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Desempenho de frangos de corte criados em aviários convencionais e escuros

Publicado: 10 de maio de 2013
Por: R. Nowicki, Pós graduando do curso de especialização em Cs. Avícola, Univ. Paranaense –UNIPAR-, PR; E. Butzge, Pós graduando do curso de especialização em Cs. Avícola, UNIPAR, PR; Luciana Kazue Otutumi, R. Piau Júnior, L. R. Alberton e Luiz Sérgio Merlini, Profs. do curso de Medicina Vet. e do Mestrado em Cs. Animal da UNIPAR, PR; T. C. Mendes, Prof. do curso de Med. Vet., UNIPAR, PR; J. L. Dalberto, Discente do curso de Med. Vet., Unipar, PR, e outros.
Sumário

Atualmente existe uma tendência de produção de frangos de corte no sistema "Dark house". Neste sistema, as aves são criadas com luminosidade controlada, o que possibilita mantê-las mais calmas e aumentar a densidade de criação, com consequente melhorias nos resultados de desempenho. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o resultado de desempenho de frangos de corte em função do tipo de aviário (convencional ou escuro), da linhagem (Cobb ou Ross) de uma empresa integradora localizada na região sudoeste do Paraná, Brasil. Para tanto, 142 lotes de frangos de corte da linhagem Cobb criados em aviários convencionais e 31 lotes criados em aviários escuros foram comparados quanto à viabilidade, ganho de peso diário, idade de abate e conversão alimentar. Quanto à linhagem, resultados de desempenho de 142 lotes Cobb foram comparados com 29 lotes Ross. Frangos de corte da linhagem Cobb apresentaram melhor conversão alimentar e redução na idade de abate nos aviários escuros quando comparado com os convencionais. A linhagem Ross apresentou pior conversão e melhor viabilidade, quando comparado com a linhagem Cobb. Pode-se concluir a partir dos resultados de desempenho que frangos criados em aviários escuros apresentam melhor conversão alimentar, o que traz benefícios ao produtor tendo em vista a redução nos custos de produção.

PALAVRAS-CHAVE: Conversão alimentar. Linhagem Cobb. Linhagem Ross.

Introdução
Não existe um tipo de instalação avícola que seja ideal no combate ao estresse por calor ou frio que possa ser adotado em todas as regiões do mundo, porque cada região climática impõe uma exigência própria de arranjos com vistas ao conforto térmico (TINÔCO, 2001), entretanto, grande parte das produções de frangos de corte se utilizam de aviários convencionais (cortina amarela), havendo ainda poucos com aviários escuros "Dark House".
O sistema "Dark House" já é utilizado há muito tempo em galpões de matrizes, e em outros países já se usa esta tecnologia há vários anos para aves de corte (GALLO, 2009).
Neste sistema, os lotes são criados com luminosidade controlada, permitindo uma maior densidade de aves por metro quadrado de galpão, mantendo as aves mais calmas, evitando assim dermatoses e permitindo uma menor conversão alimentar e melhor ganho de peso diário, o que traz um melhor resultado zootécnico e maior retorno financeiro à empresa e produtores (GALLO, 2009).
Para terem uma boa produtividade é necessário que as aves, principalmente nas últimas semanas, tenham temperaturas mais amenas dentro do galpão (LIMA et al., 2004). Em situações de calor extremo, é necessário que sejam acionados de forma adequada os ventiladores e nebulizadores, ou exaustores.
Os exaustores são utilizados para executar a ventilação negativa conhecida como túnel de ventilação, sendo dispostos numa extremidade do aviário com a abertura para a entrada de ar na extremidade oposta. O objetivo do túnel é promover a ventilação uniforme nos diferentes pontos do galpão (SILVA; NÄÄS, 2004).
Já os ventiladores devem ser posicionados na altura correspondente a metade do pé direito da construção, onde o ar é mais fresco, com o jato de ar direcionado levemente para baixo, sem, entretanto, incidir diretamente sobre a cabeça das aves, com o intuito de conseguir-se a retirada do ar quente e umedecido próximo à zona de ocupação das aves (MORAES, 2002), executando desta forma, a chamada ventilação positiva.
No sistema de ventilação positiva os ventiladores forçam o ar externo para dentro da construção, com aumento da pressão do ar. O gradiente de pressão interno-externo, assim gerado, movimenta por sua vez o ar interno para fora.
Nos últimos anos, a genética proporcionou aceleradas taxas de crescimento nos frangos de corte. Estima-se que o frango ganhou por ano um dia na idade de abate durante os últimos 50 anos, isto é, antecipou o abate em cerca de 50 dias (SOUZA; MICHELAN FILHO, 2004).
Atualmente duas linhagens de frangos de corte se destacam dentre as demais, Cobb e Ross. Algumas pesquisas foram feitas com o objetivo de avaliar o desempenho de ambas as linhagens, com alguns resultados superiores para a linhagem Cobb, outros mostraram superioridade para a linhagem Ross e outros nos quais não se verificou diferenças no desempenho entre as duas linhagens.
Lara et al. (2008) verificaram que as aves da linhagem Cobb já aos 21 dias de idade apresentavam maior ganho de peso que as da linhagem Ross. Resultados semelhantes foram observados por Marcato et al. (2006). De maneira inversa, Stringhini et al. (2003) não observaram diferenças significativas na conversão alimentar de frangos de corte das linhagens Cobb e Ross no período de 1 a 44 dias de idade.
Sendo assim, os objetivos do presente trabalho foram avaliar o desempenho de frangos de corte da linhagem Cobb criados em aviários convencionais e aviários escuros e avaliar as diferenças no desempenho entre as linhagens Cobb e Ross criados em aviários convencionais.
 
