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Aquecimento e qualidade de ar na fase inicial

Publicado: 14 de junho de 2022
Por: Rodrigo Tedesco Guimarães
A produção de frangos de corte, os aspectos de aquecimento e qualidade de ar na fase inicial são apenas uma parte da cadeia de produção integrada e, portanto, não deve ser considerada isoladamente. Fazer alterações em qualquer parte da cadeia pode trazer consequências ao desempenho da produção e processamento de frangos de corte, podendo afetar o desempenho biológico e/ou financeiro.
Um dos principais desafios da avicultura moderna é o controle do ambiente nas criações de frango de corte levando-se em conta, principalmente, as variações climáticas enfrentadas durante as diferentes épocas do ano e os altos custos para a construção de instalações avícolas mais preparadas para enfrentar esses desafios.
Aquecimento
Cada aviário com frangos de corte deve ter capacidade de aquecimento mais do que suficiente para garantir o fornecimento da ventilação necessária e conservar a temperatura do aviário em qualquer época do ano, e enquanto o aviário estiver sendo ventilado.
O calor deve ser distribuído uniformemente em todo o aviário. A distribuição precária de calor pode afetar negativamente a uniformidade das aves. Se circuladores de ar são utilizados para mover e distribuir o calor pelo aviário, deve-se tomar cuidado para não gerar movimento de ar ao nível das aves.
Durante os primeiros estágios de vida das aves, o aquecimento deve ser ajustado para operar perto da temperatura programada e necessária do aviário. Conforme as aves envelhecem e começam a gerar mais calor corporal, a diferença entre a temperatura programada no aviário e a temperatura para o funcionamento dos aquecedores pode ser aumentada.
Os pintinhos não conseguem regular a própria temperatura corporal antes dos 12-14 dias de vida. O frango de corte, assim como qualquer outro animal homeotérmico gasta energia para realizar os ajustes necessários para manutenção da temperatura corporal, que é em torno de 39,4 °C a 40,4 °C.
Para se ter êxito no aquecimento da fase inicial é fundamental que o cálculo para a definição da capacidade de aquecimento tenha levado em conta os desafios ambientais (temperatura mínima no período de inverno) e as características dos materiais utilizados na construção do aviário (por exemplo, capacidade de isolamento térmico de cada material).
A temperatura de cama, quando do alojamento dos pintinhos, é tão importante quanto à do ar, de modo que o pré-aquecimento do aviário torna-se essencial.
Os galpões devem ser pré-aquecidos por tempo suficiente para que se atinja a temperatura ideal da cama, de pelo menos 28 °C a 30 °C, antes da chegada dos pintinhos. A temperatura e a umidade relativa (UR) devem ser estabilizadas nos valores recomendados para garantir um ambiente confortável para os pintinhos, na chegada ao aviário. Pode ser necessário pré-aquecer o aviário por mais de 24 horas de antecedência da chegada dos pintinhos, para que a estrutura interna do aviário realmente se aqueça e que as condições ambientais sejam homogêneas.
As condições ambientais recomendadas no momento do alojamento são as seguintes:
-Temperatura do ar: 30 °C
-Temperatura da cama: 28 °C - 30 °C
-UR: 60% - 70%
A umidade relativa (UR) na incubadora ao final do processo de incubação será alta (aproximadamente 80%). Para limitar o impacto para os pintinhos, quando são transferidos da incubadora, os níveis de UR nos três primeiros dias após o alojamento deve ser de 60%-70%. Os pintinhos mantidos com os níveis de umidade certos são menos propensos à desidratação e, em geral, têm um rendimento inicial melhor, mais uniforme.
Controle de temperatura
A temperatura que o animal sente depende da temperatura de bulbo seco e da UR. Todos os animais perdem calor com a evaporação de umidade pelo trato respiratório e através da pele. Com nível de UR mais alto, a perda por evaporação é menor, fazendo subir a temperatura aparente dos pintinhos (a temperatura sentida por eles) a uma determinada temperatura de bulbo seco. O baixo nível de UR reduzirá a temperatura aparente, de modo que, com esse nível, a temperatura de bulbo seco terá de ser elevada para compensar.
