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Linfoma em aves

Publicado: 17 de março de 2023
Por: Matheus Sedano Quagliano. Medico veterinário pela Universidade de Santo Amaro – UNISA e Pós graduando em Clinica medica de pequenos animais pela Anhembi Morumbi.
Sumário

Ao longo dos anos a medicina veterinária de animais silvestres e exóticos vem sendo estudada e aprimorada, levando um aumento na procura de pets não convencionais e profissionais desse ramo. Baseado no parágrafo acima, é de grande importância que esses profissionais estejam sempre buscando conhecimento e se atualizando, principalmente quando se trata de uma doença oncológica.

Linfoma é uma neoplasia do sistema linfático que acomete órgãos linfo hematopoiéticos como fígado, baço, linfonodos e agregados linfoides adjacentes a mucosas, é considerado o tumor de origem hematopoiética mais importante em animais domésticos e uma das neoplasias que mais ocorre na medicina veterinária. Pode ser classificado de acordo com a origem anatômica nas formas: mediastinal, alimentar, extranodal, cutânea e multicêntrico. É caracterizado pela proliferação de linfócitos malignos, que podem ser classificados basicamente em T e B.

Os exames que podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico são citologia, hemograma, bioquímico, exames de imagens, histopatológico e imunohistoquímica. O protocolo de tratamento inclui a quimioterapia, radioterapia ou remoção cirúrgica, sendo a quimioterapia a mais utilizada.

A medicina de aves requer conhecimento biológico de cada espécie para diagnósticos mais precisos, pois é uma área muito ampla que envolve centenas de espécies de diversos tamanhos e características particulares. Existem poucos relatos de linfoma em aves comparado com pequenos animais, o que torna mais desafiador para o médico veterinário tanto no diagnóstico quanto no tratamento e prognóstico.

Palavras-chave: Linfoma, Aves, Neoplasia, Linfócitos.

1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVOS

Apresentar relatos de linfoma em diversas espécies de aves, descrevendo manifestações clínicas, principais exames diagnósticos, terapias, prognóstico. Revisar literatura sobre relatos de casos de linfoma em aves silvestres e exóticas ao redor do mundo; e contribuir para futuros estudos e pesquisas sobre o tema.

