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Programa de desinfecção sala de ordenha

Publicado: 26 de maio de 2010
Por: Hélio Silva Gouvêa
Caros amigos, gostaria de saber sobre um programa funcional e prático para limpeza e desinfecção da sala de ordenha, pois, atualmente, meus animais exibem uma alta incidência de mastite. Obrigado.
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João Luis dos Santos
1 de junio de 2010
Caro Dr Helio, Temos um programa de sanidade na pecuária leiteira voltado a qualidade da água. Entendemos hoje que a água é a maior fonte de contaminação da sala de ordenha e do próprio leite. Temos atuado com grandes empresas neste programa e iniciamos um projeto com intitutos de pesquisa e faculdades de veterinária em bacias leiteiras. Fico a sua disposição para maiores informações. João Luis dos Santos Beraca | Water Technologies
Cristina de Abreu Constantino
1 de junio de 2010
Boa Tarde! A 3M possui swabs para detecção de resíduos de proteínas, que podem ser utilizados nas salas de ordenha para verificação da limpeza, de maneira simples, rápida e visual, sem necessidade de equipamentos. Estou à disposição caso deseje mais informações. Atenciosamente, Cristina Abreu.
Romão Miranda Vidal
1 de junio de 2010
Dr. Hélio. Afora os produtos e serviços que as empresas com expertise no assunto oferecem, há se se considerar ainda que o habitat, mesmo que momentâneo, colabora em muito para que ali se desenvolvam patógenos, que irão atuar de forma direta em todo o sistema como um todo. Isto não invalida os cuidados com todos os acessórios que fazem parte do sistema de ordenha automátizado. Vamos então por parte. Nº 01 - Origem da água.Importante fator a se considerar, uma vez que a contaminação do lençol por inúmeros agentes, pode passar despercebido. Importante verificar se existe a montante alguma situação que venha a permitir a conta minação desta fonte de água Nº 02 -A limpeza constante de todo o sistema de armazenagem da água é importante. Mas de relevância maior será a coleta de amostra de água na fonte (entrante) e na saída para uma caixa dágua (sainte). Isto representa dizer que desde a entrada da água no sistema de tubulação até ao depósito final, pode ocorrer a existência de uma ou mais situações contaminantes, inclusive verificar o tipo de tubulação que conduz a água. Muitas vezes se formam coleções de algas (musgo) no interior da tubulação. Nº 03-Uma vez coletada a água (entrada e sainte) enviada para análise, os resultados irão indicar ou não a contaminação da água. Então estaremos fazendo uso do sistema de exclusão : sim ou não. Contaminada ou não. Nº 04-Distribuir por toda a sala de ordenha, placas de Petri com os devidos meios, para depois então enviar para análise laboratorial e novamente adoção do sistema de exclusão: sin ou não. Nº 05- Uso continuado e prolongado de agentes desinfetantes, podem causar resistência aos patógenos que se façam presentes. Nº 06- O grau de umidade e a temperatura da sala de ordenha, aliado ao sistema de ventilação (renovação do ar) ou seja, ar que entra e ar que sai. Aqui cabe um comentário. O ar que entra se vier de uma área contaminada ( esterqueiras, criação de suínos, depósitos de orgânicos em fermentação, central de manejo) podem influenciar a qualdiade do ar. Neste caso, um sistema de filtro ajuda em muito. N º 07 -Um fator que vale a pena ponderar. Posição da sala de ordenha em relação aos pontos cardeais. O sol deverá entrar pelo leste até as 10,00 horas, agindo como um elemento desinfetante, através dos raios infra-vermelhos e ultra-violeta. Ao meio dia deverá se posicionar em cima da sala de ordenha. A partir das 14,00 horas até as 16,00 horas, o sol deverá entrar pelo oeste, agindo da mesma forma. Como em geral os ventos frios e úmidos (chuvas) se originam do sul, a parte distal da sala serve de anteparo das chuvas e do vento frio.As paredes laterais também sofrem a ação das chuvas e dos ventos, mas em menor escala. N° 08- Verificar toda a tubulação de escoamento das águas servidas, e analisar se estão sendo escoadas normalmente. nº 09 - Moscas, mosquitos, pó, umidade, sistema de ventilação, encamento, caixa dágua, limpeza da fonte, utensílios e tubulação podem ser alguns indicativos que tendem a indicar alvos de contaminação. Nº 10 Por fim adotar o sistema APPCC. Espero ter sido útil. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
Anderson
Chemgen Corp
5 de julio de 2010
Ao respeito do controle da mastite nas salas de ordenha, uma nova empresa em Sao Paulo, TriaLogix -, esta introduzindo a linha da Immucell dos EUA consistindo em produtos especializados para o controle de mastite (lincoes de disinfeccao Wipe-Out e teste triagem de sensibilidade de antibioticos MasTik). Acho seria interessante. Se tiver quaisquer perguntas com relacao a este produtos a pessoa de contato na TriaLogix e Dr. Claudio Quinze. George
Gerardo Grezzi
5 de julio de 2010
Dr Helio Sugiro entrar em contato com meu colega Dr. JIM NICOL da KILCO na Escocia - Atenciosamente, Dr. Gerardo Grezzi Consulor em Bioseguridade
Maíra Vasconcelos
6 de julio de 2010
Caros colaboradores e participantes do fórum, Faço uma pequena intervenção, apenas para avisar que nossa comunidade não permite a divulgação, por parte de empresas, de páginas de internet e e-mails. Boa discussão a todos. Obrigada.
Adilson Pinto Ferreira
Adilson Pinto Ferreira
6 de julio de 2010
Caro Amigo, o seu problema com a mastite pode ter origem na bomba que faz a retrolavagem das ordenahadeiras, pois se a mesma não estiver produzindo o tubilhonamento nescessário para a retirada de todo o resíduo de dentro da tubulação,fica então em risco todo o rebanho, isso pode acontecer se por ventura seu máquinário já tem algum tempo de uso. ESPERO TER SIDO ÚTIL!!!
