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Crédito de Carbono na suinocultura

Publicado: 26 de julho de 2010
Por: Maíra Vasconcelos
Olá, comunidade Engormix. Ao ler sobre crédito de carbono e sua aplicação na suinocultura brasileira, após verificar as diferentes fases pelas quais já passou esse mercado, gostaria de colocar o assunto em discussão. Como o setor de suínos vem se adaptando ao mercado de crédito de carbono ? Algum usuário poderia relatar um caso de utilização do mesmo, comentar sobre as vantagens e quais os caminhos a seguir para entrar nesse mercado ? Espero comentários. Obrigada.
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Autores:
Maíra Vasconcelos
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Romão Miranda Vidal
26 de julio de 2010
Srta. Maíra. Crédito de Carbono. Um ferramental de grande valia para tentar concertar o desastre já ocorrido e produzido, por irresponsáveis. E pior continuam destruir o planeta. Mas..existem sim soluções práticas de em ainda, se remediar e quem sabe deter os danos ambientais. Um deles refere-se as políticas de Crédito de Carbono. Suinocultura. Dificil. Porquê? Seria necessário que empresas especializadas em elaborar Projetos de Biodigestores, empresas especializadas em elaborar Projetos de Crédito de Carbono e empresas especializadas na venda de Projetos de Crédito de Carbono, para o mercado. Outro detalhe. Para se hablitar neste segmento a exploração deverá ser de média para grande e que se enquadre no processo MDL. É um bom segmento de mercado, mas...tem que ser concentrado e exigirá investimentos de certo porte: 1- Projeto de Biodigestores, linha de crédito para investimento 2-Projeto Técnico de Viabilidade Economico/Financeiro. Os preços praticados não são baixos 3-Preparar o Book do Proejto para vender no mercado E por fim. Empresas sérias e competentes para elaborar este tipo de Projeto. Atenciosamente. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal
Bruno Henrique
Bruno Henrique
26 de julio de 2010
Prezados, Esse com certeza é um tema muito interessante e acredito que posso contribuir com algumas informações. Quando decidi me cadastrar no Engormix foi justamente devido a esse tema, Créditos de Carbono. Hoje a minha empresa presta serviços nessa área de projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Após a assinatura do tratado de Kyoto foi criado esse mecanismo que certifica e autoriza a comercialização dos créditos de carbono. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)O mecanismo: •É um dos mecanismos de flexibilização criado pelo Protocolo de Kyoto para auxiliar no processo de redução de emissões de GEEs ou de captura de carbono por parte dos países do Anexo I. •Países não membros do Anexo I implantam atividades de projeto que reduzem as emissões de GEE e geram CERs(CertifiedEmissionReduction, Reduções Certificadas de Emissões -RCEs). •As CERs são compradas por países do Anexo I para atingir suas cotas de emissões. •Projetos MDL em diversas áreas, com destaque para energias renováveis (hidrelétrica, eólica, biomassa...), eficiência energética, substituição do uso de combustíveis fósseis, aproveitamento de gases de aterro sanitário e manejo de resíduos de animais. Hoje me encontro em Londres justamente me especializando mais nesse mercado e buscando empresas interessadas em investir e comprar esses créditos. Ja visitei diversas suinoculturas que são certificadas e ja comercialização esses créditos, o mercado ainda é um pouco complexo e caro, mas com certeza é muito viavel uma vez que além da comercialização dos Creditos é possivel gerar energia elétrica e produzir o biofertilizante. Estamos nos especializando agora para a aplicação dessa técnica para aves, que é bem mais complexa, mas com um potencial extremamente interessante. Segue uma pequena tabela do processo de certificação Estudo de Viabilidade 2semanas Elaboração do PDD 4 semanas Validação pela EOD 10 meses Aprovação da AND 7 meses Registro na UNFCCC 7 meses Monitoramento 8 meses Verificação /EmissãodosCERs -anual1 Me coloco a disposição para esclarecer maiores dúvidas. Atenciosamente, Bruno Henrique
Clovis Antonio Leal
19 de enero de 2012

Bom dia , achei muito interessante as informações que obtive neste site , ja que sou pequeno suinocultor e estou instalando um biodigestor na propriedade em questão, porém estou vendo que só é viável para grandes e médios suinocultores . minha dúvida é o porque desta dificuldade justamente para os pequenos e á partir de quantas matrizes alojadas em sistema de ciclo completo seria necessário para enquadrar a granja na comercialização dos creditos de carbono. Obrigado pela atenção

Romão Miranda Vidal
19 de enero de 2012

Na realidade são dois pontos a serem analisados.
O primeiro se refere a instalação do biodigestor (unidade) na sua propriedade para gerar energia destinada a fins específicos : uso doméstico, uso nas instalações (aquecimento e iluminação), acionar motores de pequena e ou média potência. Isto é perfeitamente viável e tecnologia e financiamento para tal existem.
O segundo que se refere a somatória de um complexo integrado gerador de energia limpa, para que esta energia seja vendida ao Sistema Nacional, a preço spot ou não, só viável quando um número considerável de suinocultores e ou bovinocultores de leite, se façam presentes dentro de um sistema espacial e geográfico muito próximos, para ocorra a somatória de kilowatts gerados que venha a dar sustentação na frequëncia e não sofra picos de fornecimento de kilowatts/hora. Acredito que seria interessante consultar alguma cooperativa agropecuária na região de Cascavel, Medianeira, Marechal Cândido Rondon,
Esperto ter sido útil.
Médico Veterinário Romão Miranda Vidal

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