flórida em sistemas de produção de leite manejada com princípios agroecológico - Image 3
Conclusões
A  Hemarthria altíssima  cv Flórida  com o uso de insumos agroecológicos em solos com níveis médios de fertilidade alcançou PRODMS  que variaram de 10  a 18  t/ha  em oito meses de crescimento, com qualidade não limitante ao consumo dos animais, podendo ser indicada como opção forrageira para sistemas de produção de leite.
Agradecimentos 
Ao MDA  - Ministério de Desenvolvimento Agrário pelo apoio;  às dez  famílias diretamente envolvidas, pela disponibilidade e envolvimento com o trabalho; aos escritórios municipais da EPAGRI, ao SINTRAF - Planalto Norte e à Casa Familiar Rural de M.Vieira. 
Referências
BOTREL, M.A. et al.  Potencial forrageiro de gramíneas em condições de baixas temperaturas e altitude elevada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 37, n. 3, p. 393-398, 2002. 
FLARESSO, J.A.; GROSS, C.D.; ALMEIDA, E.X. Produção e avaliação de gramíneas perenes de verão no A. Vale do Itajaí/SC.  Pesquisa Agropecuária Gaúcha,  Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 77 - 86, 2001.HANISCH, A.L.; DALGALLO, D. Avaliação participativa de métodos de estabelecimento e épocas de plantio da grama perene Hemarthria altissima cv. Flórida para o Planalto Norte Catarinense. In:  REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,  45., 2008, Lavras. Anais... Lavras: SBZ, 2008, CD-ROM.POSTIGLIONI, S. R. Avaliação de sete gramíneas de estação quente para produção de carne nos Campos Gerais do Paraná. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 35, n. 3, p. 631-637, mar. 2000.RUAS, E.D. et al.  Metodologia participativa de extensão rural para o desenvolvimento sustentável - MEXPAR. Belo Horizonte, 2006. 134p. 
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Autores:
Ana Lúcia Hanisch
Universidade Federal do Paraná - UFPR
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Augusto Jobim
Augusto Jobim
18 de agosto de 2011
Bom dia Ana, Obrigado pelo retorno. Onde encontro mudas da Hemarthria altissima cv. Flórida? Att. Augusto Jobim
Ana Lúcia Hanisch
Universidade Federal do Paraná - UFPR
18 de agosto de 2011
Bom dia, Augusto. Com relação ao frio, a hemarthria "queima" com as geadas, mas rebrota a partir do final de outubro. O importante é cuidar da fertilidade do solo para permitir que essa espécie perenize. O ideal é manter o pH em torno de 5 e a matéria orgânica acima de 3,5 ou mais. Não conheço pessoalmente cultivos em solos arenosos, mas tanto em arenosos quanto em argilosos, a maioria das forrageiras tem problemas de estabelecimento. O ideal em casos extremos é aumentar o teor de matéria orgânica nos primeiros 10 cm de profundida, pois isso contribui para a melhor estruturação física do solo e consequente desenvolvimento da forrageira. Isso é alcançada com o manejo piqueteado, adição de estercos (bovino, suíno ou aves) e introdução de leguminosas (ervilhaca, trevo branco aí no seu estado). A hemartrhia se reproduz por mudas, de forma que o ideal é você conseguir uma quantidade para fazer um viveiro aí na sua propriedade e depois expandir. Se recomenda a relação 1:10, ou seja, com 1.000m2 de viveiro é possível implantar 1ha de pasto. A Epagri distribui mudas de H. altissima cv. Flórida em pequenas quantidades ou pode indicar produtores que vendem sacos de mudas. Talvez o local mais próximo para você seja Chapecó, onde há uma estação experimental da Epagri e há mudas de hemarthria. Pode conversar com o pesquisador Mário Miranda. Espero ter contribuído. Boa sorte. Ana Lúcia
Ana Lúcia Hanisch
Universidade Federal do Paraná - UFPR
18 de agosto de 2011
Bom dia, Augusto. A Hemarthria altissima cv. Flórida tem sido a forrageira mais recomendada para ovinos em SC e a melhor época para plantio é de novembro a maio.
Augusto Jobim
Augusto Jobim
16 de agosto de 2011
Olá Ana, Sou de Cruz Alta - RS, e trabalho com produção de ovinos. Gostaria de saber como se comporta a Hemarthria em solos argilosos, mistos e arenosos. Qual melhor época para plantio? Qual a resistência a geadas, pois tivemos este ano pelo menos 12 dias corridos de geadas. Onde encontro para venda?
