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Proteínas Plasmáticas na Nutrição de Aves

Proteínas Plasmáticas: Seu Modo de Ação e Aplicações Práticas na Nutrição de Aves

Publicado: 1 de janeiro de 2002
Por: Luiz Fernando Teixeira Albino, Claudson Oliveira Brito E Horacio Santiago Rostagno, Dpto. De Zootecnia – UFV
Introdução
Plasma animal é um produto produzido a partir de sangue bovino ou suíno, cuidadosamente processado e seco por spray-dried. O plasma spray-dried (PSD) está disponível em pó e na forma granulada, contendo uma diversa mistura de componentes funcionais que consistem em imunoglobulinas, albumina, fibrinogênio, lipídios, fator de crescimento, peptídeos biologicamente ativo (defensinas, transferrinas), enzimas e outros fatores que têm atividade biológica dentro do intestino independente do valor nutricional (Borg et al., 2002).
Estas proteínas funcionais podem melhorar a sobrevivência, a saúde e o desempenho dos animais. Têm sido propostos vários modos de ação, sugerindo que o consumo oral de PSD reduz o super estimulo do sistema imune, assim, conservando recursos da resposta imunes pelos mecanismos interativos entre o intestino e outros tecidos de sistema imunes (Pérez-Bosque et al., 2004).
Nos últimos anos o PSD tem sido mais intensivamente usado na alimentação de leitões para aumentar consumo, crescimento, e eficiência alimentar (Coffey e Cromwell, 2001). Os efeitos benéficos de SDP mais pronunciados são em ambientes com alta exposição a patógenos.
Numerosos estudos que envolvem desafio com bactérias patogênicas, vírus ou protozoários demonstraram mortalidade e morbidez reduzida com o uso dietético de plasma spray-dried (bovino ou suíno) para suínos, bezerros, aves, ou camarão (Russell e Campbell, 2000; Hunt et al., 2002; Torrallardona et al., 2003; Bosi et al., 2004; Campbell et al., 2004b).
Recentemente, o PSD foi mostrado promover efeitos benéficos em aves. Essas melhorias incluem crescimento, consumo de alimento, eficiência alimentar e maior rendimento de carne de peito, e ainda reduzida variação e taxas de condenação de carcaça (Campbell et al., 2003, 2004a; Bregendahl et al., 2004).
A proposta desta revisão é mostrar os benefícios das proteínas plasmáticas spray-dried sobre o desempenho de aves, sustentado em pesquisas realizadas em outras espécies.

Modo de ação das proteinas plasmáticas
As proteínas plasmáticas contêm 22% de imunoglobulinas que não são desnaturadas durante o processamento por spray-dried, conseqüentemente, elas apresentam um potencial de atividade contra bactérias e vírus presentes no trato gastrintestinal (Stein, 1996).
Para comprovar a hipótese de que a fração de imunoglobulinas é a porção ativa das proteínas plasmaticas spray-dried (PPSD), foi realizado experimento para separá-lo em fração de baixo, de médio e de alto peso molecular. Sendo a fração de alto peso molecular a que apresentou a maior quantidade de imunoglobulinas e sendo esta a que mais contribuía para o desempenho animal (Piece et al., 1996).

Coffey e Cromwell (1995), avaliando o efeito PSD em dietas para suínos submetidos a dois ambientes, limpo e sujo, observaram que o desempenho dos animais criados no ambiente sujo foi superior ao dos animais criado no ambiente limpo. Similar resposta foi observada em frangos de corte (Campbell et al., 2003) e perus (Campbell et al., 2004). Concluindo que animais desafiados se beneficiam mais das dietas com plasma spray-dried que animais com sistema imune pouco desafiado.
Os mecanismos que promovem estes resultados são baseados na capacidade do PSD em reduzir ou modular a super estimulação da resposta inflamatória. Baseado no fato de que suínos consumindo PSD por via oral e desafiados com lipopolissacarídeos (LPS) apresentaram redução na expressão do mRNA de citocinas (TNF -, IL-1 e IL-6) em tecidos como hipotálamo, pituitária, supra-renais, baço, tino e fígado (Touchette et al., 2002). Outras pesquisas mostram que a ativação do sistema imune interage com os hormônios do crescimento e com o fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) que suprime o crescimento celular (Kelly at al., 2004).

