Muito interessante e oportuna a matéria.
No século 19, Auguste de Saint Hilaire formou a frase "Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil", referindo-se à velocidade que esta espécie de formigas conseguem desfolhar uma plantação.
Hoje podemos afirmar sem nenhum receio que: "Ou controlamos os fungos ou não haverá alimentos suficientes no mundo..."
As técnicas de plantio direto trouxeram benefícios indiscutíveis para o setor, mas permitiram o crescimento de fungos nos restos da colheita, que se alimentam deste substrato até que a nova plantação comece a apresentar folhas, flores e frutos.
Hoje, as perdas durante o crescimento da planta até o final do armazenamento tem comprometido um grande percentual da produção, provocando prejuízos imensos para toda a cadeia produtiva.
O controle com fungicidas também já está sendo discutido. Pulveriza-se cada vez mais no campo e no silo. Os custos e os riscos são cada vez maiores.
Estamos agora testando tecnologias para controle de fungos no ato da colheita e na secagem dos grãos, eliminando os esporos, clamídias, ascosporos e qualquer forma que possa dar vida aos fungos patogênicos, antes que eles comecem a se desenvolver e saírem do controle. Os resultados de laboratório têm indicado a redução de mais de 90% do inóculo, permitindo um novo plantio em área limpa, com um mínimo uso de fungicidas.
Cremos que esta nova tecnologia estará pronta para o mercado em 18 meses.