A Tabela 1 ilustra a relação entre a UR e a temperatura aparente. Se a UR estiver fora da faixa alvo, a temperatura do alojamento no nível dos pintos deve ser ajustada.
Tabela 1. Princípios de como as temperaturas ideais de bulbo seco para os frangos de corte podem alterar com a variação da UR. As temperaturas de bulbo seco, na UR ideal em uma determinada idade, são exibidas em vermelho.
Aquecimento e qualidade de ar na fase inicial - Image 1
Os pintinhos novos são propensos a sofrer os efeitos do vento frio e, por isso, a velocidade real do ar no piso deve ser inferior a 0,15 metros por segundo ou a mais baixa possível.
A temperatura e a UR devem ser monitoradas frequente e regularmente: pelo menos duas vezes por dia nos primeiros 5 dias; e diariamente, daí em diante. Devem ser colocados sensores de temperatura e umidade para sistemas automáticos ao nível dos pintinhos, a uma altura de no máximo 30 cm do piso. Eles devem ser colocados em pontos igualmente distantes dentro de cada aviário, fora da linha direta do sistema de calefação, para evitar medições inexatas.
Devem ser usados termômetros convencionais para cruzar referências de exatidão dos sensores eletrônicos que controlam os sistemas automáticos. Os sensores automáticos devem ser calibrados pelo menos uma vez a cada novo lote.
A temperatura e a umidade devem ser monitoradas regularmente, embora o melhor meio de verificar se as condições de criação estão corretas seja a observação frequente e cuidadosa do comportamento dos pintinhos. Em geral, se eles se espalham uniformemente por toda a área de criação, é sinal de que o ambiente é confortável, não havendo necessidade de ajuste da temperatura e/ou da umidade relativa.
Se os pintinhos se juntarem sob os aquecedores ou dentro da área de criação, é sinal de que a temperatura e UR não estão corretas e de que há correntes de ar no interior da área de criação.
Avaliar o enchimento do papo em ocasiões-chave após o alojamento dos pintinhos no aviário é uma boa maneira de determinar seu desenvolvimento de apetite e verificar se todos eles encontraram a ração e a água. O enchimento do papo deve ser monitorado durante as primeiras 48 horas, embora as primeiras 24 horas após o alojamento sejam as mais importantes. Para tanto, devem ser colhidas amostras de 30-40 pintinhos, em 3 ou 4 lugares diferentes do aviário. O papo de cada pintinho deve ser palpado delicadamente. Naqueles que encontraram alimento e água, o papo estará cheio, macio e redondo (Figura 1). Se o papo estiver cheio, mas ainda for possível notar a textura original da ração triturada, a ave ainda não consumiu água suficiente. O padrão de enchimento de papo 4 horas após o alojamento é de 80% e, em 24 horas, de 95%-100% (Tabela 2).
Aquecimento e qualidade de ar na fase inicial - Image 2
Figura 1. Enchimento de papo após 24 horas. O pintinho à esquerda tem o papo cheio e redondo, enquanto o da direita tem o papo vazio.
Tabela 2. Orientação para avaliação de enchimento do papo.
Aquecimento e qualidade de ar na fase inicial - Image 3
Sistema de ventilação
O sistema de ventilação de um aviário é uma ferramenta de manejo usada para tentar oferecer o máximo de conforto às aves, independentemente das condições ambientais. Devido a isso, o sistema (aviário, equipamentos e controlador) deve ser desenvolvido para poder lidar com as condições ambientais locais, durante o dia e a noite, em qualquer época do ano.
A ventilação tem como finalidade manter os níveis adequados de qualidade do ar (remover odores e gases nocivos), manter as aves em conforto térmico, fornecer ar fresco, eliminar a umidade, distribuir calor e ar fresco uniformemente, controlar a temperatura, manter a boa qualidade da cama e controlar a temperatura efetiva das aves.