Material e Métodos
Os resultados de desempenho de 142 lotes de frangos de corte da linhagem Cobb criados em aviários convencionais (cortina amarela) e 31 lotes criados em aviários escuros ("Dark house") de uma empresa integradora da região sudoeste do Paraná, foram comparados quanto à viabilidade, ganho de peso diário, idade de abate e conversão alimentar.
A viabilidade foi determinada com base no número de aves sobreviventes em cada aviário, transformando esse número em percentagem. O ganho de peso diário (GPD) foi calculado dividindo-se o peso médio geral do lote (gramas) pela idade de abate (dias). Para cálculo da conversão alimentar (CA) dividiu-se o consumo de ração durante o período de produção (quilos) pelo peso do lote (quilos) ao final do mesmo período.
Além disso, comparou-se os resultados de desempenho dos 142 lotes de frangos da linhagem Cobb com 29 lotes da linhagem Ross, criados em aviários convencionais.
Os resultados foram analisados com o uso do programa BioEstat versão 5.0 (AYRES et al., 2007), utilizando- -se para comparação o teste T de Student ao nível de 5% de significância.
 
Resultados e Discussão
Não foram encontradas diferenças significativas na viabilidade e no ganho de peso diário (GPD) de frangos de corte da linhagem Cobb criados em aviários convencionais e escuros (P>0,05). No entanto, a conversão alimentar e a idade de abate foram altamente significativas (P<0,0001) (Tabela 1).
Gallo (2009) analisou os resultados de desempenho de frangos de corte criados no sistema convencional com ventilação negativa e "Dark house" e também não encontraram diferenças nos parâmetros GPD e mortalidade, porém, de maneira similar à presente pesquisa, o autor também encontrou efeito altamente significativo para a conversão alimentar (CA), com média de 1,825 para aviários "Dark House" e 1,872 para aviários convencionais. Resultados semelhantes foram apresentados por Santos (2009), entretanto as médias da CA foram um pouco menores (1,686 para "Dark house" e 1,760 para convencional).
Tabela 1: Média ± desvio padrão da viabilidade (%), conversão alimentar (Kg/Kg), ganho de peso diário (gramas) e idade de abate (dias) de frangos de corte da linhagem Cobb criados em aviários convencionais e escuros.
Para a empresa integradora, a redução na idade de abate só é interessante se o GPD for bom de tal forma a contribuir na redução do custo da empresa, e ao mesmo tempo fazer com que se atinja a meta de peso estipulada para abate. Considerando os dados apresentados na Tabela 1 com relação ao GPD, se multiplicarmos o GPD pela idade de abate (58,78 x 44,99 vs. 58,56 x 41,94) teremos respectivamente 2,644 Kg e 2,456 Kg para aviário convencional e "Dark House", pesos considerados bons para a empresa analisada, se levarmos em consideração também o menor custo de produção.
Em relação às linhagens Cobb e Ross criados em aviários convencionais, verificou-se diferenças significativas para a viabilidade (P<0,001) e conversão alimentar (P<0,0001) (Tabela 2).