2 REVISÃO DE LITERATURA

O sistema linfático faz parte do sistema circulatório onde os vasos linfáticos capturam fluido de capilares sanguíneos e realizam a drenagem de impurezas, agentes nocivos, células danificadas, alteradas e restos do metabolismo celular. Após a drenagem, o fluido retorna ao sangue livre de impurezas. O mecanismo de transporte desse sistema é composto por um fluido denominado de linfa que é rico em leucócitos e lipídeos. Sua circulação é estimulada pelas contrações de músculos, pulsação de artérias adjacentes e um sistema de numerosas válvulas. O sistema linfático está relacionado com a imunidade, que é dividida em inata e adaptativa. (MARTÍNEZ & CATALÁN, 2014).
A imunidade inata é a primeira barreira contra patógenos, sendo composta por células fagocitárias, dendríticas, célula natural killer, proteínas do sistema complemento e mediadores inflamatórios. Todos esses componentes participam do primeiro contato com antígenos, favorecendo a imunidade adaptativa que é capaz de identificar, memorizar e eliminar antígenos e microrganismos já expostos no organismo. Por ser uma imunidade bem específica, a imunidade adaptativa age de forma mais lenta e é caracterizada pela presença de linfócitos com mecanismo de defesa humorais ou celulares. (CRUVINEL et al. 2010).
Os linfócitos T são células responsáveis pelo controle da resposta imunológica celular e destruição de antígenos. Já os linfócitos B são células responsáveis pela resposta humoral que envolve a produção de imunoglobulinas. (CRUVINEL et al. 2010).
O sistema imunológico das aves funciona semelhantes ao das demais classes, também possuindo resposta inata e adaptativa. Os tecidos linfóides primários são medula óssea, timo e Bursa de Fabricius, e os órgãos linfoides secundários são o baço, tecido linfóide ocular (glândula de Harder e agregados linfoides em pálpebras), agregados linfoides em brônquios (BALT) e em intestinos (GALT), além de agregados linfoides associadas à diversas mucosas. As aves não possuem linfonodos. (BASTOS, 2015).
Apesar dos linfócitos serem encontrados na medula óssea, a linfopoiese ocorre em baço, fígado e intestinos, sendo maturados e tornando-se funcionais em órgãos linfóides como o timo, que está relacionado aos linfócitos T, ou Bursa de Fabricius (localizada na porção final da cloaca), relacionada aos linfócitos B. (BASTOS, 2015).
Linfoma ou linfossarcoma é uma neoplasia linfóide que se origina em órgãos linfohematopoieticos. É derivada de células linforeticulares, e se manifesta em tecidos que estejam agregados à componentes linfóides, exibindo o comportamento biológico maligno. (RIBEIRO, ALEIXO, ANDRADE, 2015).
A etiologia do linfoma é multifatorial, envolvendo agrotóxicos (COSTA, MELLO e FRIEDRICH, 2017), micro e nanoplásticos (YEE et al. 2021), disruptores endócrinos (COSTAS et al. 2015), eventos genéticos, deficiência imunológica, exposição à radiação ionizante, carcinógenos químicos e alguns estudos comprovam a influência de agentes virais em seu desenvolvimento. (FOURNEL-FLEURY et al. 2002). O linfoma é classificado de acordo com a localização anatômica, podendo ser multicêntrico (generalizado), alimentar (mesentério), mediastínico (mediastino), cutâneo (pele) e extranodal (agregados linfoides associados a mucosas). Os sinais são inespecíficos, pois dependem da localização, grau de malignidade e da extensão da neoplasia. O diagnóstico definitivo é realizado através de citologia e de exames histopatológicos de tecidos neoplásicos. Para um diagnóstico mais completo e melhor compreensão do comportamento biológico tumoral, recomenda-se utilizar técnicas de biologia molecular como o exame imunohistoquimico. Por ser uma afecção de envolvimento sistêmico, o tratamento de escolha é a quimioterapia. Nos casos de lesões focais pode-se utilizar a radioterapia ou optar pela remoção cirúrgica. (REITER, 2007).
Os linfomas são frequentemente relatados em aves, sendo a neoplasia de origem linfóide mais encontrada nesses indivíduos. A principal manifestação é multissitêmica, com sinais clínicos associados ao surgimento de massas retrobulbares e exoftalmia por existirem agregados linfóides nesta região. O diagnóstico pode ser bem desafiador quando a neoplasia ocorre dentro da cavidade celomática, uma vez que a ave pode apresentar sinais inespecíficos como anorexia ou letargia. (REAVILL, 2004).
Em galinhas existem relatos de linfoma de origem viral como por exemplo o herpes vírus Marek, o Retrovírus da leucose aviária e o retrovírus da Reticuloendoteliose aviária (MARTINS & CATROXO, 2009), porém não se sabe qual o mecanismo que o vírus utiliza para desencadear o início da neoplasia. (GOTTO et al. 2010).
O diagnóstico em aves pode ser desafiador pois os órgãos mais acometidos são fígado e baço, não apresentam alterações no exame físico e os sinais clínicos são inespecíficos como depressão, anorexia, perda de peso, diarreia, dispneia, poliuria, polidpsia, paresia, regurgitação, perda de penas e automutilação. Abscessos caseosos, xantomas e granulomas devem ser incluídos como diagnóstico diferencial.
Dentre os exames de imagem, a radiografia e a ultrassonografia são de grande importância pois são observados macroscopicamente os órgãos internos, e avalia presença de massas e aumento do tamanho dos mesmos.
O hemograma pode ser um grande aliado no diagnóstico, pois a grande maioria dos relatos, os animais apresentavam anemia e leucocitose, direcionando o diagnóstico. (WIT et al. 2003).
Os exames histopatológico, imunohistoquímico e a citologia são de grande importância para os diagnósticos de neoplasias em geral, o problema é que são métodos invasivos e pode ser que o animal não esteja estável para realização do exame.