Os requisitos de ventilação das aves mudam à medida que crescem e de acordo com as condições climáticas, envolvendo desde o fornecimento de uma quantidade mínima de ar fresco (independentemente da temperatura externa) quando está frio, ao fornecimento de alta velocidade do ar para manter as aves confortáveis em condições quentes e/ou úmidas.
Considerando isso, o comportamento das aves é o único modo efetivo para determinar se a configuração de ventilação está correta.
Sistemas de controle climático nunca devem ser utilizados como o único indicador da adequação do ambiente do aviário.
Se o comportamento das aves indicar que são necessárias alterações na ventilação, estas deverão ser feitas para garantir que as aves estejam o mais confortável possível e não fiquem expostas a extremos ambientais.
A temperatura realmente sentida pelas aves (temperatura efetiva) é influenciada pela umidade relativa do ar (UR), temperatura ambiente e velocidade do ar ao nível das aves.
A UR baixa diminuirá a temperatura efetiva. Um ambiente com UR elevada reduz a habilidade das aves de perder o calor através da perda evaporativa (ofegação) e a temperatura efetiva aumentará. A temperatura de bulbo seco deve, portanto, ser alterada conforme a variação da UR:
-Com baixa UR, pode ser necessário aumentar a temperatura de bulbo seco.
-Com UR elevada, pode ser necessário reduzir a temperatura de bulbo seco para o conforto das aves.
Sempre que pensarmos em controlar a temperatura das aves é necessário lembrarmos da tabela abaixo que relaciona o parâmetro que se deseja controlar com o método de controle:
Aquecimento e qualidade de ar na fase inicial - Image 4
Pressão operacional do aviário
Para que o ar flua dentro e fora do aviário, deve haver uma diferença na pressão entre a parte interna e a parte externa do aviário. A maioria dos aviários ventilados opera com pressão negativa.
O que é "pressão negativa"?
Quando os exaustores são desligados, a pressão no interior do aviário será idêntica à pressão no seu exterior. Isso significa que, se as portas ou entradas de ar laterais (Inlets) forem abertas, o ar não fluirá dentro ou fora do aviário (supondo que o vento não esteja soprando).
Em um aviário bem vedado e hermeticamente fechado, quando um exaustor for ligado, o ar começará a sair do aviário através do exaustor e a pressão no interior do aviário será diferente da pressão no seu exterior. A pressão externa permanecerá a mesma de antes, mas a pressão no interior do aviário diminuirá, tornando-se menor do que a pressão externa. Em termos de ventilação, isso é designado por "pressão negativa". Na verdade, a pressão no interior do aviário não é negativa; ela ainda é positiva, mas menos positiva do que a pressão no seu exterior.
Quando houver pressão negativa no aviário, o ar entrará uniformemente através de todas as entradas de ar, independentemente de onde os exaustores estiverem localizados. Quanto maior a pressão negativa (a diferença de pressão dentro e fora do aviário), mais rápida será a velocidade do ar que passará pela entrada de ar.
Ventilação mínima
A ventilação mínima traz ar fresco para dentro do galpão, remove o excesso de umidade e limita o acúmulo de gases potencialmente nocivos.
Trata-se de um processo orientado por ciclos de tempo. A qualquer hora, dia ou noite, que a temperatura externa estiver abaixo do Set-Point do aviário, deve-se considerar "clima frio em relação às aves” e a ventilação mínima será benéfica para as mesmas.
Deve-se ter atenção a dois pontos fundamentais para a correta execução da Ventilação mínima:
Aviário bem-vedado e isolado
-Os aviários devem ser bem fechados e vedados ao máximo;
-Quanto melhor a vedação do galpão:
• mais fácil será criar a pressão negativa;
• mais controle você terá de onde e do modo como o ar entrará no aviário;
-Um aviário bem isolado manterá o calor no aviário em condições exteriores frias.
Capacidade de aquecimento
• Deve-se ter capacidade de aquecimento suficiente para manter o Set-Point ideal de acordo com a idade das aves, proporcionando ventilação adequada para que a qualidade do ar seja aceitável para as aves independentemente da temperatura externa.
