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Apanha das aves

Fórum: Apanha de aves

Publicado: 15 de fevereiro de 2011
Por: Maíra Vasconcelos

Em relação ao bem estar animal, qual seria o cuidado necessário na hora da apanha das aves. A apanha manual das aves ainda é um método comum no campo? Quais os possíveis malefícios gerados na produção?

Existe uma relação entre a preparação do aviário e apanha das aves? A preparação do aviário, com a divisão das aves em grupos auxilia na apanha?

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Matheus Ramalho
UFERSA
15 de febrero de 2011

apanha das aves é realmente um momento decisivo na avicultura.
É o momento em que toda uma estrutura empresarial pode ser, sem dúvida alguma, derrubada. Mas não por questões econômicas, sanitárias, nutricionais ou seja lá o que for, mas simplesmente pelo manejo inadequado, por pessoas incapacitadas e com certa pressa em finalizar este serviço.
Parecendo um serviço até simples, muitos produtores não se preocupam com o mesmo. Problemas maiores podem ser gerados neste momento, como problemas de pernas, asas, mortalidade. Os animais são muito estimulados a ganhar peso, mas precisam ser bem manejados, assim, um manejo inadequado na apanha das aves poderá promover uma maior incidência de, por exemplo, morte súbita.
Há diversas técnicas e prátiicas para se apanhar melhor o frango. Pescoço, pernas, asas, dorso. Esta última é a mais adequada, mas a, digamos, menos utilizada. Pois, geralmente as pessoas que fazem este serviço são muitas vezes apressadas para finalizar o trabalho de apanha das aves, prejudicando, sem saber até, o desempenho final do lote e, consequentemente, o retorno economico do produtor.
Além das técnicas manuais, há algumas máquinas especialisadas neste processo. Cerdas de borracha associadas a um sistema de exaustão sugam os frangos de uma forma menos agressiva e rápida. O custo é maior, mas o retorno em granjas com grande produção é, sem dúvida, recuperado rapiddamente.
Nesta etapa da produção de frangos, como dito antes, é o momento mais importante de todos, pois será a contra-prova de todo um trabalho desenvolvido por 42 dias em média. Assim, não podemos deixá-lo ser feito a qualquer custo, nossa responsabilidade é grande.

Marcelo de Souza Lima
15 de febrero de 2011

Boa tarde Maíra Vasconcelos,
você propõe um debate de um tema melindroso, a apanha das avescom basicamente cinco perguntas que dariam um tópico cada uma. Vejamos no que vai dar. 

Ao ler a sua sugestão, imaginei como responderia esse tópico, levando-se em consideração a minha experiência de 6 anos como médico veterinário de campo, 3 anos de gerente de integração, 9 anos como Inspetor do S.I.F., 3 anos como instrutor de avicultura no SENAR-AR/GO e, 1 ano como produtor integrado de frangos de corte. Não sei o que mais me fascina nesse mundo avícola.
Imaginei expor a minha experência em 5 pontos.
1- QUAL SERIA O CUIDADO NECESSÁRIO NA HORA DA APANHA?
O processo de apanha das aves é talvez o mais importante passo da cadeia, embora seja utado pelas equipes mais mal treinadas do processo. Aqui, até o comprometimento do granjeiro interfere na qualidade da carcaça dentro do abatedouro.
Como o mercado fica sempre em deficit, somente quando vai se exportar, preocupa-se mais com essa etapa.
Observa-se que os cuidados iniciam-se na granja ainda, portanto, se o granjeiro não conhecer o processo e não estiver envolvido com todos os elos da cadeia, os problemas iniciam-se no jejum pré-abate. A partir daí é com a equipe de apanha e os procedimentos que devem ser adotados para que todo período de engorda, manejo, arraçoamento e investimentos sejam materializados em um abate que produza uma carne com a qualidade e a segurança que o consumidor de hoje exige.
Por questão de ordem, citarei os cuidados que crio serem importantes ná pergunta 4.

2- A APANHA MANUAL AINDA É UM MÉTODO COMUM?
Sim, ainda é muito utilizado, pelo menos aqui no Centro-Oeste, o que causa muitos prejuízos a cadeia quando mal gerido e utado. Por que? Por causa da continuidade do abate dos frigoríficos em 2 turnos, o que impõe apanha de aves no campo em períodos de luz intensa, que é o dia e, períodos sem luz, a noite. Como as aves são sensíveis a estímulos luminosos, durante o dia ela é muito ativa e estressa muito, o que prejudica a qualidade da carne no abatedouro, além de danos na pele, por rasgos e arranhões.

