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Identificação de pododermatite de contato em abatedouro de frangos.

Publicado: 28 de agosto de 2012
Por: Rita Do Socorro Brito Corôa

Pododermatite de contato em frangos de corte possui causas multifatoriais.?

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Autores:
Rita Do Socorro Brito Corôa
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Walterley Neves
17 de septiembre de 2012
Olá Rita. Estamos a algum tempo desenvolvendo estudos que visam a melhoria da qualidade da "cama de frango", utilizando meios avançados para esterilização deste material, com o emprego de tecnologia térmica. Isto visa reduzir a presença de bactérias patogênicas e a redução da produção de amônia. Também planejamos a substituição da cama por camas fixas de polímeros antibacterianos, assim, a matéria orgânica nunca ficará em contacto com os pés das aves. Neste estudo precisamos testar e resolver o conforto térmico do criatório, visto que o crescimento das aves é profundamente influenciado por este fator. Verificamos ainda em nosso estudo, que o grande número de lotes sobre a mesma cama (constatamos até 18 lotes contínuos...), aumenta significativamente a microbiota da cama e os insetos que habitam-na causam pequenas lesões hemorrágicas nos pés e no peito das aves. Veja o trabalho de pós graduação do Vinícius Queiroz em: http://www.uff.br/higiene_veterinaria/teses/vinicus_queiroz.pdf É bastante interessante. Saudações, Walterley Neves.
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Iracema Maria De Carvalho Da Hora
IFMS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
25 de septiembre de 2012
A pododermatite também tem sido observada em maior incidência em aves de corte com sobrecarga metabólica. Normalmente as aves que ganham peso muito rápido, devido a dietas hipercalóricas, desenvolvem "problemas de pernas" que podem evoluir para pododermatite com infecção secundária, síndrome ascítica, artrite, artrose. Uma das práticas de manejo recomendada é a restrição alimentar qualitativa. A Embrapa desenvolve várias pesquisas sobre o tema e sobre a aplicação do manejo nutricional para aves de corte. Att
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Rita Do Socorro Brito Corôa
26 de septiembre de 2012
26/09/2012- A Pododermatite de contato em frangos de corte segundo Santos et al ( 2002 ) é relatada como problema econômico para a avicultura industrial de frangos e perus no Reino Unido, na América do Norte e na Austrália (Riddell, 1997), no qual atribui o fato às condições inadequadas da cama, particularmente ao excesso de umidade. Sem dúvida estudos sobre a melhoria da qualidade da cama relacionada á tecnologia térmica contribuirá com a redução de grandes perdas econômicas; melhor aproveitamento de carcaça; diminuição de pés condenados na linha de inspeção durante o abate de aves e garantia de sportação de pés para Continente Asiático. GOSTARIA DE MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE Tecnologia Térmica COM USO EM CAMA DE FRANGO e IMAGENS DE camas fixas de polímeros antibacterianos. Parabéns pelo trabalho Saudações
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Rita Do Socorro Brito Corôa
26 de septiembre de 2012
ERRATA COMENTÁRIO ANTERIOR LEIA EXPORTAÇÃO E NÃO SPORTAÇÃO
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Walterley Neves
26 de septiembre de 2012
Olá Rita. É um assunto muito importante, no meu ponto de vista. Trabalho em uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de iniciativa privada. Nossa atividade consiste em encontrar soluções para problemas que aparentemente são irrelevantes, mas, quando analisados com a devida profundidade apresentam suas diversas facetas e os imensos prejuízos que provocam ao ser humano, aos animais de interesse econômico, ao meio ambiente e ao país. A empresa é constituída por 4 Físicos, 2 Farmacêuticos e 1 Químico, todos com larga experiência. Como exemplo, a contaminação da cama de frango, que provoca grandes perdas econômicas. São milhares de dólares que deixam de entrar no bolso do produtor pela impossibilidade de exportação. Outro exemplo que podemos dar é a redução das taxas de conversão dos suínos por respirarem o ar com grandes concentrações de amônia, que pode ocasionar até 12% de redução de peso na terminação (para isto desenvolvemos filtros fotocatalíticos, empregando nanopartículas de TiO2 com Ag e luz UV (patente pedida), que decompõem os gases nocivos (H2S, VOC, NH3, SOx etc, mantendo limpo o ar que os animais respiram... O tratamento térmico é um processo de irradiação da cama de frango para reduzir a carga bacteriana e a microbiota que esta apresenta após alguns períodos de produção. Aqui no sul já registramos cama (de maravalha) utilizada para mais de 18 lotes. Isto é devido as dificuldades de substituição das enormes quantidades deste material, problemas de oferta, descarte, pêso econômico etc. A palhada é retirada do galpão durante o vazio sanitário e passada por uma esteira onde estão montados os equipamentos, ao invés de simplesmente esperar que a fermentação faça seu papel... Desenvolvemos este processo durante um projeto de irradiação de grãos no ato da colheita, para reduzir a carga de fungos