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Peletização alimentação animal

Peletização na alimentação animal

Publicado: 8 de junho de 2006
Por: Alessandra Schmidt – Engenheira Agrônoma - Uniquímica
A peletização é um processo mecânico, onde ocorre a aglomeração de pequenas partículas através do calor úmido e da pressão de uma prensa de pelete em partículas grandes. Basicamente é uma combinação de condicionamento, compactação e resfriamento.

A seqüência dos passos fundamentais no processamento de peletes é:

1. A ração farelada proveniente de um silo entra no condicionador onde o vapor a uma temperatura de 70 a 90°C é adicionado e misturado a ração para facilitar a compactação. Durante a condensação do vapor, um fino filme de água é criado ao redor das partículas, que juntamente ao aumento da temperatura, facilita a aglutinação das partículas do alimento. A exposição ao calor e a umidade também altera as cadeias de amido tornando-as mais acessíveis à ação das enzimas digestivas. Este processo é chamado de gelatinização dos amidos (Thomas et al., 1997).

2. Na saída do condicionador, a ração úmida e quente entra na matriz onde é compactada por rolos compressores que comprimem a ração através dos furos do anel. A ração que passa através dos furos do anel é cortada por facas ajustáveis de acordo com o comprimento desejado para os peletes.

3. Os peletes deixam os anéis com uma temperatura entre 75 a 93°C devido aos efeitos combinados da adição de vapor, durante o condicionamento, e a fricção do produto com o anel. Os peletes quentes e úmidos, portanto frágeis, passam pelo resfriador para a diminuição da sua temperatura, possibilitando a armazenagem e o manuseio sem alterar a qualidade. O processo de resfriamento e secagem tem como objetivo diminuir a temperatura para 2 a 8°C acima da temperatura ambiente e diminuir a umidade para 12 a 14%, evitando a fratura dos peletes e problemas sanitários, como o aparecimento de fungos.

4. Os finos resultantes da peletização podem ser separados através de fluxo de ar e retornar para o reprocessamento. Se necessário, os peletes são triturados por rolos na saída do resfriador, que tem regulagem de abertura para variar o tamanho da trituração dos peletes. Os peletes são transportados para os silos de ensaque ou silos a granel.

A evaporação da água é proporcionada através de uma caldeira, por um processo endotérmico, que transforma a fase líquida para a fase de vapor.

Finos

Entende-se por finos como sendo a porção da ração peletizada que está desagregada de sua estrutura inicial, em qualquer estágio da peletização, do transporte ou da manipulação da ração na granja, formando partículas de dimensões menores que os peletes (Penz Jr, 2001). Os finos produzidos durante o processo de peletização (rolos, resfriadores, entre outros) normalmente retornam para a peletizadora para serem peletizados novamente. Esta re-peletização é onerosa e reduz a taxa de produção (Wornick et al., 1959).

Segundo Maiorka (1999) a presença de 10 a 15% de finos é considerada normal numa fábrica de rações. McNaughton (1987), citado por Nilipour (1993), sugere que o nível ótimo de peletes para rações de frangos de corte seja entre 65 a 80%.
Zatari et al. (1990), comparou duas qualidades de dietas, uma com 75% de peletes e 25% de finos e outra com 25% de peletes e 75% de finos no rendimento de frangos de corte durante o período de produção de 49 dias. A taxa de conversão alimentar foi de 2,08% para a dieta com 75% de peletes e 2,13% para a com 25% de peletes. Dean (1986), citado por Dozier (2001), demonstrou que ao reduzir a quantidade de finos de 16% para 0% obtêm-se uma melhora de 2,8% na taxa de conversão alimentar. Klein (1996), concordando com a maioria das citações da literatura, verificou que quanto maior o percentual de finos na ração pior será o desempenho dos frangos de corte.

Segundo Proudfoot e Sefton (1978), a quantidade de finos em uma ração depende dos ingredientes, dos aglutinantes, da condição da matriz utilizada, da umidade, da pressão do vapor e do manejo da ração após a peletização.

Peletização na Alimentação Animal

Dietas peletizadas melhoram a digestibilidade da matéria orgânica, energia, cinzas e proteína (O’Doherty et al., 2000; Wondra et al.,1995, Moran, 1987). Segundo Falk (1985) e Moran (1987) a peletização melhora a eficiência alimentar devido à combinação da umidade, calor e pressão, que gelatinizam ou rompem a estrutura das partículas dos alimentos, melhorando assim a utilização dos nutrientes. Nos carboidratos ocorre a desagregação dos grânulos de amilose e amilopectina facilitando a ação enzimática, e nas proteínas ocorre uma alteração nas estruturas terciárias facilitando a digestão das mesmas. A peletização reduz a segregação ou a separação dos diferentes ingredientes, e garante um consumo balanceado da ração todo o tempo. Também, existe um menor desperdício, devido ao animal não poder separar e consumir os ingredientes de maior palatabilidade. Todos esses fatores combinam-se para melhorar a eficiência alimentar.

