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Carne de frango saudável e nutritiva

Publicado: 1 de fevereiro de 2010
Sumário
A carne de frango, por várias razões, é considerada uma das mais saudáveis e nutritivas, mas ainda existem pessoas mal informadas sobre os métodos atuais de criação e os avanços tecnológicos da avicultura.  1. Introdução Existe consenso por parte de consumidores, médicos e nutricionistas, de que a car...
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Autores:
Karina Ferreira Duarte
UNESP - Universidad Estatal Paulista
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Sulivan Pereira Alves
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
1 de febrero de 2010
Parabéns aos autores deste excelente artigo. É muito importante que haja divulgação, da parte de quem conhece a avicultura, sobre o sistema de produção avícola e suas características e atributos. É importante desmistificar a idéia errônea de que hormônios sejam empregados na produção de frangos, o que infelizmente, tem sido divulgada por alguns profissionais formadores de opinião até os dias de hoje. Isso significa que não acreditam no trabalho que há anos vem sendo realizado pelos sérios profissionais da avicultura que ajudaram a tornar a carne de frango, tal como mencionado no artigo, de excelente qualidade. Parabéns aos profissionais que têm trabalhado em prol da avicultura brasileira e da qualidade da carne de frango, reconhecida aqui e em mais de 150 países.
Luzi Léa Stürmer Patussi
Revista Agromais
1 de febrero de 2010
Boa tarde karina e Otto, tudo bem? sou editora da revista Agromais e gostaria de saber se vocês tem interesse em publicar o artigo em nossa revista. por favor, entrem em contato, ok? luzilea arroba revista agromais ponto com ponto br...tudo junto. aguardarei o contato de vocês.
Romão Miranda Vidal
1 de febrero de 2010
Srs. Inicialmente nossos parabéns, pela forma técnica e expositiva do mencionado artigo. A avicultura de escala - corte e ovos - evolui de forma significativa, nestes últimos 35 anos. Da antiga Granja Guanabara ao grandalhão frango de corte da raça Peters, que necessitava 72 dias para atingir ponto de abate, às raças mais modernas com período de 40 dias, para atingir 2.200 a 2.300 kg de peso vivo em média. O nó górdio da avicultura brasileira, em relação as duas outras cadeias produtivas, está simplesmente no marketing. Exemplificando. O consumidor quando em um supermercado, encontra a sua disposição várias marcas de cerveja. Com promotoras de venda, brindes, desgustação e etc. O consumido quando vai ás compras já sabe de antemão qual cerveja irá comprar, independente de preço. E em relação ao frango de corte, a situação inexiste. Por mais marcas dispostas nas gôndolas frigorificas, o consumidor se orienta pelo preço do quilo. Se colocarmos 10 marcas distintas, sendo 9 com preços iguais e uma com preço menor, mesmo com diferencial de centavos, o consumidor irá comprar a mais barata. Mas onde está a solução. No marketing. Não adianta nada as Associações Estaduais e a UBA, editarem revistas, jornais,news letters etc, praticando um marketing para si mesmo. O consumidor final deverá saber que esta ou aquela marca foi produzida . dentro de padrões de Qualidade, no qual se incere a Rastreabilidade, o Bem Estar Animal, a Segurança Alimentar, a Responsabilidade Social, a ISO 14000, que não se faz uso de promotores de crescimento que possam apresentar resíduos, que faz uso de Probióticos. Que o frango congelado não terá aquela quantidade enorme de água em forma de gelo, que o frango resfriado não poderá ser mais caro do que frango congelado ( a agua desaparece).Que o frango da empresa X é da raça Y. O marketing em relação a avicultura só é visto, em épocas natalinas, quando aparecem tasi e tais marcas. Depois nos 11 meses restantes, nem falar. O marketing tem que ser colocado na mídia de forma a explicar ao consumidor final que afora os benefícios nutricionais e ambientais, que existe uma tecnologia ímpar embutida. Que um simples pintainho de 1 dia, com 100 gramas de peso vivo, irá no prazo de 40 dias atingir 2.200 a 2.300 quilogramas e que isto é um trabalho árduo de pesquisa, de evolução genética, de nutrição animal, de manejo, de sanidade avícola e que não se faz uso de hormônios e tão pouco de medicamentos continuados. Quem não faz alarde dos seus produtos ninguém deles saberá. Espelhe-se no exemplo da galinha Garnizé que bota um minúsculo ovo e faz uma barulheira incrível, enquanto que uma poedeira da Hisex, ISA, Shaver ou H&N, produzem dois ovos a cada 3 dias e a garnizé 1 ovo a cada 5 e faz um barulho enorme, as poedeiras comerciais ficam caladas. Assim é a avicultura. Mas graças aos Mestres, aos Profissionais que lutam ombro a ombro nesta batalha, para oferecer um produto final com Qualidade, Inspecionado e lógico aos empresários do ramo, ainda somos um dos maiores e melhores produtores de frangos de corte e de ovos. Por fim. Qualidade é algo no qual inserimos a Rastreabilidade como base. Mas não podemos afirmar que um frango produzido com Rastreabilidade, se apresente com Qualidade. Se a avicultura brasileiria quizer se manter como uma das grandes atrizes no mercado consumidor, concorrendo com as duas outras cadeias produtivos de corte, acredito que deverá buscar nos meios de comunicação a forma ideal para promover seu produto interno. Marketing para o próprio ego só funciona em revistas especializadas do ramo, que promove este ou aquele empresário, esta ou aquela empresa. Mas não promove os seus produtos diante do consumidor final.] Aos autores de trabalho, nossos parabéns. A Ergomix pela consciência profissional. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal
