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Como o melhoramento genético pode modificar a qualidade do leite

Publicado: 5 de março de 2013
Sumário
A pecuária leiteira nacional vem passando, nos últimos anos, por um intenso processo de especialização da produção. Entretanto, no que diz respeito à qualidade e composição do leite, item essencial a um país que pretende ser exportador de lácteos, ainda há muito a fazer em relação a países qu...
Autores:
Maria Gabriela C. Diniz Peixoto
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Marco Antônio Machado
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Rui Da Silva Verneque
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Romão Miranda Vidal
5 de marzo de 2013

Srs.e Sras.
Toda a tecnologia advinda da pesquisa é destinada ao aumento da produtividade e aumento de renda do produtor, mas o segmento produtivo não retribui à altura dos esforços depreendidos desde a pesquisa até a mesa do consumidor, passando pelo produtor. A genética quando aplicada para dar os devidos resultados, no caso aqui - Melhoramento genético x Qualidade do leite, necessita de ações conjunturais específicas, como: remunerar o leite por kilo e não por litro. Quais as implicações? O produtor que possui 20 vacas SRD em lactação e produzem 100 litros/dia tem a sua remuneração igual ao produtor que possui 8 vacas de raças especializadas, que produzem 200 litros/dia, recebe praticamente o mesmo preço. Qual a política correta? Remunerar pelo teor de gordura? Pela somatória das Células Somáticas? Ou o produtor que opera 100 lts, nas mesmas exigências? Um exemplo paralelo. Soja é paga pelo teor de umidade. E se fosse paga pelo teor de óleo? Plantéis especializados passarão a produzir leite com seis alelos para o gene da kappa-caseína. Ou plantéis diferenciados geneticamente, que venham a produzir leite com o alelo B, que apresenta a uma maior capacidade de coagulação do leite. Efeito direto sobre a produção de derivados lácteos, onde normalmente se utilizam 10/1, passariam a utilizar 7/1. Quem pagaria por esta produção diferenciada? Produzir leite especial para fins especiais? Ou para o consumo geral?

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