patogênicos. Montamos um dispositivo para esterilizar a palhada e os resíduos da colheita empregando eletromagnetismo usando rádio frequência multibandas (patente pedida), inviabilizando fungos em sua forma de resistência, tais como esporos, corpos de frutificação e qualquer outro meio de proliferação. A outra tecnologia que desenvolvemos é a injeção de pisos plásticos especiais, suspensos, que mantém as excretas, os restos de comida e água longe dos pés dos animais. Esta grades, com uma configuração especial, não machucam os pés e são bacteriostáticas, não permitem que as bactérias se desenvolvam em sua superfície, mantendo a carga muito baixa. A vantagem é ampliada ainda, pelo fato de não necessitar de maravalha, palha, casca de amendoim ou qualquer outro material, evitando custos. Neste caso uma terceira vantagem aparece... Como não há substrato comestível, os frangos não se alimentam de resíduos de fezes e com isto, diminuem-se a presença de bactérias e fungos no papo, moela e em todo o intestino. Temos bandejas para desossa, gaiolas para transporte dos frangos vivos, tabuas de corte, esteiras e outros materiais que recebem material antibacteriano, mantendo a carga de bactérias sob controle na linha de abate. Veja quanta coisa temos ainda para colocar no mercado... Estamos a procura de empresas interessadas em fabricar estes produtos e tecnologias. Abraços, e parabéns pelo teu excelente currículo... Walterley Neves. Físico
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Rita Do Socorro Brito Corôa
27 de septiembre de 2012
Muito interessanate `Patente pedida`, as invenções geram P&D que por sua vez resolvem problemas técnicos, melhora os índices de produtividade, reduz custos, produz alimentos saudáveis, elimina danos ao meio ambiente. Seu trabalho em conjunto com sua equipe contribui para o avanço das inovações tecnológicas do pais. Novas tecnológias de processo industrial e de produto, inclusive de inovações tecnológicas podem ser protegidas por patentes. Sendo a patente um título de propriedade exclusivo e temporário, expedida por um órgão governamental o INPI, que confere ao titular o direito de impedir terceiro, sem a sua autorização de comercialização Por isso os parabenizo Quanto ao tratamento térmico com irradiação da cama de frango para reduzir a carga bacteriana e a microbiota gostaria de receber informaçoes detalhadas como tudo isso acontece. Na sua região o que está sendo utilizado para substituir a maravalha de madeira na composição da cama de frango; qual o nível de conhecimento dos tratadores de cama de frango em relação as perdas econômicas. que a mesma acarreta caso não seja manuseada corretamente Att, Rita
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Walterley Neves
29 de septiembre de 2012
Olá Rita. Aqui em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná a maior parte das "camas de frango" são feitas com maravalha, entretanto, as dificuldades para descarte, a grande demanda, em função da produção intensiva de frangos, as dificuldades de distribuição e, em consequencia de tudo isto o valor elevado, fazem com que os produtores empreguem este insumo por tempo maior do que o desejado. A recomendação de retirar o material no vazio sanitário para a área externa do paiol e provocar a fermentação natural nem sempre pode ser seguida. Desta forma, o controle da microbiota nem sempre é eficiente como o desejado. As Associações de Criadores orientam seus associados e em todos os eventos que acontecem na região através de palestras e painéis que demonstram os bons resultados do controle e as vantagens econômicas e sanitárias. Com relação a tecnologia para tratamento da palhada podemos afirmar que o processo é simples, efetivo e barato, tomando muito pouco tempo do produtor para fazer um tratamento completo do material de um galpão inteiro (1200m²), mas não podemos descrever o processo, pois como você bem sabe, apesar de termos um pedido de patente, temos de defender os interesses da nossa empresa e das empresas que possam manifestar interesse em fabricar e comercializar o equipamento. Temos um contrato de confidencialidade apropriado para repassarmos mais informações (NDA). Estamos iniciando a divulgação da disponibilidade desta tecnologia para os interessados. Nossa empresa é uma empresa privada que desenvolve autonomamente tecnologias em diversas áreas e que atua também com setor de P&D de grandes corporações. Temos trabalhos em áreas bem distintas, incluindo nanotecnologia, vetorização de medicamentos, Terapia foto dinâmica para tratamento de câncer de pele, equipamentos de fotofluorescência para diagnóstico médico, eliminação de gases perigosos em ambientes confinados (formol, amônia, H2S, SOx, VOC etc.) eliminação de bactérias, vírus e fungos em objetos e superfícies hospitalares, biotérios, centros de estudo de anatomia, laboratórios de patologia, criatórios de cães e cavalos, decomposição de substâncias tóxicas, tratamento do ar em shoppings e restaurantes ETE´s e outros, Além de software para administração de laboratórios de análises de águas e metrologia (ISO 17025)... Me desculpe não detalhar... Walterley Neves, Jorom Consultoria e Tecnologia www.jorom.com.br
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