3-QUAIS OS POSSÍVEIS MALEFÍCIOS GERADOS NA PRODUÇÃO?
Aqui calcular os prejuízos é quase impossível. Quebraduras, fraturas, hematomas, são algumas das causas de condenação pelo S.I.F., levando ao descarte parcial da carcaça, mais pode chegar a descarte total da mesma. Toda condenação será destinada a fábrica de farinha, que retornará para a fábrica de ração, mas o problema é o custo, o frango processado valeria mais. Outro fator importante é a maciez da carne, que é afetada pelo nível de estresse da ave no momento do abate, onde o peito do frango pode apresentar uma dureza que não lhe é peculiar, por alterações fisico-quimícas.

4- EXISTE UMA RELAÇÃO ENTRE PREPARAÇÃO DO AVIÁRIO E APANHA DAS AVES?
Sim, existe uma relação entre essas ações. O galpão deve ser preparado para que nenhuma casualidade empessa o processo de apanha das aves, que deverá ser o mais rápido possível, pelas condições adversas que são durante todo o processo. A retirada da ração é de suma importância, o cuidado com o jejum hídrico, a retirada dos comedouros utilizando-se a máquina de tração, o mesmo valendo para os nipples se equipado for o galpão, se não, retirar manualmente os bebedouros pendulares. O descarregamento das caixas que abrigaraõ as aves dentro do galpão também constitui um passo importante, por causar um estresse nas aves, principalmente se a apanha for realizada no período do dia. E por último, penumbra total quando possível, para diminuir a atividade das aves.

5- A PREPARAÇÃO DO AVIÁRIO COM A DIVISÃO DAS AVES EM GRUPOS, AUXILIA NA APANHA?
Talvez pergunta melhor seria: A preparação da equipe de apanha auxilia na apanha?
Tanto uma quanto a outra auxiliam e muito no processo de apanha, desde que utado como descrito nos processos de qualidade total e HACCP e, não são utados corretamente, a não ser quando ocorrem supervisões por parte dos mercados compradores. Essa divisão utada cautelosamente e em pequenos grupos são muito úteis, mas não deixam de lesar a pele das aves, principalmente, no período com luminosidade.

Bom Maíra, creio que para início de prosa com os participantes, expus o que vivenciei e vivencio no dia-a-dia.
Grande abraço a todos.

Yupanqui Dias
15 de febrero de 2011

As perguntas/colocações que faço são as seguintes
- a apanha manual das aves causa uma certa mortalidade no plantel. Na opinião dos senhores (as), qual seria a taxa ideal de mortalidade na apanha das aves manual?
- existe uma determinação do custo da apanha com equipamentos, à semelhança dos EUA, como citado pelo colega, e também qual seria a mortalidade?
- Um sistema de pesagem das caixas, com balanças de células de carga, no sistema manual ora utilizado, com pilhas de 6 caixas, que seriam posteriormente desmontdas em duas pilhas, para poderem serem embarcadas, não seria útil para conferencia de peso? Desta maneira náo seria necessário caminhões com balanças. Seria interessante para conferencia de peso de saída da granja com o peso no abatedouro.

Fabio Nunes
15 de febrero de 2011

Parabens, Maira, pela escolha do belo tema para o Fórum.

A experiencia mostra, há muito tempo e em muitos lugares, que esta fase do trabalho - denominada de Pré-Abate - é uma das menos cuidadas pelas empresas, apesar dos numerosos e significativos riscos à integridade física das aves.

Em geral se observa que nas empresas avícolas a área de Fomento assume a responsabilidade pelo frango até o momento em que está pronto para o abate já o gerente do Abatedouro assume a responsabilidade pelas aves a partir da chegada destas à Plataforma do Abatedouro. Se é assim, quem responde pelos cuidados do frango neste intervalo entre o campo e o abate? São poucas as empresas que têm alguém gerenciando, especificamente, esta área, por isto eu costumo chamá-la de TERRA DE NINGUÉM.

Num curto intervalo de tempo - ao redor de 12 h, tempo que transcorre entre a retirada da ração e a chegada das aves ao Abatedouro - se pode colocar a perder um árduo e custoso trabalho de 40 ou mais dias, ao longo dos quais foram investidos conhecimento, tempo e capital para produzir aves carnudas e fisicamente perfeitas.

Durante o Pré-Abate podem interferir na qualidade e rendimento de carcaça e, assim, nos cutos operacionais da empresa, a visão e entendimento da empresa quanto ao processo, a programação de retirada, o desenho e o gerenciamento do programa de jejum, a apanha das aves per se (metodo, motivação, tamanho e qualidade da equipe, qualidade da supervisão e participação no e comprometimento com o trabalho pelo granjeiro), trasnporte e espera no frigorífico.