Prof. Roberto de Andrade Bordin
Universidade Anhembi Morumbi - Brasil
16 de julio de 2010
Olá amigos... Todas as opiniões são excelentes... Existe sim vários programas de desinfecção...o que vc deve avaliar é a integração entre os fatores de risco que envolve o seu ambiente de produção...isto é feito via questionário e calculo estatísitico para determinarmos os fatores de risco que estão envolvidos com a casuística de Mastite em sua propriedade. Depois disto se padoniza uma série de ações junto aos funcionários, estrutura, ambiente e animais para diminuir os fatores de risco (alguns), só depois entramos com o programa de limpeza e desinfecção padronizado....neste processo, ao longo do tempo, avaliamos as ações via diagnóstico de efetividade de ações preventivas e redução da casuística e podemos mante-las ou não. Com certeza desta forma podemos diminuir o custo inicial do programa, focar ações representativas, saindo do conceito geral dos problemas relacionados com a Mastite, pois cada propriedade é unica em sua triade epidemiológica em relação a mastite e também, neste programa, dar suporte para o produtor e técnicos na efetividade das ações...não adianta usar produtos bons ou sistemas...temos que avaliar se esta sendo efetivo. Maiores dúvidas pode me mandar um e-mail, será um prazer ajuda-lo
João Luis dos Santos
25 de noviembre de 2010
Caro Dr Hélio. Como complemento a tudo que já foi corretamente dito, recomendo a leitura do artigo: https://pt.engormix.com/MA-pecuaria-corte/administracao/articles/qualidade-da-agua-pecuaria-de-leite-t361/124-p0.htm Tenho ouvido e constatado de forma intensa que a água é responsável por mais de 50[percent] dos problemas na qualidade do leite e nos animais. Atenciosamente João Luis
Rodrigo Flores Kupske
23 de abril de 2011
O manejo é o fator mais importante a ser avaliado e discutido, na granja junto aos funcionários e pessoas diretamente ligadas ao setor. O ideal seria, identificar e quantificar os agentes ausadores das mastites, podes realizar análises de tanque para ter um raio x da propriedade, onde dependendo o agente será reavaliado manejo, pois sabemos que a Mastite apresenta-se na forma clínica e sub-clínica, cada qual com sua forma de contagio diferente, pois são agentes diferentes na maioria das vezes que causam Mastites. Seria interessante observar tempo de ordenha,manutenção dos equipamentos de ordenha como regulador de vácuo etc.... Reavaliar pré e pós dipping, Ambiente da sala de espera e local de alimentação onde estes animais estão antes e depois da ordenha, local onde estes animais dormem, Bom protocolo de secagem dos animais, avaliar protocolo de higiene de ordenha, qualidade da água, Quando estiverem verificados estes itens, deve-se avaliar uso de outras ferramentas, como homeopatia, vainas preventivas etc... Atenciosamente Rodrigo Kupske
João Paulo Neres
11 de mayo de 2011
Buenas... Amigo, os colegas acima listaram várias possibilidades que podem resolver seus problemas, como: Água para limpeza e também para consumo ( relacionadas também a qualidade do leite), instalação no geral (não sei como são suas instalações mais a sala de espera e também uma sala de trato pós ordenha, são importantes), limpeza, sua ordenhadora, entre outros, mas chamo sua atenção também com a homeopatia; pois venho acompanhado várias propriedades, inclusive leitarias, e a homeopatia tem ajudado muito. No entanto você precisa ter um olhar muito clínico do MANEJO e do restante comentado. Forte abrç.
Ilmar Rogerio Kistenmacher
12 de mayo de 2011
12/05/2011 Amigo, concordo plenamente com os comentários quanto a higiene, regulagem de vácuo da ordenhadeira e vários produtos sugeridos, porem o Sr João Paulo Neres comentou um fato muito importante relacionado ao manejo. Quando utilizamos homeopatia veterinária como uma ferramenta a mais para prevenirmos as mastites e também outros problemas que possam surgir no rebanho, como parasitas, problemas de casco, diarreias e outros, a HOMEOPATIA tem mostrado uma eficácia muito grande, inclusive com a diminuicao de CCS e CBT. Em minha especialização em Qualidade de Carne Ovos e Leite pela UFLA, efetuei um trabalho no RS com alguns produtores utilizando a HOMEOPATIA e obtive excelente resultado o qual foi defendido em meu TCC. Na UFLA, existem outros trabalhos de pesquisa que podem comprovar tal eficácia, também quem assina a Balde Branco, em seu exemplar n 558, existe a divulgação de um trabalho de pesquisa muito importante sobre o uso da HOMEOPATIA, mostrando resultados de pesquisa que comprovam a eficácia dos mesmos. Espero ter sido útil. Ilmar
Andre Oliveira
Provimi
25 de mayo de 2011
Caro Romão Conheci um caso de mamites subclinicas por leveduras em vacas de leite que eram ordenhadas por cima de uma fossa. Do esgoto, durante a ordenha, subiam ao ambiente humido da sala milhares de moscas do género Psycoda vulgarmente chamadas de "mosca do banheiro". Desconfiei pelo exagero de casos de mamite subclinica por leveduras que os insectos estivessem sendo vectores de propagação da doença. O que é certo é que após descarte de algumas vacas e esvaziamento da dita fossa e desinfeção aprofundada, controlou-se as ditas moscas e a incidência de mamites subclinicas no rebanho diminuiu. Gostava de saber se conhece algum caso que seja semelhante. Grato.
Marcos Goulart Pereira
13 de diciembre de 2011
Caro Dr Helio Saudações Por gentileza, sabe informar se esta mastite que ocorre em seu rebanho é de origem ambiental ou contagiosa. Lembre de aferir o vácuo da ordenhadeira e a manutenção da maquina, principalmente dos insufladores.
Gilson Marcos Favarão
6 de marzo de 2012