Tabela 2: Média ± desvio padrão da viabilidade (%), conversão alimentar (Kg/Kg), ganho de peso diário (gramas) e idade de abate (dias) de frangos de corte das linhagens Cobb e Ross criados em aviários convencionais.
Em pesquisa desenvolvida por Stringhini et al. (2003), os autores não observaram diferenças significativas na conversão alimentar de frangos de corte das linhagens Cobb e Ross no período de 1 a 44 dias de idade, o que difere dos resultados obtidos na presente pesquisa. Cabe salientar que os resultados de desempenho pesquisados por Stringhini et al. (2003) foram realizados em condições experimentais, o que difere dos resultados apresentados neste trabalho os quais são resultados de desempenho à campo, onde a densidade e o desafio sanitário são superiores.
A linhagem Ross apresentou pior conversão (P<0,0001) e maior viabilidade (P<0,001) em relação à linhagem Cobb (Tabela 2) no presente trabalho.
Em relação ao resultado zootécnico, ambas as linhagens são muito boas. A diferença está na forma de criação das mesmas, visto que a linhagem Cobb é considerada mais rústica e mais resistente em várias situações, tais como manejo, temperatura, estresse, densidade; já a linhagem Ross não suporta tão bem essas adversidades e isso influencia no seu desempenho a campo.
Por outro lado, a linhagem Cobb apresenta maior capacidade de deposição de músculo, principalmente na região do peito, entretanto, sua estrutura óssea não suporta essa alta capacidade de ganho, o que a torna mais predisposta ao desenvolvimento de problemas relacionados à locomoção, o que justifica a mesma ter apresentado melhor conversão alimentar, porém pior viabilidade, devido à morte por infarto ou descarte em função dos problemas locomotores, quando comparado com a linhagem Ross.
No entanto, em condições experimentais, Holsheimer e Veerkamp (1992) e Souza et al. (1994) detectaram melhor conversão alimentar de frangos Ross quando comparados com Cobb.
Em pesquisa desenvolvida por Marcato et al. (2010), os autores verificaram que aves da linhagem Cobb são 7,33 dias mais precoces que as aves da linhagem Ross para atingir a idade de máximo crescimento do intestino, e que aves da linhagem Ross apresentam taxas crescentes de crescimento do intestino até os 42 dias de idade, enquanto nas aves Cobb essas taxas são crescentes até 35 dias. Esses resultados podem justificar o fato das aves da linhagem Cobb apresentarem melhor conversão alimentar em relação à Ross, visto que o consumo de alimento está correlacionado ao ganho de peso, pois, quanto maior a capacidade de digestão e absorção do alimento, maior o ganho de peso da ave.
 
Conclusão
Pode-se concluir a partir dos resultados de desempenho que frangos criados em aviários escuros apresentam melhor conversão alimentar, o que traz benefícios ao produtor tendo em vista a redução nos custos de produção. Na presente pesquisa a linhagem Ross apresentou maior viabilidade e pior conversão quando comparado com a linhagem Cobb.
 
