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Seleção de animais: Pista X Pasto

Publicado: 26 de julho de 2010
Por: Maíra Vasconcelos
Olá, Comunidade Engormix. Ao ler o artigo, Pista X Pasto - A seleção do Zebu está correta ?, do doutor William Koury Filho, publicado na AG A Revista do Criador, gostaria de colocar o assunto em discussão para aporte de informações, por parte dos usuários da nossa comunidade. Os critérios de seleção adotados nas pistas de julgamento e nos rebanhos selecionados à pasto deveriam e existe a possibilidade de convergir em um objetivo comum ? Para o setor, quais os benefícios com uma possível mudança de postura ? Espero seu comentário. Obrigada.
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Maíra Vasconcelos
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Romão Miranda Vidal
26 de julio de 2010
Srta. Maíra. Duas coisas distintas. Bovinos destinados à reprodução exigem criteriosas análises e avalaições morfológicas. Digamos: Genotipo e Fenotipo. Um touro para ter o seu material genético à venda, deverá antes de mais nada obter o aval técnico de uma Associação da Raca. Vamos citar por exemplo o caso de um touro da raça Nelore, que além de ter toda a sua genealogia no banco de dados da ABCZ, deverá ser aprovado pela mesma e dentre os critérios exigidos temos: DEP Diferença Esperada de Progênie AC:Confiabilidade em relação a progênie avalidada TOP[percent]: Classificação Geral do Touro Existem no Brasil as seguintes entidades que avaliam e divulgam os sumários:Sumário da ANCP Sumário da ABCZ e Sumário da Embrapa. Todos os bovinos - machos e fêmeas - recebem um tratamento diferenciado em termos de alimnetação, nutrição, manejo para que possam transmitir aos seus descendentes toda a carga genética. Portanto quando se depara, digamos, com um touro em um parque de exposição, em uma pista de julgamento, não representa dizer que os seus descendentes terão aquela aparência linda, estonteante, maravilhosa, como o pelo liso, brilhante, cascos nos prumos e etc. Mas... sim que as características, como ganho de peso diário, peso ao desmame, peso aos 120, 365, 450 dias, área de lombo e etc, deverão ser fazer presentes nos seus descendentes. Sempre considerando que 50[percent] está na dependência do reprodutor e os outros 50[percent] da matriz e de todas as implicações exigidas. Já os animais de rebanho geral, por exemplo matrizes que se destinam a produzir crias para o corte, os critérios de avaliação não fogem muito aos critérios de morfologia padrão da raça, afora as informações que o produtor deverá ter a respeito de todo o plantel de matrizes. Por exemplo: repetição de cio, número de crias, anos de permanência no plantel, instinto materno e etc. Portanto, animais especialistas ou especializados em produzir material genético são tratados de forma diferenciada, inclusive no quesito beleza, por ser uma questão de marketing. Afora é lógico toda a estrutura de estudos genéticos que são levados em consideração. Uma das grandes referências em termos de Brasil é a ANCP - Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores-. Finalizando. O Brasil apresenta algo como 69 raças bovinas de corte e de leite. Atenciosamente. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.
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