Boa tarde a todos, certa vez ao assistir a uma palestra de um profissional veterinário, comentado a respeito de qual seria a qualidade ideal da água para seu rebanho. A resposta foi que antes de se destinar a água ao seu rebanho que ele fosse o primeiro a ingerir esta água, se esta tivesse boa para seu consumo evidentemente estaria boa para o seu rebanho.

Jose Orlando Gontijo Tavares
7 de marzo de 2012

Caro Hélio
Gostaria de mais informações sobre sua instalação leiteira se for possível.
Tamanho de sua sala,construção e local.
tamanho do seu rebanho,idade média e raça ou cruzamentos.
manejo de nutrição,produção do rebanho,horários de trato e numero de ordenhas
numero de funcionários,folguista,treinamento de funcionários e horário de ordenhas.
um ab.

Edilene Cotrim
HIDROALL
7 de marzo de 2012

Parabéns a todos os participantes, pincipalmente ao Dr Romão. Todos os comentários são excelentes, inclusive para alertar a todos os profissionais da importância da água e da desinfecção do ambiente de trabalho. Muitos profissionais, com o receio de ataque dos produtos desinfetantes às suas instalações, utilizam produtos inadequados. Hoje em dia tem -se à disposição dos profissionais uma gama muito grande de produtos desinfetantes que não comprometem as instalações e que tem um amplo expectro de ação.

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