Referências
AYRES, M. et al. BioEstat: aplicações estatísticas nas áreas das ciências biomédicas. Belém: Universidade Federal do Pará, 2007. 364 p.
GALLO, B. B. Dark house: manejo x desempenho frente ao sistema tradicional. 2009. Disponível em: <http:// pt.engormix.com/MA-avicultura/administracao/artigos/ dark-house-manejo-desempenho-t147/124-p0.htm>. Acesso em: 30 ago. 2011.
HOLSHEIMER, J. P.; VEERKAMP, C. M. Effect of dietary energy, protein level and lysine content of on performance and yield of two strains of male broiler chicks. Poultry Science, v. 66, n. 5, p. 872-879, 1992.
LARA, L. J. C. et al. Influência da forma física da ração e da linhagem sobre o desempenho e rendimento de cortes de frangos de corte. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 60, n. 4, 2008. Disponível em: <http://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 09352008000400028&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 set. 2011.
LIMA, A. M. C. et al. Ambiência e bem estar. In: MENDES, A. A.; NÄÄS, I. A.; MACARI, M. Produção de frangos de corte. Campinas: FACTA, 2004. p. 85-96.
MARCATO, S. M.; SAKOMURA, N. K.; BARBOSA, N. A. Curvas de crescimento e da deposição de nutrientes corporais de duas linhagens de frangos de corte. Revista Brasileira de Ciência Avícola, v. 8, supl. p. 167, 2006.
MARCATO, S. M. et al. Crescimento e deposição de nutrientes nos órgãos de frangos de corte de duas linhagens comerciais. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 39, n. 5, 2010. Disponível em: <http://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- 35982010000500019&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 set. 2011.
MORAES, S. R. P. Caracterização de sistemas de semiclimatização de ambiente, em galpões para frangos de corte, no sudoeste de Goiás. 2002. 161 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2002.
SILVA, A.; NÄÄS, I. A. Equipamentos para aquecimento e refrigeração. In: MENDES, A. A.; NÄÄS, I. A.; MACARI, M. Produção de frangos de corte. Campinas: FACTA, 2004. p. 85-96.
SOUZA, P. A. et al. Desempenho e características de carcaça de diferentes linhagens comerciais de frango de corte. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 23, n. 5, p. 782-791, 1994.
SOUZA, E. M.; MICHELAN FILHO, T. Genética avícola. In: MENDES, A. A.; NÄÄS, I. A.; MACARI, M. Produção de frangos de corte. Campinas: Facta, 2004. p. 23-35.
STRINGHINI, J. H. et al. Avaliação do desempenho e rendimento de carcaça de quatro linhagens de frangos de corte criadas em Goiás. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 32, n. 1, p. 183-190, 2003.
TINOCO, I. F. F. Avicultura industrial: novos conceitos de materiais, concepções e técnicas construtivas disponíveis para galpões avícolas brasileiros. Revista Brasileira de Ciência Avícola, Campinas, v. 3, n. 1, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1516-635X2001000100001&lng=en&nrm=i so>. Acesso em: 30 ago. 2011.
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Autores:
Luiz Sérgio Merlini
Universidade Paranaense - UNIPAR
Luciana Kazue Otutumi
Universidade Paranaense - UNIPAR
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Marcelo de Souza Lima
12 de junio de 2013