A maioria dos autores concordam que a peletização diminui a carga bacteriana e microbiana das rações, evitando a deterioração dos nutrientes e transmissão de patógenos (Voeten e Van de Leest, 1989; Nillipour, 1993; Ferrer et al., 1995; Maiorka et al.,1999; Roos, 2000). Ferrer et al. (1995), avaliando uma ração para leitões peletizada a 100°C com uma pressão de 1 a 2 kg/cm2, concluíram que o processo de peletização empregado pode reduzir a carga bacteriana inicial ao redor de 6 vezes e em 20 vezes a carga máxima em relação a ração farelada. A peletização a 100°C elimina a presença de coliformes na ração e pode reduzir a carga inicial de proteolíticos em mais de 7 vezes. Os fungos podem ser reduzidos em 15 vezes sua carga inicial e em 7 vezes sua carga máxima na ração peletizada.

Rações peletizadas para suínos

O uso de rações peletizadas para suínos está associado a uma melhora na utilização eficiente do alimento, principalmente em reduzir perdas durante a alimentação e a possibilidade de melhorar a digestibilidade (Hanrahan, 1983).
Bellaver et al. (1983), observaram menor desperdício de ração na forma peletizada (0,56%), em relação à ração farelada (2,31%), mostrando uma vantagem da ração peletizada em comedouros para suínos com peso médio inicial de 77,48 kg.
Skoch et al. (1983a), avaliaram a preferência dos suínos por diferentes formas de dietas (fareladas, peletizadas com vapor e peletizadas sem vapor). Observaram que os suínos preferiram ingerir em primeiro lugar as dietas peletizadas do que as dietas fareladas, e as dietas peletizadas sem vapor em comparação as com vapor. A preferência por dietas peletizadas sem vapor talvez se deva pelos peletes terem ficado mais macios em relação aos peletizados com vapor, onde apresentou uma maior resistência a quebra de 66,2% contra 86,9% da dieta peletizada com vapor.
O período após o desmame é a etapa do ciclo de produção onde ocorrem os maiores problemas nutricionais. A diarréia após o desmame, o baixo índice de crescimento e o baixo consumo de ração são os principais problemas nesta fase. Assim, existe nesse período a necessidade de obter alta ingestão de ração e de alta digestibilidade. A aceitabilidade e a digestibilidade podem ser aumentadas através de tratamentos específicos, como, aquecimento, moagem, desidratação, extração de óleo e granulação, melhorando a utilização desses alimentos pelos suínos (Pond e Maner, 1976).

Moreira et al. (1995), avaliando o consumo diário de ração em leitões do desmame aos 21 dias até os 42 dias de idade utilizando ração peletizada e farelada, observaram uma melhora na conversão alimentar com a ração peletizada e um maior consumo da ração farelada. Os autores atribuem estas diferenças devido ao maior desperdício da ração farelada que foi de 4,82% maior que a peletizada, pois o ganho de peso foi semelhante para os leitões alimentados com ração farelada ou peletizada. Garcia e Silveira (1995), também avaliaram o consumo de ração e o ganho de peso em leitões do desmame até os 70 dias de idade e não encontraram diferenças significativas entre a formas física farelada, peletizada e moída. Porém não avaliaram as perdas e consideram que é provável que parte da ração consumida tenha sido desperdiçada. Analisando o custo médio do quilograma de peso vivo produzido durante o período experimental (28 a 70 dias de idade dos leitões), concluíram que os leitões alimentados com ração peletizada tiveram um custo menor de 7,33% do que os alimentados com ração farelada. Isso se deve ao reflexo da melhor conversão alimentar obtida neste tratamento.

Miyada et al. (1992), estudando diferentes níveis de inclusão de levedura seca em rações peletizadas e fareladas para leitões, concluíram que a forma física das rações não influenciou o ganho de peso diário, que foi de 544 g para a peletizada e 524 g para a farelada, porém o fornecimento de ração peletizada proporcionou uma melhor conversão alimentar quando comparada com a ração farelada.

Silva et al. (2002), estudaram o efeito da forma física de rações, peletizadas, fareladas e úmidas, em leitões com peso médio de 11 kg. Observaram que não houve efeito significativo para as variáveis estudadas, consumo diário de ração, ganho de peso diário e total, conversão alimentar e custo para produzir 1 kg de peso vivo, porém, mesmo não havendo efeito significativo observaram uma redução de 17,5% no custo proporcionado pela ração peletizada. Para obtenção desse valor consideraram somente os custos variáveis no processo de peletização, e não os custos fixos.