Trabalhos realizados em ratos têm mostrado que o aumento do consumo resulta em maior retenção de proteínas, entretanto, a retenção de energia não é mudada, indicando que a retenção de gordura não é significativa (Thonson et al., 1995). O aumento da capacidade de metabolização tende a requerer o crescimento de órgãos. Em aves foi observado o crescimento do fígado quando havia o consumo de dietas suplementadas com plasma bovino spray-dried, comparado ao consumo de outras fontes protéicas.
Essas proteínas plasmáticas são obtidas a partir de sangue coletado em abatedouros inspecionados, onde por centrifugação é separado o plasma de células sanguíneas. O plasma é então desidratado pelo de spray-dried. O soro é o plasma sem fibrina.

Efeito do plasma ou do soro spray-dried em dietas de aves
O uso comercial de PSD em dietas para aves é ainda limitado. Algumas pesquisas indicam que PSD melhora crescimento e eficiência alimentar de frangos de corte e perus quando alojados em condições comerciais, devido a maior exposição a agentes patogênicos (Campbell et al., 2003, Bregendahl et al., 2004).
Campbell et al. (2004b), investigando a eficácia do soro bovino spray-dried (SBSD) na água de beber de perus alojados em piso dos 0 aos 35 dias, observaram que o consumo SBSD melhorou o ganho de peso (P<0,04) dos 0 aos 7 dias em 18,6% quando comparado aos animais que não recebem o produto. Neste mesmo trabalho os autores demonstraram que animais desafiados com Pasteurella multocida dos 35 aos 49 dias, foram capazes de manter ou aumentar o ganho de peso quando consumiram o SBSD (tabela 1).

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É nitidamente notável que animais desafiados por agentes patogênicos tenderam a ter pior desempenho. Esses efeitos negativos têm sido observados em outras espécies, como suínos (Bosi et al., 2004 e van Dijk et al., 2002) e bezerros (Quiley e Drew, 2000), mas que ao receberem o plasma spray-dried demonstraram melhoria no ganho e na taxa de eficiência alimentar.
O fornecimento de plasma ou soro spry-dried em condições de desafios entéricos tem se mostrado bastante benéfico na melhoria e manutenção da sobrevivência. Hunt et al. (2002), reportaram a redução da permeabilidade intestinal e melhora na morfologia intestinal de bezerros desafiados com Cryptosporidium parvum.
Em aves, a Pasteurella multocida é o agente causador da cólera, doença respiratória que pode apresentar maior virulência quando há produção de endotoxinas (lipopolissacarídeos), o que resulta em aumento da mortalidade. Campbell et al. (2004b), observaram que o uso do soro bovino spray-dried é capaz de manter a sobrevivência de perus submetidos a este agente patogênico (figura 1).
O ambiente no qual os animais são criados pode influenciar o ganho de peso, a eficiência alimentar e o rendimento da carcaça.

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Frangos de corte criados em condições de baixa presença de agentes patogênicos apresentam se mais pesados quando comparados aos criados em condições de desafios ou comerciais (Coates et al., 1963). No entanto, a resposta do plasma spray-dried para ganho de peso e para eficiência alimentar em leitões criados em ambientes convencionais é maior que para leitões criados em ambientes limpos. Este efeito do plasma relacionado ao ambiente limpo ou sujo também foi observado por Campbell et al. (2004a) em perus.
Campbell et al. (2003), observaram que frangos de corte criados em baterias de aos 42 dias de idade, recebendo soro bovino spray-dried (SBSD) na água de beber nas concentrações de 0; 0,45; 0,90 e 1,35%, não apresentaram melhora significativa no ganho de peso, eficiência alimentar e rendimento de carcaça. Porém, ao testarem os mesmos níveis em frangos de corte alojados em ambiente limpo e sujo aos 21 dias de idade, evidenciaram melhora significativa (P<0,05) no ganho de peso e na conversão alimentar para ambos os ambientes, comparados aos animais que não receberam o SBSD (tabela 2).