Prezado Sirene,
As colocações do colega acima são fundamentais para o seu objetivo. Independentemente da linhagem, algumas dicas, somadas aos cuidados já mencionados, são válidas para o seu objetivo ser alcançado e não custa validar as sugestões, que não vão alterar tanto no seu manejo no dia-a-dia.
1- O nutriente mais importante dentro da alimentação das aves qual é? Muita gente boa não sabe qual é o nutriente que de tão importante, fica a cargo do proprietário da granja, onde as fábricas de ração, integradas ou não, devido a quantidade e importância, repassam a responsabilidade da oferta às pessoas que criam e manejam as aves diariamente. Já sabe qual é? A resposta é água.
2- Sendo assim, melhore a oferta de água às suas aves. Como? Colocando água mais disponível aos animais, em acessibilidade e quantidade.
3- A correta regulagem dos bebedouros, quer sejam de nipple ou pendulares, é fundamental para os processos de digestão e controle térmico. O seu uso errôneo traz consequências desastrosas dentro do aviário e diretas na Conversão Alimentar das aves, sendo os bebedouros de nipple mais graves do que os pendulares, pois a sua regulagem baixa impede as aves de beber a quantidade de água necessária às funções citadas acima, enquanto os pendulares fornecem água em quantidade mais molham a cama, produzindo calor e gás amônia.
4- Não se esqueça de que a ração ingerida pelas aves necessita de água para chegar até a moela, portanto, já deu para perceber o quanto de problema a água mal regulada pode causar no ganho médio diário, na conversão alimentar e no controle da temperatura.
5- Existe um manejo de água chamado flushing, que é a troca da água de todo sistema de nipple ou do bebedouro, por água nova e fria, ou seja, a temperatura da fonte de captação. Por falar em temperatura, qual a temperatura da água a ser servida às aves? Veja o quanto é importante saber pequenas informações que fazem a grande diferença. A temperatura é entre 24 a 26ºC, devendo ser realizada estratégica ao longo do dia, concentrando sua atenção entre 10 horas da manhã e 15 horas, período onde os raios solares incidem com maior força na calota terrestre e no teto dos aviários.
6- Efetue o controle da umidade relativa entre 55 e 75% nesse período, não se esquecendo que trocas térmicas necessitam de água para que sejam realizadas com eficiência, não acontecendo abaixo e acima da faixa recomendada.
Veja que não terá que mudar muita coisa no seu manejo, sendo operações simples de serem realizadas e que trarão um efeito fantástico nas variáveis que compõem o cálculo de eficiência e remuneração de suas aves.
Boa sorte e mantenha-nos informado dos resultados, é importante compartilhar dúvidas, mas, mais importante é compartilhar a validação das sugestões às dúvidas, porque, sugestões simples podem ser de grande ajuda a outros criadores com problemas parecidos.

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Edson Araujo
24 de enero de 2016
Boa tarde, gostaria de saber qual o custo final para a construção de um galpão de frango de corte. com medidas equivalentes a 15 x 40 metros? aguardo, obrigado.
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junior cezar pedroso
16 de diciembre de 2015
boa tarde.. eu poço trabalhar num aviario convencional com se foçe num aviaro escuro
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enrique gonzalez gonzalez
31 de julio de 2013

Prezado Marcelo,
Excelente apreciação, tem várias respostas à pergunta principal - como abaixar a Conversão Alimentar? - Acho muito apropriado o conceito do manejo da água de bebida para os frangos de corte. Existem artigos da conferência realizada em Bs.As. em 2011 que indicam em números que uma temperatura de água maior a 21º C reduz a quantidade de alimento que a ave consome (cada 1º C de aumento, reduz 6% o consumo de alimento, se não estiver errado). Gostaria que você aprofunde no nível ideal de umidade (55 a 75%) e como isso influencia a Conversão Alimentar.
Parabéns mais uma vez.
Enrique Gonzalez

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Claudio Vittorazi
29 de julio de 2013

Caro Marcelo, vacinei alguns frangos caipiras contra Coriza, "Bio Coriza", e durante a vacinação fui picado pela agulha, a seringa está cheia da vacina. A algum risco a minha saúde?? Fiquei preocupado.

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Luiz Henrique Matos
29 de julio de 2013

Boa tarde,
Bastante interessantes as colocações mencionadas, mas uma dúvida que me acompanha é: como a água é o principal nutriente para as aves, qual seria a água ideal, em termo de ph, alcalinidade, e outros?

Luiz Henrique

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Luciana Kazue Otutumi
Universidade Paranaense - UNIPAR
6 de junio de 2013

Prezado Sireni, a conversão alimentar de frangos de corte depende de inúmeros fatores, muitos deles relacionados ao manejo que pratica em seu aviário. Por isso, não existe uma resposta única de orientação de como baixar a conversão alimentar. Seria necessário maiores informações relacionadas ao manejo que pratica na granja, às condições de temperatura, umidade, uniformidade do lote, ocorrência de problemas sanitários ou não, período em que verifica pior conversão alimentar, se os pesos dos animais estão dentro da curva esperada para a linhagem, etc. Caso não seja integrado de uma empresa integradora, recomendo que peça auxílio a algum veterinário, zootecnista ou técnico da região, que faça uma visita a seu aviário para poder melhor lhe orientar. No entanto, me coloco a disposição para maiores esclarecimentos.

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Sireni Brasil
5 de junio de 2013

O que devo fazer para baixar a conversão alimentar em cobb?

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