Dois experimentos foram conduzidos por Stark et al. (1994), com leitões desmamados avaliando dietas peletizadas, dietas fareladas e o efeito da presença de finos no desempenho. No experimento 1, leitões com peso médio de 5,6 kg, foram alimentados com dietas fareladas, peletizadas (peneiradas) e peletizadas com 25% de finos. A dieta peletizada promoveu melhor conversão alimentar de 12% em relação a farelada. Houve uma tendência para pior eficiência alimentar para a dieta com 25% de finos em relação a sem finos. O acúmulo de finos recolhidos das dietas foi de 2,5 vezes maior nas dietas com 25% de finos. No segundo experimento, leitões com peso médio de 4,1 kg, alimentados com dietas fareladas, peletizadas (peneiradas), peletizadas com 15% de finos e peletizadas com 30% de finos, foram avaliados. A peletização aumentou em 8% o ganho de peso médio e 15% a eficiência alimentar. Entretanto a presença de finos não reduziu significativamente o ganho de peso médio e a conversão alimentar.

Dietas peletizadas melhoram em 20% a conversão alimentar em leitões dos 0 aos 9 dias após o desmame. Entretanto dos 0 aos 28 dias após o desmame a resposta a peletização diminuiu, onde os leitões alimentados com dietas peletizadas foram somente 4,5% melhores que os alimentados com dietas fareladas (Hansen et al. 1992). Respostas similares foram observadas por Traylor et al. (1996), que encontraram melhoras de 25% para ganho de peso e 36% na conversão alimentar quando alimentaram leitões de 0 a 5 dias após o desmame com dietas peletizadas e fareladas. Entretanto dos 0 aos 29 dias após o desmame a melhora na conversão alimentar foi de 4%. Steidinger et al. (2000), não encontraram diferenças significativas para leitões dos 0 aos 7 dias após o desmame alimentados com dietas peletizadas em relação aqueles que foram alimentados com dietas fareladas. Porém a peletização aumentou em 10% o ganho de peso médio, diminuiu em 4% o consumo e melhorou em 14% a conversão alimentar.

Hanranhan (1983), avaliou dois diâmetros de pelete (5 mm e 10 mm) e não encontrou diferenças significativas no desempenho dos animais. O mesmo resultado foi encontrado por Traylor et al. (1996), que avaliaram diâmetros de peletes de 2, 4, 8 e 12 mm em dietas para leitões.

Perry et al. (1984), citado por Biagi (1990), analisaram o efeito da peletização em rações para suínos contendo milho, soja e cevada. A ração peletizada proporcionou um ganho de peso 14% mais rápido e 15% mais eficiente em comparação com a ração farelada.

Wondra et al. (1995), estudaram o efeito do tamanho da partícula e da peletização no desempenho, digestibilidade de nutrientes e morfologia do estômago em suínos em terminação, e observaram que a peletização melhorou o desempenho dos suínos em 5% em termos de ganho de peso médio e melhorou em 7% a conversão alimentar. A excreção de matéria seca e nitrogênio diminuiu em 23% e 22%, respectivamente, com a utilização da dieta peletizada. Os autores atribuem essa diminuição da excreção dos nutrientes nas fezes pelo aumento da digestibilidade da matéria orgânica, proteína e energia. Estudando a presença de úlcera e queratinização no estômago dos suínos, os autores encontraram um aumento da sua incidência com o uso da dieta peletizada com a diminuição do tamanho da partícula, porém, nenhum sintoma foi observado, e o desempenho dos animais foi normal.

