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gado leiteiro dieta pós-parto

A proteína e gordura na dieta do pós-parto de vacas leiteiras de alta produção e a sua relação com a (in)fertilidade

Publicado: 3 de setembro de 2008
Por: João Simões (Professor. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, vila Real), Dália Castro y Carlos Ribeiro (Médicos Veterinários. Centro Veterinário de Aveiro), Portugal.
O elevado custo das matérias-primas na alimentação dos bovinos leiteiros de alta produção associado ao conhecido decréscimo de fertilidade neste tipo de efectivo são aspectos essenciais a ter em consideração na gestão técnico-económica da exploração. É propósito deste trabalho descrever as influências energéticas e nutricionais em proteína e suplementação de gordura na fertilidade das vacas leiteiras.

No início de lactação, os custos nutricionais de 8 dias de lactação equivalem a 9 meses de gestação da vaca leiteira. Por outro lado, o ganho de 1 litro de leite ao pico de lactação corresponde, em média a 200 litros de leite no final de uma lactação25. O arraçoamento das vacas recém-paridas deve por isso ter em conta dois pontos essenciais: a evolução das necessidades e a evolução do apetite.

A produção leiteira nesta fase é prioritária, impondo um emagrecimento progressivo. O aumento das necessidades em nutrientes é de tal forma rápido e acentuado que se torna máximo a partir da 2ª semana de lactação, com as necessidades em energia 4 a 5 vezes e as de proteína 5 a 7 vezes superiores às necessidades de manutenção.

A evolução do apetite sofre um aumento limitado, com a capacidade de ingestão a rondar os 60 a 80%, e progressivo, dependendo das forragens ou da dieta base.

Tendo em conta o desfasamento e a desproporção entre o pico das necessidades e o pico de ingestão, o défice energético e o emagrecimento impõem a necessidade de uma complementação progressiva, concentrada, sustentada e suficientemente liberal de forma a permitir uma ingestão ilimitada nesta fase da lactação. Isto sempre atendendo a que uma complementação demasiado rápida, abundante e fermentescível pode predispor à acidose ruminal, e que uma complementação demasiado lenta, restrita e pouco energética pode predispor à cetose.

Neste sentido, a estratégia alimentar passa por aumentar progressivamente o alimento concentrado, de modo a prevenir a acidose e controlar o emagrecimento (inevitável) para prevenir a cetose. O emagrecimento deverá ser limitado, regressivo e de pouca duração.

O alimento deve ser o mais fresco e palatável possível para contrariar a menor capacidade de ingestão, com forragens de boa qualidade. Devem ser assegurados níveis de fibra efectiva adequados para a manutenção de um rúmen saudável. É preferível que, nesta fase, os níveis de forragem em percentagem de matéria seca (MS) rondem os 50%, com uma razão concentrado:forragem adequada21. Deve evitar-se a administração rápida de grandes quantidades de alimento concentrado para evitar possíveis acidoses ruminais crónicas uma vez que a capacidade de absorção do rúmen dos ácidos gordos voláteis poderá ser ainda moderada, ou mesmo, acentuadamente mais baixa, sobretudo quando não se preparam as vacas com alimentação concentrada apropriada no pré-parto. A fibra irá portanto, nesta fase, contrariar a possibilidade de ocorrência de acidose promovendo a ruminação e a salivação (acção tampão), e por outro lado, promover a expansão ruminal de forma a preparar o rúmen para capacidades de ingestão superiores e mais precoces.

Para evitar que o emagrecimento não ultrapasse o limite de protecção contra a cetose e a infertilidade, sem desencadear uma acidose ruminal, a administração diária de um complemento de alimento concentrado pode e deve ser aumentada até 500 g/dia (em várias refeições), que corresponda a um máximo de 15 kg num mês que se acrescenta à suplementação de final de período seco. Esta suplementação permite, assim, recuperar o nível das necessidades energéticas, travar o emagrecimento, relançar a actividade hipofisária e ovárica, paralelamente a um restabelecimento da normoglicemia25. No entanto, o desencadeamento da actividade reprodutiva e a fertilidade não dependem somente do balanço energético, podendo ser influenciado pela porção proteica e suplementação de gorduras, entre outras (minerais, vitaminas).