Alguns estudos descrevem linfoma em aves mantidas como pet, como o relato de Malka et al (2008) que diagnosticou linfoma de linfócitos T em Corujão-orelhudo (Bubo virginianus). A ave apresentou perda de peso e ruídos respiratórios por causa de uma massa de três centímetros em região de orofaringe, obstruindo parcialmente o canal esofágico. No exame radiográfico foi observado esplenomegalia com aumento da sua radiopacidade, no exame histopatológico e imunohistoquímico foram observados proliferação linfocítica de coloração positiva para células com antígeno CD3, e no post mortem foi visto que a doença estava disseminada por todo o corpo do animal incluindo orofaringe, tecido subcutâneo, baço fígado e sacos aéreos. (MALKA et al. 2008).
Gibson et al (2021) levantaram diagnósticos de aves atendidas entre 1999 a 2018, identificando trinta e cinto psitacídeos com linfoma. Das quatorze espécies observadas no estudo, as mais comuns eram calopsita (Nymphicus hollandicus) totalizando 14 indivíduos e periquitoaustraliano (Melopsittacus undulatus) com 5 casos. As idades variam de oito meses a vinte e seis anos, não havendo diferença entre sexos, e os órgãos mais acometidos foram o fígado, baço, rins, pâncreas, intestinos, proventrículo e ventrículo. (GIBSON et al. 2021).
Linfoma de linfócitos T também foi diagnosticado através de imunohistoquímica em um pardal-de-java (Lonchura oryzivora) que apresentava uma massa de 3 cm em região cervical. (YU & CHI, 2015).
O diagnóstico se torna mais difícil quando o tumor se localiza dentro da cavidade celomática, como relatado em um papagaio-do-mangue (Amazona amazonica) de 15 anos que apresentava letargia, anorexia, poliuria e polidpsia. Na radiografia e ultrassonografia foi observado massa no fígado, que posteriormente foi diagnosticado como linfoma de linfócitos T no exame histopatológico e imunohistoquímico. Outro caso com o mesmo diagnóstico foi relatado em um papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) que apresentava letargia e hematoquezia, apresentando múltiplas massas de 1 cm em lúmen duodenal no exame necroscópico. (WIT et al, 2003).
Também existem relatos em aves de zoológico como o caso de uma pinguim-de-Humboldt (Spheniscus humboldti) fêmea de 27 anos que foi a óbito, onde apresentou disfagia por 3 meses. No exame físico foi observada uma massa branca localizada do bico ao esôfago, obstruindo totalmente a passagem de alimentos. Na necrópsia foi observada múltiplos nódulos esbranquiçados que mediam 0,2 centímetros em fígado e rins, diagnosticada com linfoma de linfócitos T , além de infiltração neoplásica de linfócitos em rins, fígado, pulmões, adrenais, esôfago, proventrículo e ventrículo no exame histopatológico. (SCHMIDT et al, 2012).
Linfoma de linfócitos T também foi relatado em Pelicano-cinzento (Pelecanus rufescens) que foi encontrado morto em seu recinto. Foi observado aumento de fígado, baço, rim e pâncreas na necropsia, além de manchas esbranquiçadas medindo 0,2 cm de diâmetro. Infiltrados neoplásicos de linfócitos foram observados em rim, fígado, pâncreas, baço ventrículo e intestino delgado. Além da imunohistoquímico, também foi realizada técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) para o vírus da reticuloendoteliose e Marek, sendo negativos. (SCHMIT et al, 2012).
Linfoma de células B foi diagnosticado através da imunohistoquímica em Águia-de-cabeçabranca (Haliaeetus leucocephalus) que teve uma infiltração difusa de linfócitos neoplásicos em cérebro e nervo óptico. (VISSER et al, 2018).
Outro relato de linfoma de células B foi descrito em cacatua-branca (Cacatua alba) de 3 anos que apresentava nódulos subcutâneos disseminados. O tratamento foi realizado utilizado o protocolo quimioterápico de clorambucil (2 mg/ kg via oral 2 vezes semanalmente) e vincristina (0,1 mg/ kg intravenosa a cada 1-3 semanas) por 17 semanas. Durante o tratamento a ave apresentou letargia e foi internada para os cuidados suporte, o protocolo quimioterápico foi interrompido. Após 9 dias de internação, o animal melhorou e foi sendo acompanhada durante os meses. Os nódulos desapareceram, e a cacatua teve remissão completa em 8 anos. (RIVIERA et al, 2009).
Os relatos terapêuticos de linfoma em aves incluem o sulfato de Vincristina, o clorambucil, predinisolona e ciclofosfamida, pelo fato de difícil acesso sanguíneo em certas espécies de aves o médico veterinário não tem muitas escolhas, optando por quimioterápicos e adjuvantes de via oral como por exemplo o clorambucil, predinisolona e ciclofosfamida, porém a predinisolona e ciclofosfamida são excluídos do protocolo pelo fato de ter grandes efeitos adversos em aves. (YU & CHI, 2015).
Outro exemplo de não sucesso no tratamento é o relato de um Pato-de-Pequim (Anas platyrhynchos domesticus) de quatro anos que foi diagnosticado com linfoma e como protocolo quimioterápico e suporte foi utilizado a prednisolona, o sulfato de vincristina e o clorambucil. Porém a ave foi a óbito em um mês de tratamento. (NEWELL, McMILLAN & MOORE, 1991).

3 CONCLUSÃO

Por ser uma neoplasia linfoide, o linfoma pode iniciar em qualquer região do sistema linfático, assim levando a sinais inespecíficos. Os sinais se manifestam conforme a malignidade e a região onde a neoplasia está instalada, que normalmente são relatados anorexia, prostração, perda de peso e presença de nódulos palpáveis. Outro tópico pouco estudado nesses indivíduos é a oncogênese do linfoma.
É de extrema importância o conhecimento da etiologia com a finalidade de obter meios profiláticos e terapêuticos específicos para os animais acometidos.
Dos tratamentos citados, a quimioterapia é a mais indicada, porém a falta de estudos e relatos faz que o veterinário desses indivíduos seja obrigado a administrar fármacos com doses empíricas e regulando-as conforme o quadro. Essa falta de informação reflete na qualidade de vida e bemestar dos animais, que muito das vezes são diagnosticados com linfoma, porém sem protocolos terapêuticos de referência, os animais são submetidos a eutanásia.
Publicado originalmente em Brazilian Journal of Animal and Environmental Research. DOI: 10.34188/bjaerv6n1-025

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