Rações Peletizadas para Aves

Roll et al. (1999), observarem que é viável o uso de ração farelada na fase de crescimento das aves (1 a 21 dias de idade) sem prejudicar o consumo de ração, desde que seja utilizada ração triturada ou peletizada na fase final (22 a 46 dias de idade), o melhor ganho de peso foi obtido pelas aves que receberam ração triturada de um a 21 dias de idade e peletizada de 22 a 46 dias. No entanto, aqueles autores verificaram uma maior mortalidade no tratamento triturada (1 a 21 dias)/peletizada (22 a 46 dias) em relação a triturada (1 a 21 dias)/farelada (22 a 46 dias), dos 22 aos 46 dias de idade o que se repetiu no período total (1 a 46 dias de idade). Os mesmos autores citam Rosa et al. (1995), onde, trabalhando com frangos fêmeas em experimento semelhante, não verificaram diferenças significativas na mortalidade das aves submetidas a diferentes formas físicas de ração. Esses resultados concordam com Newberry et al. (1988) e Nir et al. (1995), onde verificaram maior mortalidade de machos em relação às fêmeas quando receberam dieta peletizada em relação à farelada no período de 22 a 42 dias. Assim, Roll et al. (1999), ressaltam a influência do sexo sobre a mortalidade das aves quando alimentadas com dietas peletizadas. Tabajara (1997), sugere a utilização de ração farelada na fase final de criação de frangos machos como forma de evitar a alta mortalidade das aves. Os autores Nir et al. (1995) e Engberg et al. (2002) sugerem que esse maior índice de mortalidade quando as aves são alimentadas com dietas peletizadas seja causada por ascite, devido à alta velocidade de crescimento das aves, que está associada com o maior consumo e melhor conversão alimentar quando alimentadas com dieta peletizada.

O uso de ração peletizada reduz o gasto de energia do consumo, resultando em aumento da taxa de crescimento e na eficiência alimentar (Jensen et al., 1962). Aqueles autores verificaram que frangos de corte gastam três vezes mais tempo para ingerir a mesma quantidade de ração farelada em comparação com a peletizada, em conseqüência, a energia que seria gasta para o consumo fica disponível para o ganho de peso. Tanaka et al. (1983), estudando o comportamento da alimentação em poedeiras fornecendo rações na forma farelada, peletizada e triturada não observaram diferença significativa na quantidade de ração consumida para as três formas. A ração farelada apresentou um tempo significativamente maior para a alimentação e para o número de bicadas. Porém, os autores verificaram que no período de tempo disponível das aves que consomem ração peletizada, as aves ficam arrumando suas penas ou dando falsas bicadas, não havendo redução na quantidade de energia gasta, como sugeriram Jensen et al. (1962). Devido ao fato de as aves produzirem pouca saliva e com alta viscosidade estas tem preferência por partículas um pouco menores do que a sua cavidade bucal. Rações peletizadas exigem pouca quantidade de saliva, assim a saliva produzida pelas aves é suficiente para a ingestão do alimento peletizado (Moran, 1987).

Em estudo sobre o efeito da forma física da dieta (peletizada e farelada), realizado por Klein et al. (1995), houve resposta positiva de frangos de corte (21 aos 42 dias de idade) alimentados com ração peletizada sobre o consumo, a retenção e a eficiência de retenção de energia metabolizável aparente. Este aumento da retenção de energia, afetou significativamente a retenção de gordura na carcaça, porém não afetou a quantidade de proteína retida. Assim nas aves que receberam dietas peletizadas o percentual de energia bruta retida como gordura aumentou e o percentual de energia bruta como proteína diminuiu. Resultados semelhantes foram encontrados por Plavnik et al. (1997), onde tanto em perus como em frangos de corte a dieta peletizada aumentou a gordura abdominal, o que foi verificado por Roll et al. (1999) em frangos.

Engberg et al. (2002) observaram que frangos alimentados com dieta peletizada, em relação a farelada, apresentaram um maior consumo, maior peso corporal, melhor conversão alimentar. Os autores estudando a influência da peletização sobre a atividade do trato digestivo observaram moelas menores em frangos alimentados com dietas peletizadas, indicado a falta de estimulação mecânica pelo alimento, o que explica também o pH mais alto encontrado nesta dieta. Os peletes se desintegram no papo e no esôfago passando direto pelo proventrículo e pela moela entrando no duodeno. Segundo aqueles autores isso explica o aumento do conteúdo do lúmen na parte superior do intestino delgado (duodeno e jejuno). Também foi observado um menor peso do pâncreas e uma menor atividade das enzimas pancreáticas (amilase, lipase e quimiotripsinogênio) nas aves alimentadas com dieta peletizada, indicando a existência de um mecanismo de “feedback”, o qual deve ser causado pela concentração intestinal de produtos hidrolizados por enzimas ou pelas respectivas enzimas digestivas. Aqueles autores também estudaram a influência da dieta peletizada sobre a composição microbiológica do trato digestivo, onde encontraram diferença na microflora intestinal. Observaram um maior número de coliformes no íleo e um menor número de Clostridium perfringens e lactobacilos no ceco e reto nas aves alimentadas com dieta peletizada. A fermentação microbiológica em termos de concentração de ácidos graxos voláteis também foi diferente entre as dietas, sendo maior no ceco dos frangos alimentados com dieta peletizada.

Artigo cedido pela Universidade Uniquímica de Negócios.
Autores:
Alessandra Schmidt
Uniquimica
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LUCIANO APARECIDO ANTONIO
13 de agosto de 2021
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