Juarez Morbini Lopes
17 de febrero de 2010
Parabensa aos autores e aos que comentaram este artigo, todos com muita propriedade. Outros colegas (Antonio Mário Penz e Paulo César Martins entre outros), recentemente escreveram matérias sobre o assunto abordado neste artigo, inclusive fazendo séria oposição a certo médico que andou dizendo algumas barbaridades a respeito da utilização de hormônios na produção de frangos de corte, em programa de televisão. Concordo que o marketing sobre produtos avícolas deixa muito a desejar, tanto em relação à carne, bem como aos ovos. Atualmente algumas campanhas tem surtido efeito e o consumo de ovos aumentou significativamente, porque finalmente os médicos se renderam às evidências de que o ovo é um produto de altíssimo valor nutricional e que não tem efeitos negativos na alimentação humana. Mas foi preciso que os médicos dissesem isso, pois a população não acreditava no que nós, técnicos em avicultura falávamos. Na minha opinião, se não ocorrer um esforço de todos, Universidades, Entidades de Classe, Indústrias e inclusive do Governo Federal, através dos Ministérios da Agricultura e da Saúde, no sentido de esclarecer a população sobre as qualidades da carne de aves, assim como mostrar que a alta produtividade dos frangos é devida ao esforço de pesquisadores e técnicos que atuam no segmento avícola, sem a adição de produtos que poderiam afetar a saude humana, poucos resultados poderemos esperar. Sabemos que é um longo caminho a percorrer, mas se não dermos os primeiros passos...... Juarez M. Lopes
Marcelo de Souza Lima
10 de marzo de 2010
Prezada Karina e Otto Mack, parabenizá-los pela brilhante maneira com que abordaram o assunto, seria chover no molhado. Atitude é o que esperamos das pessoas, que como foi dito nos comentários, que têm propriedade sobre o assunto, tomem sempre que a oportunidade aparecer e, emitam comentários favoráveis a uma cadeia de produção de alimentos que é mundialmente reconhecida, pela sua qualidade e eficiência. O que mais me assusta nessa longa estória de uso de hormônios em frangos de corte e, no meu caso cerca de 18 anos, todos dedicados a avicultura, não é a desinformação de alguns setores da sociedade. O que mais me apavora é um setor em específico, o médico. Imaginem como o Conselho Reginal de Medicina analisa uma afirmativa de quem se graduou e se inscreveu naquele conselho, para defender um juramento em prol da saúde humana e preservação da espécie e, sem nenhum critério profissional, FALA, RECOMENDA, PRESCREVE, PROPAGA aquilo que não sabe. Que posso eu pensar e concluir de um profissional com esse nível de conhecimento? E do Conselho Regional de Medicina que acolhe esse profissional? Recentemente, recebi um e-mail de uma integrada da Brasil Foods na cidade de Rio Verde, dizendo do desespero de uma amiga que após uma consulta com um endocrinologista, que diagnosticou alguns nódulos no seu seio, fez uma anamnese e concluiu que os nódulos eram oriundos do hábito alimentar da paciente, que tem o consumo de asas de frango, com a ponta, local onde se concentra o hormônio que é ofertado na alimentação, responsável pelo seu rápido crescimento, mas, que deixa esse perigo aos consumidores desse corte aviário. Nessa hora, ela se valeu da nossa amizade e do meu conhecimento técnico, respondendo com cópia a sua amiga, onde foi colocada a minha trajetória profissional, com mais de 6 anos como veterinário de campo, 9 anos como médico veterinário responsável pelo SIF 3404, junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento, aproximadamente 3 anos como consultor na formação e qualificação de mão-de-obra junto ao Senar, RECOMENDANDO, com urgência, a troca do profissional consultado, com risco à sua saúde, tendo em vista o absurdo colocado a paciente. Junto a esse relato, se somam outros milhares por aí, como exemplo mais conhecido juntamente com o hormônio, o ovo, que não é o de Colombo e que outrora era vilão, agora, mocinho da dieta saudável pelas suas qualidades nutricionais, sem haver mudado nada na sua gênese. Por isso essa parcela da sociedade me preocupa. Claro que o marketing é importante, mas, ações junto aos conselhos dos profissionais irresponsáveis, também seriam bem vindas. Grande abraço a dupla.
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