A proteína

No sentido de maximizar a produção leiteira têm sido utilizadas dietas com maiores níveis de proteína. Contudo, sabe-se que a par da elevação nos níveis de PB da dieta há uma diminuição da eficiência reprodutiva das vacas2,7,10.

Alguns mecanismos sobre os possíveis efeitos da proteína na fertilidade podem ser postulados com base no metabolismo proteico do ruminante. O primeiro efeito pode ser devido ao excesso de ingestão de proteína degradável no rúmen (PDR), o que provoca um aumento dos níveis plasmáticos de amónia (NH3), ureia e outros compostos nitrogenados. A maioria da amónia absorvida no tracto digestivo é convertida em ureia pelo fígado. Níveis elevados de ureia e amónia no sangue elevam a sua concentração nos tecidos e fluidos reprodutivos. A ureia tem se mostrada tóxica ao espermatozóide e ao óvulo, diminuindo a fertilidade e pode causar aborto quando injectada intra-amnioticamente4.

O nitrogénio ureico no leite (MUN) ou sangue (BUN) são indicadores da produção de ureia pelo fígado.

Níveis de BUN superiores a 20 mg/dl podem provocar uma redução na taxa de fertilidade7. No entanto, nem sempre são observadas diferenças significativas nos índices de concepção9.

Esta inconsistência de resultados aponta para o facto do termo "Percentagem de PB" na dieta não ser o adequado para a avaliação da nutrição proteica da vaca leiteira. O efeito da proteína sobre a reprodução está mais relacionado com o excesso de ingestão de PDR do que propriamente com a percentagem de PB na dieta. Elrod et al. (1993)6, ao utilizarem dietas ricas em PB com elevados níveis de PDR, verificaram que, no dia 7 do ciclo éstrico, o pH uterino decrescia significativamente. Estas variações no pH podem afectar a fertilidade ou sobrevivência do embrião. De igual forma, observaram-se noutros estudos3 que elevadas concentrações de BUN, não só conduziam a uma diminuição no pH uterino, como também diminuíam a produção de prostaglandina e reduziam a ligação da hormona luteínica aos receptores ováricos, provocando assim uma diminuição nas concentrações de progesterona séricas e diminuindo a fertilidade.

No caso de animais de alta produção, que exigem níveis mais elevados de proteína na dieta seria necessário conhecer os dados de PDR e proteína não degradável no rúmen (PNDR) dos alimentos utilizados. O conhecimento dos valores de PDR dos alimentos permite formular dietas que atendam às exigências de compostos nitrogenados dos microrganismos ruminais e do animal, sem que haja excesso de PB e deficiência de proteína metabolizável. Com isso pode-se maximizar a produção de leite sem comprometer a eficiência reprodutiva.

Outro aspecto a ser considerado é a interrelação proteína/energia. A produção de leite e o balanço energético são influenciados pela relação aminoácidos:nutrientes fornecedores de energia absorvidos do tracto digestivo. Quando o fornecimento de aminoácidos é baixo relativamente ao suprimento de energia, a produção de leite diminui e o excesso de energia é armazenado em forma de gordura ou oxidado. Se a relação energia/proteína está balanceada, a energia é usada mais eficientemente para a produção de leite. Além disso, os aminoácidos provocam um aumento da produção de leite a partir de uma maior mobilização de reservas corporais. Quando o suprimento de aminoácidos é elevado em relação ao fornecimento de energia, os aminoácidos em excesso para produção de leite e manutenção são desaminados formando ureia e cetoácidos que são oxidados ou convertidos em glicose. Assim, o excesso de aminoácidos em relação às exigências pode influenciar a reprodução através de efeitos indirectos no balanço energético e metabolismo dos nutrientes.

