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Compatibilidade de probiótico Bacillus subtilis PB6 com antimicrobianos a base de formaldeído e ácidos orgânicos

Publicado: 17 de maio de 2021
Por: Kemin
INTRODUÇÃO
A linha CLOSTATTM foi desenvolvida como uma alternativa aos promotores de crescimento antibióticos utilizados na alimentação animal, demonstrando-se que o Bacillus subtilis PB6 presente nos produtos CLOSTATTM inibe o Clostridium perfringens em estudos in vitro e in vivo¹. O CLOSTATTM Dry é administrado para aves e suínos via ração, e CLOSTATTM HC SP Dry foi desenvolvido para ser adicionado à água potável como uma via alternativa de administração. CLOSTATTM possui versões para ser administrado para aves e suínos via ração, e também pode ser adicionado à água potável como uma via alternativa de administração. O presente trabalho busca verificar a compatibilidade do Bacillus subtilis PB6 com os ácidos orgânicos mais comuns utilizados na acidificação da água, como o Sal CURB líquido (a base de formaldeído), Sal CURB K2 líquido (a base de ácidos orgânicos) e ácido fórmico.
MATERIAIS E MÉTODOS
Tratamento experimental de água: Primeiramente a água utilizada no estudo foi autoclavada (15 minutos, 121 ° C) para eliminar as bactérias existentes. Após resfriada, Sal CURB líquido e Sal CURB K2 líquido foram adicionados aos balões estéreis nos níveis de inclusão recomendados de 20% (v/v) e 5% (v/v), respectivamente. O efeito do ácido fórmico sozinho foi avaliado em dois níveis de inclusão, ácido fórmico a 2,55% (v/v) e ácido fórmico a 2,95% (v/v) correspondendo às concentrações presentes no Sal CURB líquido e Sal CURB K2 líquido, respectivamente. O Bacillus subtilis PB6 (formulado em produto de linha CLOSTATTM) foi adicionado a todas as amostras de água no nível de inclusão de 2,5 g/L. As amostras de água foram armazenadas à temperatura ambiente sem agitação. A contagem de esporos foi realizada após 1h e 24hrs, e após, 7 e 14 dias.
Contagem de esporos de Bacillus subtilis PB6 em amostras de água:
Para a contagem dos esporos de Bacillus subtilis PB6, foram seguidos dois métodos ligeiramente diferentes. Os frascos foram sempre agitados antes da amostragem e foram retiradas duas amostras de 1 ml de cada frasco. No primeiro método, foi utilizada solução salina tamponada com fosfato (PBS) para a preparação de todas as diluições, e no segundo método foi utilizada água peptonada (BPW) como diluente para preparação das diluições.
Processamento estatístico de dados:
As contagens microbianas nas diferentes formulações foram analisadas usando Statgraphics Plus Versão 5.1 Professional Edition.
RESULTADOS
Contagem total de esporos de amostras de água tratada: A Tabela 1 mostra o pH das amostras de água tratada. As contagens totais de esporos de amostras de água tratadas com diferentes inibidores de crescimento bacteriano foram determinadas de acordo com os métodos de enumeração, PBS ou BPW como diluente, nas Tabelas 2 e 3, respectivamente.
 Compatibilidade de probiótico Bacillus subtilis PB6 com antimicrobianos a base de formaldeído e ácidos orgânicos - Image 1
O pH das amostras de água diluídas mostrou ter um efeito na recuperação dos esporos de PB6 das amostras de água tratadas. O pH das amostras de água diluída tratadas com Sal CURB líquido, Sal CURB K2 líquido e a maior concentração de ácido fórmico ainda estava abaixo do pH 6 quando a solução salina tamponada com fosfato (PBS) foi utilizada como diluente, o que tem novamente um efeito negativo na recuperação de os esporos (Tabela 2). No entanto, a capacidade de tamponamento da água peptonada tamponada (BPW) foi alta o suficiente para recuperar o pH de todas as amostras de água diluída acima de pH 6,5.
 Compatibilidade de probiótico Bacillus subtilis PB6 com antimicrobianos a base de formaldeído e ácidos orgânicos - Image 2
Não foi observada redução significativa na contagem de esporos de Bacillus subtilis PB6 quando as amostras de água foram tratadas com Sal CURB líquido e armazenadas por 7 dias (Tabela 3).
Compatibilidade de probiótico Bacillus subtilis PB6 com antimicrobianos a base de formaldeído e ácidos orgânicos - Image 3
CONCLUSÃO
A recuperação dos esporos de Bacillus subtilis PB6 foi significativamente menor nas amostras de água tratada com Sal CURB K2 Líquido ou ácido fórmico após 7 dias de armazenamento à temperatura ambiente, entretanto a dosagem avaliada para Sal CURB K2 Líquido na água foi de 5% (50kg/t.), quantidade aproximadamente 17 vezes superior à dosagem que utilizamos na alimentação animal (1-3kg/t.). Dessa forma, pôde-se concluir que o Bacillus subtilis PB6 apresentou uma boa resistência ao Sal CURB K2 e ao próprio ácido fórmico, e se permaneceu estável com relação ao tratamento com formaldeído.
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