Todos este fatores podem interferir, de forma isolada ou combinada e, desta forma, ter efeitos significativos, mas SEMPRE IRREVERSÍVEIS sobre a integridade da ave.

Fabio G. Nunes
Consultor em Processamento Avícola

Fabio Nunes
3 de marzo de 2011

Boa tarde!

Alguém tem experiencia sobre o que é melhor para a qualidade das aves durante a apanha das aves  - equipes próprias ou de terceiros - que gostaria de partilhar aqui? Há números reais que mostrem cada um dos casos? Esta costuma ser uma questão bem polêmica para as empresas avícolas que dizem não valer a pena assumir o custo das equipes de apanhe, mas, por outro lado, sofrem economicamente com a baixa qualidade do trabalho de terceiros e as lesões que el causa aos frangos.

Fabio Nunes
Consultor em Processamento Avícola

Marcelo de Souza Lima
4 de marzo de 2011

Bom dia pessoal,
concordo como Fábio Nunes em relação das perdas econômicas, devido aquestão em discussão ,realmente, ser uma terra de ninguém. Na segunda-feira houve uma perda demais de 700 aves,com 47 dias, machos com aproximadamente 3,100 Kg, na apanha das aves,  em cima do caminhão, dentro das caixas, motivada por tombamento do caminhão que saiu do trilho cascalhado na lateral do galpão, pois chovia bastante e o caminhão escorregou e quase tombou.
A equipe da apanha não fazia nada,porque deveria pegar o frango dentro do galpão, fora dele eles não recebem, ficaram de expectadores.
O motorista do caminhão deveria conduzir a carga ao abatedouro, mas o caminhão empacou e ele não podia fazer nada, uma vez que ele não se movimentava.
O granjeiro, coitado, desesperado, não sabia o que fazer, pois, levou 47 dias de trabalho para chegar a um resultado positivo e via escorregar pelo jogo de empurra seu possível resultado zootécnico.
Fui comunicado cerca de uma hora e meia depois, quando minhas aves já não resistiram ao tombamento e massacraram umas as outras nas laterais das caixas, quando resolveram soltar as caixas no chão e um trator concertar ocaminnhão.
Por esse pequeno exemplo, todos vocês podem imaginar a importância desse tópico, por que, para quem vai ficar o prejuízo? Para o integrado? Para a integradora? Para o terceiro do transporte?
Sei que as aves foram para o abatedouro e viraram farninha de carne e ossos na FFO, portanto, não houve 100% de prejuízo,mas não foi esse o planejamento,pois, uma carne com essa qualidade não poderia ter seu fim na FFO.

Fabio Nunes
29 de marzo de 2011

Bom dia!

Outra questão importante relacionada ao assunto é a relação entre as empresas e as equipes de apanha das aves.  Muitas empresas optam por terceirizar o serviço por economia, uma vez que dizem lhes sair mais barato contratar o serviço que incorporar este contingente de pessoas à folha de pagamento. Ora, que diferença há em contratar um funcionário para trabalhar no apanhe e um funcionário para trabalhar no Abatedouro? Para muitas empresas há uma marcada diferença neste processo, algo que, para mim, não ficou claro até agora.....

Esquecem-se as empresas que um terceiro não terá, via de regra, o mesmo cuidado, consciência e responsabilidade pela qualidade de carcaça que um funcionário próprio e não terá a empresa sobre o terceiro a ascendência hierárquica que tem sobre o funcionário próprio.

Some-se a isto o fato destes terceiros, oriundos da margem da sociedade, serem contratados à laço, como se diz, e para quem a atividade de apanhar aves não é uma opção de trabalho, mas, exatamente, a falta dela, de algo melhor. Somem-se a isto ganho diário mínimo, nenhuma garantia social, na maior parte dos casos, indisponibilidade de uniforme e equipamentos de proteção individual, horário de trabalho duríssimo e mal havendo tempo e condições mínimas de conforto para desfrutar de uma adequada refeição, supervisores mal preparados......Não é fácil a vida destas pessoas, se olharmos de perto!

Se assim é - e assim é, em grande parte dos casos - como esperam as empresas que as equipes de apanhe dediquem aos frangos um cuidado maternal durante o trabalho se a eles não são dados as condições e o amparo exatamente os melhores?

Podem alegar as empresas o despreparo da gente, como saída....É o que chamo de Efeito Tostine: a qualidade das equipes e do trabalho produzido são baixas porque as empresas fazem questão de pagar mal, ou pagam mal as empresas às equipes, pois a mão de obra e o trabalho são de baixa qualidade?