Garcia-Bojalil et al. (1998)8 observaram que uma dieta alimentar com alto teor de PDR aumentava o intervalo do parto até a primeira fase lútea pós parto, reduzindo o tempo da desta fase lútea e decrescendo o pico da concentração da progesterona plasmática acumulada. No entanto, as vacas alimentadas com dietas ricas em PDR perdiam duas vezes mais condição corporal do que as vacas alimentadas com dietas adequadas em PDR.

Portanto, os efeitos da PB sobre concentração de progesterona parecem estar associados a um efeito sobre o balanço energético, mas não como um mecanismo directo da PB ou seus metabolitos tóxicos sobre a actividade do corpo lúteo.

De facto, o excesso de produção de amónia no rúmen requer energia adicional para metabolizar a ureia no fígado. A energia necessária para metabolizar a amónia em ureia no fígado e para excretar o excesso de ureia na urina pode exacerbar portanto, o défice energético durante a fase inicial da lactação. Isto parece ser a razão pela qual as vacas alimentadas com dietas ricas em PDR têm similar produção de leite e ingestão de MS, mas perdem mais condição corporal que aquelas alimentadas com adequados níveis de PDR8,17. No entanto, a relação entre a ingestão de proteína e a reprodução continua a levantar dúvidas.

A utilização de dietas com excesso de proteína deve ser evitada, contudo ela não pode ser apontada como a principal causa da baixa fertilidade dos efectivos leiteiros. Parece, pois, que a proteína da dieta é apenas um dos factores com influência na performance reprodutiva do efectivo, a par com o balanço energético, a produção de leite e o estatuto de saúde do efectivo.

Para minimizar os efeitos negativos do excesso de proteína dever-se-á, simplesmente, fazer um uso racional da mesma, com valores de PDR e PNDR adequados. O balanceamento da ração em PB deve ser feito de acordo com a produção leiteira média da exploração. As recomendações do NRC (2001)14 apontam que vacas leiteiras de alta produção recebam uma dieta (TMR) contendo 17-18% de PB, sendo 35% PNDR e 65% PDR. Para obter esta relação PDR/PNDR pode ser precisa a substituição de algumas fontes de PNDR (como a farinha de soja) por extractos solúveis de soja, particularmente em dietas com grande composição em luzerna, uma vez que a proteína desta é altamente degradável. O azoto não proteico (NNP) proveniente da ureia deve ser limitado a ≈90 g por vaca/dia no início da lactação, recorrendo a fontes de proteína mais resistentes à degradação no rúmen20.

Nas primeiras semanas pós parto, para compensar a diminuição da ingestão de MS, recomenda-se que a dieta tenha entre 18,5 a 19,0% de PB.

Finalmente para melhorar a eficiência de utilização da relação proteína:carbohidratos dever-se-á:
- distribuir o concentrado em 4 a 6 vezes por dia;
- fornecer a forragem antes do concentrado;
- fornecer suplementos proteicos em simultâneo com o grão;
- alimentar com TMR (total mixed ration);
- pesar e misturar apropriadamente os componentes da ração;
- realizar rotineiramente testes ao balanceamento das rações e qualidade das forragens.

Dietas balanceadas para PB, PDR e PNDR e carbohidratos degradáveis no rúmen, aumentam a performance produtiva das vacas e minimizam algum efeito potencialmente negativo da proteína sobre a performance reprodutiva das vacas.

A suplementação com gordura e seus efeitos na eficiência reprodutiva

Para incrementar a eficiência reprodutiva das vacas, a utilização de gordura está recomendada, uma vez que melhora o status energético das vacas e aumenta os precursores de síntese das hormonas reprodutivas, como os esteróides e as prostaglandinas13,22. Além disso, a adição de gordura no pré- e no pós-parto tem a função de aumentar o conteúdo energético destas, reduzindo o período de défice energético. Óleos de plantas são ricos em ácidos oleico e linoleico, os quais aumentam a neoglicogénese pelo incremento da produção de propionato no rúmen5. Por causa deste efeito, também pode haver um aumento das concentrações de insulina e IGF-I, que por sua vez estimulam a pulsatibilidade de LH e consequentemente a retoma à ciclicidade ovulatória das vacas19.

