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Hiperprolificidade Leitões Viabilidade

Hiperprolificidade e Leitões de baixa viabilidade

Publicado: 12 de outubro de 2010
Sumário
Linha fina – O número alto de nascidos pode originar leitegadas desuniformes e a importância do manejo nutricional durante a gestação.   Dentre os fatores que influenciam a eficiência reprodutiva, a taxa de ovulação apresenta um papel de destaque. Assim, ao longo da última década, o melhoramento genético...
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Autores:
Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
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Maíra Vasconcelos
12 de octubre de 2010
Olá, Comunidade Engormix. Leia e comente sobre os fatores que influenciam a eficiência reprodutiva em leitões, o Crescimento Intra-Uterino Retardado (CIUR), entre outros assuntos que foram tratados no artigo técnico divulgado acima. Deixo o espaço aberto para o aporte de dúvidas e o intercâmbio de informações. Espero a sua participação. Obrigada.
Duarte Santos
Duarte Santos
12 de octubre de 2010
Um artigo de alta qualidade que nos faz lembrar a necessidade de gritar bem alto tão alto quanto necessário para ser escutado pelos geneticistas que, nos anos mais recentes, têm procurado transformar o suino, animal já por natureza altamente prolífico, numa máquina industrial para reproduzir a espécie. Se atentar-mos sériamente neste artigo da Prof. Fernanda de Almeida fácilmente poderemos chegar a concluir que esta tentativa de, verdadeiramente intentar forçar a porca a produzir mais leitões poderá não ser o caminho mais certo. A involução uterina, condição “sine qua non” para a fixação embrionária e subsequente desenvolvimento fetal, requer um mínimo de tempo que o suinocultor prefere ignorar a fim de satisfazer as suas metas produtivas. Contudo, a não satisfação desse periodo de necessidade fisiológica da porca, resulta na dificuldade, eu me atreveria a dizer impossibilidade, de acomodar o número de fetos desejados e, quando tal sucede, a viabilidade fica comprometida, indo pois de encontro ao que a Prof. Fernanda de Almeida tão claramente expõe no seu artigo. Em tema informativo recentemente enviado ao forum, escrevi brevemente sobre o que considero “falsa economia” ao intentar produzirem-se 30 ou mais leitões por porca por ano. Claro que nem geneticistas, nem alguns suinocultores, irão concordar com o artigo. Já estamos chegando ao ponto em que teremos que alterar a definição de leitegada para número de leitões nascidos: 12 + 6 [equal] 18 (12 que têm possibilidade e possívelmente irão sobreviver e mais 6 que além de não serem viáveis e possívelmente terem que vir a ser destruidos, ainda irão constituir problema moral e financeiro). De notar-se a validade da observação da Prof. Fernanda de Almeida no respeitante aos valores nutricionais da porca gestante, onde eu me permitiria também mencionar, em especial no que toca a aminoácidos tais como Arginina, em que as recomendações, mesmo as mais recentes do NRC (1998), se encontram ainda considerávelmente aquém da realidade, no que resulta uma carência gestacional e peri-natal que compromete sériamente a viabilidade do animal, situação esta que é agravada pela ausência dos complementos hepáticos e nefríticos do leitão que lhe permitam sintetizar arginina e prolina (bertolo et al.2000), ergo a necessidade de suplementar não só o aminoácido como também os seus precursores, sabendo-se que a deficiência de arginina reduz a concentração de glutamina, treonina e alanina. Quanto ao restante conteúdo do documento não me permito acrescentar mais comentário pela simples razão de que seria absolutamente desnecessário. Uma jóia Prof. Fernanda de Almeida. As minhas felicitações.
Fernanda Almeida
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
29 de octubre de 2010
Prezado senhor Duarte, Primeiramente gostaria de lhe agradecer por comentar e nos felicitar pelo artigo. Sim, realmente a hiperprolificidade é um fato real e nos deparamos diariamente com leitões de baixo peso ao nascimento, e baixa viabilidade, nas granjas comerciais. Este fato acaba trazendo uma grande inquietude aos produtores. Afinal, o que seria mais vantajoso: produzir um maior número de leitões ou produzir menor leitões, mas tendo a certeza de que a qualidade do produto final seria melhor? Esta é a pergunta que não quer calar... Enfim, acredito que a grande questão seja fazer o cálculo, na ponta do lápis mesmo, para verificar se seria comercialmente viável criar animais de baixo peso. Bom, deixo aqui esta incógnita... Estmos finalizando um trabalho de doutorado onde esperamos responder a esta e outras perguntas sobre leitões de baixo peso ao nascimento. Assim que tivermos estas respostas, entraremos em novo fórum de discussão. Pois, fazer ciência não é nada fácil existem inúmeros desafios a serem vencidos, mas é por isso que vale a pena. Mais uma vez, muito obrigada pelo comentário.
Dennis Van Den Berg
17 de agosto de 2013

Olá, Dr. Fernanda,

Gostaria de lhe parabenizar pelo artigo, tanto pela escolha do tema como pela sua abordagem. Acredito que o baixo peso ao nascimento seja atualmente um dos maiores desafios na suinocultura e um assunto que deve ser estudado mais a fundo por todos nós que trabalhamos na área, já que ela é uma realidade da qual não podemos escapar e nem voltar atras.

Tem várias citações neste artigo que me despertaram um grande interesse e gostaria de saber onde eu poderia acessar as referências bibliográficas deste artigo ou se você poderia disponibilizá-las para mim.

Agradeço desde já pela sua atenção.

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