Curioso que neste cenário pensam em custo as empresas ao não oferecer melhores condições ou mesmo a recusar-se a incorporar as equipes ao quadro funcional, não é certo? Porém, parecem não pensar em custo ao entregar a uma equipe despreparada e, em geral desmotivada - afinal são cerca de R$ 10 a R$ 20 por um duríssimo dia de trabalho - o enorme patrimônio financeiro representado por 100 ou 200 mil frangos vivos todos os dias para ser por ela manejada. Como esperam que, neste ambiente, a gente faça bem seu trabalho? Como esperam as empresas não ter problemas de qualidade e perdas por Condenação Parcial?

Se é para melhorar a qualidade de carcaça e reduzir as perdas, as empresas devem das às equipes, e não as aves, a prioridade ao acesso ao bem-estar e, a partir daí, trabalhar para implementar uma nova estratégia e abordagem operacionais que, por extensão e com toda acerteza, irá melhorar a qualidade de carcaça, como demosntram as empresas que souberam caminhar nesta direção!

Reginaldo A De Oliveira
18 de mayo de 2011

Prezados Senhores

Em relação ao apanha das aves manual, estamos a mais de 10 anos efetuando esta atividade com sucesso na região de nossa atuaçao, apanhamos mais 1.500.000 aves por dia, nosso processo é certificado pela DNV com o credenciamento do INMETRO para ISO 9001:2008, sendo a unica empresa certificada no apanha de aves. Todos nossos colaboradores estão vinculados a empresa dentro do que preconiza a CLT, possuem CCT e ACT ligados a um sindicato labora da categoria. Todos recebem instruçoes de manuseio e apanha das aves. Todos recebem uniformes, EPI's, alimentaçao e condiçoes que tornam a atividade diferentemente do que temos visto mo mercado concorrente. Os salários são pagos com reflexos, premios produtividade, insalubridade, férias e todos os demais itens convencionados. Desnvolvemos um veiculo especifico para transporte de nossos colaboradores, Adotamos ginastica laboral para todas as equipe desta forma reduzindop a fadiga da atividade. Portanto esta é a nossa posiçao, pois é possivel fazer apanha de aves dentro de todos os critérios legais e ainda acrescidos de regras quanto ao bem estar animal. A terceirização do apanha de aves é sim um processo diferenciado e merece estudos antes de sua implantação, pois muitas são as variáves existentes na composição dos custos para a formação do preço de venda. Existem empresas no mercado , aventureiras, que fazem "milagres" com os preços e assim acabam por prejudicar e poluir o mercado com falsas promessas e ganhos de produtividade. Estamos falando em um BRASIL que a mão de obra é o fator restritivo e gargalo em várias operações mercantis, não sendo diferente em nosso meio. Sendo assim apresento aos participantes do FORUM este estudod e caso. um CASE de Sucesso em Santa Catarina.

Andre Marinho Costa
10 de junio de 2011

apanha das aves influencia muito no restante do processo, visto a melhor forma de apanha é pelo dorso, porém precisa -se ter pessoal treinado para não apertar demais na captura pois isto leva a quebra da cravicola, e isto vai prejudicar o rendimento dos equipamentos de corte automático. também pode causar um stress alto fazendo aumentar o índice de contaminação.

Reginaldo A De Oliveira
15 de junio de 2011

Senhores
atualmente nossa empresa como ja foi dito apanha aprox 1.500.000 aves dia, ( incluindo perus ), a apanha das aves manual ainda é um tabu a ser quebrado, pois as experiencias com terceirizaçao estao sendo insatisfatório devido a falta de profissionalismo e especial conhecimento de toda a cadeia da agro industria. A LIMGER Serviços Gerais com o principal obejtivo de profissionalizar o seguimento elaborou manual de apanha atraves de seu procedimento auditado pela DNV na norma ISO 9001:2008. Os resultado alcançados com a capacitaçao e treinamento,alem de uma supervisao eficiente traz o ganho que as agroindustrial necessitam e o especial cuidado com os resultados de lotes esperados pelo GRANJEIRO (termo utilizado pelo forum para criadores e donos dos aviários) . Os indices de mortalidade, hematomas, riscos de peito e coxa, fratura além do tempo de carregamento são indicadores contratuais establecidos em cada contrato e região, muitos fatores determinam estes indicadores, distancia media entre aviários e agroindustrial, tempo de carregamento x quantidade de caminhoes e logistica, tamanho das cargas, etc, Somente depois de um levantamento tecnico de nossa equipe podemos dizer quais os melhores indicadores, e custear o valor para o serviço de apanha. Observo que durante o forum muitas foram as questoes pertinentes ao manuseio e maneja das aves, que atualmente tendo em vista sua necessidade de pouca carcaça ossea e muita conversao em carne o frango fica fragil e deve ser tratado com todo cuidado.