Ana Lúcia Hanisch
Universidade Federal do Paraná - UFPR
3 de junio de 2011
Bom dia, Dario. Infelizmente, não tenho dados sobre o cumaru. Mas, a leucena é uma árvore interessante para uso forrageiro, pois fixa muito nitrogênio, via rizhobium, e este nitrogênio fica sim disponível nas folhas, em forma de proteína, para os animais. Seria uma espécie interessante para sistemas silvipastoris, desde que se consiga fazer um manejo rigoroso com relação ao controle de novas plantas, pois a leucena é muito vigorosa na dispersão de sementes e se torna facilmente, uma invasora. Há vários trabalhos disponíveis na internet sobre leucena. Um abraço, Ana Lúcia
Dario Kuchpel Filho
2 de junio de 2011
OI Ana Vc comentou que chuva demais também prejudica. Tem um número aproximado ? Saberia me dizer também se o Cumaru(arvore leguminosa comom na Amazonia, assim como a Leucena, fixaria quantidades aproximadas de Nitrogênio no solo e ou via folhas que caem ? O fato de contaminar com Rizobium no plantio das mudas de Cumaru, aumentaria na fixação de N no solo ? Parabéns pelo trabalho, acredito muito que temos muito a desenvolver na cultura Pasto e muito obrigado pela atenção. Dario
Jorge Henrique Gobbi
12 de abril de 2011
Uma pena vc não ter dados de consumo para q eu possa avaliar melhor nossos resultados. Mas usamos 800 kg de N/ha ano (em forma de uréia) e 90 kg de P/ha ano o ph é neutro e MO ao redor de 3. O ponto de corte ao redor de 25 cm respeitando um pastejo com resteve de 5 cm. Pastoreando um piquete a cada 18 dias. Quanto ao consumo de outros alimentos vacas comendo de 18 a 21 kg de MS/dia não vejo como não suplementar. Mas , tivemos o cuidado de usar as pastagens sempre em horarios de temperatura mais amena e tendo o cuidado de encher as vacas antes de irem para a pastagem. Se tiveres algum dado com relação ao consumo dos animais de vcs ficaria grato em ter informações. Sem mais agradeço vossa compreensâo.
Jorge Henrique Gobbi
12 de abril de 2011
Ola Ana! Obrigada pelas informações
Ana Lúcia Hanisch
Universidade Federal do Paraná - UFPR
11 de abril de 2011
Caro Jorge, bom dia. Profissionalismo na questão da pecuária leiteira é tudo! E para sermos bons profissionais, sejamos técnicos ou produtores, é preciso muita formação. Isso significa, estudar bastante antes de implantarmos algo novo, porque o que é muito bom na minha região, pode ser um fracasso na sua, especialmente, em pastos perenes. Há três questões fundamentais que precisamos estudar bem antes de implantar pastagens: o solo, a espécie e o manejo do pasto. Há ainda a questão do manejo alimentar do rebanho. Para que vacas leiteiras tenham apresentado um consumo tão baixo do pasto ou ele estava 'muito passado' (manejo), ou muito mal nutrido (solo/adubação) ou as vacas estavam recebendo muito concentrado ou outro tipo de alimento que provocou efeito substituição. Embora, acredito que deva ter ocorrido uma junção de dois ou mais desses fatores. É muito comum ocorrer esse tipo de problema com o uso de bermudas, pois com baixa adubação, especilamente N e P, elas tendem a ficar altamente fibrosas e embora olhando de fora, pareçam 'verdes', toda a parte de baixo está pura fibra, o que reduz muito o consumo do gado. Essa característica das bermudas também ocorre com manejo inadequado, especialmente com períodos muito longos de descanso. Como pode ver, Jorge, há muita coisa que precisa ser melhor analisada no seu caso e que acredito, você mesmo, com ajuda de algum técnico ou produtor com experiência, pode começar a analisar mais a fundo e resolver os problemas. O ideal é sempre começar com áreas pequenas, onde possamos aprender. Se precisar de maiores informações, a Epagri possui diversos trabalhos excelentes em várias regiões de SC. Aproveite para conhecer, se houver alguma mais perto de sua região. Att, Ana Lúcia Hanisch
Jorge Henrique Gobbi
10 de abril de 2011
Cara Ana! A um tempo atrás tentamos em nossa regiao estabelecer gramíneas de verao, visando baixar custos de volumoso. Esbarramos em um problema que ainda nao sei como resolver. Os consumo de MS nao passa de 1,5 a 2 kg/vaca/dia. Mesmo em sistema rotacionado muito parecido com o do seu trabalho as gramineas das familias das bermudas e ou hemarthias sao pouco consumidas pelo rebanho leiteiro. Descobrimos que para recria de novilhas o sistema funciona perfeitamente, mas nao para o plantel leiteiro (vacas holandesas de 550 a 600 kg, com médias de producao acima de 6000 kg de leite ano). Gostaria de saber se tens dados de consumo e de produtividade usando o volumoso da pesquisa. Obrigado. JHGOBBI
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