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Para Campbell et al. (2003), a provável explicação para a melhoria do desempenho em diferentes ambientes pode ser devido a capacidade do SBSD em reduzir o super estimulo do sistema imune em frangos de corte. Esse efeito esta de acordo com Coffey e Cromwell (1995), que observaram que suínos consumindo plasma suíno spray-dried e alojados em ambiente com alta carga patogênica respondem melhor que em suínos alojados em ambientes com baixa patogenicidade.
Essa melhoria no desempenho de frangos de corte também foi observada por Rostagno et al. (2005), em que aves de 1 a 42 dias de idade, criadas sob desafio e recebendo dietas suplementadas com 0,0; 1,5; 2,0 e 2,25% de PSD tiveram aumento crescente no ganho de peso e melhoria na conversão alimentar em relação às aves que não receberam dietas suplementadas com PSD (tabela 3).

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Há outras suposições para explicar essa melhora no desempenho das aves com o uso de PSD, baseada na maior disponibilidade de nutrientes tem sido feita. Longo et al. (2005), observaram que a energia metabolizável do PSD para pintos de corte entre 1 e 7 dias de idade foi de 3.831 kcal/kg, superior a glúten de milho (3.374 kcal/kg) e do isolado protéico de soja (2.110 kcal/kg). Constataram também que a utilização do plasma spray-dried nesta fase estimula a absorção (P<0,10) do saco vitelino dentro das primeiras 24 horas em relação ao glúten de milho e ao ovo em pó e promove ainda, maior desenvolvimento do proventrículo (P<0,10) em relação ao isolado protéico de soja.
Para Yi et al. (2001a e b), o plasma desidratado não altera a morfologia intestinal em relação a glutamina e farinha de peixe, mas apresenta maior digestibilidade de alguns aminoácidos em relação ao farelo de soja e da farinha de peixe. Ambos pesquisadores sugerem mais pesquisas para melhor compreensão e confirmação destes efeitos sobre o desempenho animal.

Boa parte das dietas comercial para aves é peletizada a temperaturas que variam de 85 - 95°C. Este fator poderia ser limitante para o uso do PSD em dietas processadas pela desnaturação das proteínas funcionais, reduzindo o desempenho animal. Segundo Steidinger et al. (2000), a resposta ao crescimento para o plasma é reduzida quando suínos foram alimentados com dietas peletizadas a temperaturas superiores a 78°C.
Para verificar se o mesmo efeito aconteceria em dietas para aves, Cresnshaw et al. (2004), realizaram três experimentos com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura de peletização (85, 90 ou 95°C) sobre o desempenho de frangos de corte em diferentes idades, alimentos com dietas contendo PSD. No primeiro experimento todas as dietas foram peletizadas usando uma matriz de 4 x 32mm a 85°C por 15 segundos de condicionamento. Sendo os tratamentos: controle (sem plasma), PSD aplicado como revestimento dos pellets e PSD misturado na ração e depois peletizada. No experimento 2 (42 dias) foram utilizados os mesmos tratamentos do experimento 1 acrescidos de mais 2: PSD + 1% de óleo misturado na dieta e depois peletizados a 90°C ou 95 °C. Para o experimento 3 (21 dias) foram utilizados os mesmos do experimento 2, mas sem a adição de óleo (tabela 3).

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Os autores concluíram que a temperaturas de 85, 90 ou 95°C não foram prejudiciais ao crescimento ou peso final de frangos de corte alimentados com plasma spray-dried misturados à dietas peletizadas e ainda proporcionaram a melhora em relação a dieta controle.

Considerações finais
Diante do exposto pode se concluir que o plasma spray-dried contribui para a redução da super estimulação da reposta imune, assim, favorecendo o desempenho das aves. E a temperatura de peletização não influencia nos efeitos benéficos do plasma spray-dried. Os dados até então divulgados são promissores quanto ao uso do plasma sobre o desempenho animal, requerendo portanto mais pesquisas.

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