Daniel de Carvalho Goncalves
16 de junio de 2011

Como um colega ja comentou sobre apanha das aves mecanizada por maquinas, sera que algum colega que ja tenha pensado em mecanizar ou tenha mecanizado a apanha de frangos, possa compartilhar conosco os resultado obtidos? Será que ja não era a hora de pensarmos em mudar o sistema de apanha ao inves de ficarmos brigando com uma turma de aproximadamente 15 homens pegando frango?

Matemático Arturo Gómez
1 de julio de 2011

Eu fico surpreso com essa apanha das aves. Pegar um frango ou uma galinha e o mais facil do mundo. E so passar a mão por debaixo do peito prender as patas e levantar. O animal não reclama, não se mexe, não grita, não produz estress nos próximos. Pode levar um pouco mais de tempo, mas...

Fabio Nunes
5 de julio de 2011

Daniel,

Boa tarde. Não há no Brasil, neste momento, nenhuma empresa com apanha das aves mecanizada. Porque? Investimento altíssimo e, com o baixo custo relativo da MO, não vale à pena; instalações não se adaptam à mecanização, exigindo a COMPLETA remodelação dos galpões (mais investimento) e, finalmente entorno dos aviários mal dá para manobrar um caminhão normal, que dirá uma estrutura com a exigida pela mecanização. Assim, boa intenção apenas, nào basta. Falta-nos muiiiito ainda para chegar lá.....se chegarmos!

Fabio Nunes
5 de julio de 2011

Professor Arturo,

Concordo que 1 frango é facílimo de pegar. Num processo industrial de apanha das aves, cada funcionário pega, por dia, algo entre 15 mil a 25 mil aves. Por dia.....Logo, beeeem diferente do quintal da casa.... 


Se me permite, sugiro ao senhor fazer uma visita a um galpão industrial durante o apanhe para ter idéia do que vivemos com relação a este assunto.

Ermete Antonio Wegher
Interchange
5 de julio de 2011

Boa tarde amigos:Considerando que a apanha das aves é representada por um ato de agressão com as consequencias de uma movimentação inusitada ditada principalmente pela urgencia de terminar um determinado trabalho num determinado tempo é de se aceitar que o estresse provocado nas aves é talvez mais prejudicial do que as lesões isoladas decorrentes de fatos de violencia esporadica.O estresse provoca perda de peso e alterações na qualidade da carne.Bem a minha recomendação é de que as aves sejam preparadas para esta inevitavel e incomoda viagem.Como?Recomendo o uso de um tranquilizante já testado e sem restriçoes cujo nome comercial é ANALGIL.Este produto a base de dipirona deixa os frangos tranquilos podendo serem abordados sem muitas correrias e ainda transitarem até o abatedouro no maior conforto.Tem empresas de grande enveradura produtiva que usam isso para movimentação de suinos com resultados supreendentes.Este facil e economico provedimento pode fazer a diferença.Esperimentem.

Matemático Arturo Gómez
5 de julio de 2011

Talvez se melhore o retorno económico vía a melhora de qualidade e abatimento de custos que se obtería contratando mais mão de obra. Ou tal vez o ótimo seja do jeito que está o processo de apanha das aves .

Matemático Arturo Gómez
5 de julio de 2011

10.000 frangos apanhados em 8 horas x 3600 segundos da menos de 3 segundos por frango, supondo que o cara nem pare a respirar. Ainda sem ir a um galpão, sería bem interesante subir um video com o processo de apanha das aves. A observação física, como falas, ajuda muito.

Fabio Nunes
5 de julio de 2011

Vou ver consigo um video sobre apanha das aves Arturo para subí-lo ao forum.

Marcelo de Souza Lima
5 de julio de 2011

Olá a todos,
Fábio, na sexta-feira dia 9/7/2011 estaremos realizando a apanha das aves na granja que arrendo aqui nas proximidades. Se caso eu não estiver fora, farei vários pequenos vídeos e postaremos no fórumpara que os que não conheçamo processopossam ter uma idéia do processo.
Um grande abraço ao amigo ea todos do fórum.

Fabio Nunes
5 de julio de 2011

Excelente Marcelo. bela idéia e ajuda a todos! Esperaremos o video sobre apanha das aves .

Abraço!

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