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O uso de ácidos orgânicos na nutrição de suínos, com foco especial em diformiato de potássio na dieta

Publicado: 30 de maio de 2013
Por: Christian Lückstädt, ADDCON Europe GmbH.
Com os custos da produção de suínos sofrendo grande pressão, a nutrição de suínos é de interesse crescente, uma vez que é fundamental para o desempenho dos animais e, consequentemente, para a competitividade da atividade. Sustentar a taxa de crescimento e aperfeiçoar a eficiência alimentar, neste momento, são requisitos fundamentais para o sucesso econômico.
A aplicação de ácidos orgânicos e seus sais, em dietas para suínos, tem sido extensivamente estudada. Os ácidos orgânicos provaram ser especialmente eficazes na manutenção do desempenho dos animais desde que a proibição de antibióticos promotores de crescimento (AGP) entrou em vigor na Europa em 2006. Numerosos estudos têm demonstrado o seu modo de ação e estabeleceram doses eficazes para leitões, animais em engorda e reprodutoras. Uma análise multifatorial (holo-análise) demonstra que o uso de ácidos em dietas para suínos (testado em quase 38 mil suínos em todo o mundo - os dados incluem 484 conjuntos de dados publicados que cobrem 658 testes com 158 diferentes ácidos, sais de ácidos e aditivos) melhora os parâmetros de produtividade da maior importância para o sucesso econômico. Todos os acidificantes em geral tiveram um efeito positivo sobre o consumo de ração (1,21%), o ganho de peso (5,48%) e a conversão alimentar (-3,69%) - sempre comparado com um controle negativo.
O uso de ácido fórmico e do diformiato de potássio (KDF), em particular, tem sido objeto de intensa investigação e, como resultado, sabemos agora o seu efeito dose-dependente sobre o ganho de peso e a conversão alimentar dos suínos, sob uma variedade de diferentes condições ambientais e formulações de ração. Seu principal modo de ação é o seu efeito antimicrobiano, o que faz com que seja comparável com o de AGP. Mas, os ácidos orgânicos também reduzem o pH no estômago, o que melhora as condições para a atividade da pepsina e aumenta a digestibilidade do nitrogênio, do fósforo e de vários minerais. Isto não só aumenta o uso dos nutrientes para o crescimento, mas também evita as perdas de nutrientes que de outro modo contribuem para a poluição ambiental. Novamente, a holo-análise confirmou os efeitos do DFK em suínos. O modelo mostra que DFK na dieta conduz a efeitos benéficos sobre o consumo de ração (3,52%), o ganho de peso (8,67%) e conversão alimentar (-4,20%).
Com um efeito de melhora de desempenho comparável aos antibióticos promotores de crescimento, uma mudança de AGP para os ácidos orgânicos e, especialmente, DFK, pode ser conseguida sem detrimento para a rentabilidade.
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