Os efeitos positivos da suplementação de gordura na dieta parecem estar associados a um aumento do crescimento folicular nos ovários, bem como a um aumento no balanço energético11. A ovulação de um folículo maior pode resultar num corpo lúteo maior 24 com aumento da capacidade esterogénica.

O colesterol é precursor de esteróides, podendo aumentar os níveis destes. A adição de gordura parece retardar o metabolismo da progesterona, mantendo os níveis circulantes altos por mais tempo 16, embora faltem mais estudos para clarificar este assunto18.

A adição de gordura na dieta pode influenciar a função lútea de três maneiras distintas: pela acção directa na produção de progesterona; pela alteração na produção de eicosanóides (compostos bioactivos que incluem as prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos) dentro do tecido lúteo e/ou; pela interacção com o sistema controlador da luteólise e reconhecimento materno-fetal da gestação15. A suplementação de gordura conduz à formação de eicosanóides pela libertação de ácido araquidónico (AA) através da fosfolipase A2 (PLA2). Deste modo, há um aumento da produção de PGF2α que é responsável pela luteólise, diminuindo assim a produção de progesterona19.

Os ácidos gordos da família n-6 (como o ácido linoleico) aumentam a síntese de PGF2α, enquanto que os da família n-3 (como o ácido linolénico) reduzem o AA e a síntese de PGF2α através da inibição das enzimas de PLA2 e ciclooxigenase23.

Perante isto, tem-se proposto duas estratégias de suplementação de gordura das vacas leiteiras: (1) Uma com ácidos gordos insaturados da família n-6 durante o período peri-parto e outra rica em ácidos gordos insaturados da família n-3 durante o período de serviço. A dieta com ácidos gordos insaturados da família n-6, por aumentar a síntese de prostaglandinas e actuar no crescimento folicular, pode ter um efeito benéfico no parto, para além de auxiliar a involução uterina pós-parto, restabelecer a ciclicidade ovárica mais precocemente e ajudar no crescimento folicular e na ovulação; (2) Já a dieta com ácidos gordos insaturados da família n-3 pode ter um efeito positivo pelo seu potencial de redução da secreção de PGF2α pelo útero e diminuição da sensibilidade do corpo lúteo à PGF2α. Reduzindo a libertação de PGF2α após a IA melhora potencialmente a fertilidade, pela redução de perdas embrionárias causadas pela supressão da libertação da PGF2 α, durante o início da gestação1. Além disso, durante essa fase maiores concentrações circulantes de progesterona resultantes da suplementação com gordura podem auxiliar no desenvolvimento embrionário, incrementando a sua produção e secreção de interferão-τ 12, prevenindo assim a luteólise e mantendo a gestação.

Resta alertar para o eventual uso incorrecto de gorduras na alimentação da vaca leiteira como factor negativo no caso do complexo cetose-lipidose hepática e as suas conhecidas repercussões.

Referências bibliográficas
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25- Wolter, R. 1997. Alimentation de la vache laitière. Ed. France Agricole 3ème édition.
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Pablo Andrés Motta Delgado
Pablo Andrés Motta Delgado
10 de febrero de 2009
El artículo es bastante interesante y muy ilustrativo en la forma como se debe nutrir una vaca lechera y en especial si ésta es de alta producción, por que sus requerimentos nutricionales son muy elevados, y como en todo programa de manejo se debe realizar en un protocolo que abarque desde una etapa media del periodo seco hasta cuando la vaca empieza la etapa de descenso del pico productivo. felicitaciones a los autores de este buen artículo.
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