• Reduzir a capacidade de aquecimento em um aviário não reduzirá necessariamente o custo/consumo total do aquecimento:
• ter mais capacidade de aquecimento, bem distribuído em todo o aviário, muitas vezes resultará em menor custo e ambiente melhor e mais uniforme para as aves.
A ventilação não deve ser reduzida abaixo do mínimo necessário para manter a qualidade do
Para o correto manejo e configuração da ventilação mínima, o ar frio deve passar pelas entradas das paredes laterais dos galpões (Inlets), e ser direcionado até o topo do teto.
Isso é importante porque:
-mantém o ar frio que entra longe das aves;
-o ar frio que entra irá misturar-se com o ar quente interno do aviário, que em um aviário bem isolado e vedado se acumula no topo do teto;
-o fluxo do ar que entra ajuda a trazer o ar quente para baixo, ao nível das aves;
-a ventilação mínima ajuda a misturar o ar no aviário, quebrar qualquer estratificação térmica e na qualidade do ar;
Durante a ventilação mínima, as entradas de ar devem operar de acordo com a pressão negativa (diferencial de pressão).
A pressão negativa operacional ideal para um aviário específico varia e depende:
-da largura do aviário (distância que o ar precisa percorrer para chegar ao topo do teto);
-do ângulo e forma do teto interno;
-do tipo de entrada de ar;
-do tamanho da entrada de ar;
Para uma determinada forma de teto, a exigência da pressão será menor para um teto liso em comparação com um teto com vigas/treliças expostas.
Um guia útil para estimar a pressão operacional para um determinado aviário, é que para cada aumento na pressão negativa de 3 Pa - 4 Pa, o ar será lançado cerca de 1m para dentro do aviário.
Por exemplo, para um aviário com 16 m de largura, a pressão operacional deverá ser:
(16/2) * 3-4 = 24-32 Pa
O manejo da entrada de ar é parte crucial da ventilação mínima. Geralmente, nem todas as entradas de ar deverão ser abertas durante a ventilação mínima, e as entradas que estão abertas deverão ser abertas de maneira uniforme, garantindo o fluxo e a distribuição de ar uniformes.
A abertura mínima recomendada da entrada de ar é de aproximadamente 5 cm.
Se as entradas de ar não estiverem abertas o suficiente, o ar que entra só percorrerá uma curta distância antes de chegar até as aves, independentemente da pressão do aviário.
Se as entradas de ar estiverem muito abertas ou muitas delas estiverem abertas, a pressão negativa no aviário será reduzida e a velocidade que o ar entrará no aviário será muito baixa, chegando diretamente até as aves.
O fluxo do ar e a pressão operacional devem ser testados, verificados e confirmados através de um teste de fumaça ou do método com fita magnética.
O ar deve fluir para o centro do aviário (topo do telhado) antes de desacelerar e descer em direção ao chão.
Ao usar um teste de fumaça verifique:
Aquecimento e qualidade de ar na fase inicial - Image 5
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Ao usar o método com fita magnética verifique:
-Escolha uma entrada da ventilação mínima, de preferência, próximo da entrada do aviário.
-Pendure tiras de fita magnética ou de plástico leve (aproximadamente 15 cm de comprimento) a cada 1 m - 1,5 m na frente da entrada escolhida, até o topo do teto.
-Se o movimento do ar estiver correto, cada tira deverá se mover. A tira mais próxima da entrada de ar se moverá mais do que as outras tiras, e à medida que observamos as demais tiras em direção ao topo do teto o movimento vai diminuindo gradativamente.
-Essas tiras podem permanecer no lugar durante todo o ciclo de produção, para fornecer uma verificação visual rápida.
A regulagem/calibração/verificação das entradas deverá ser feita quando o aviário estiver na temperatura operacional definida e a temperatura externa for mínima (em outras palavras, em condições menos favoráveis).
As explicações acima sobre a configuração e manejo das entradas referem-se às laterais (Inlets). No entanto, os princípios básicos serão aplicados à maioria dos tipos de entrada ao serem utilizadas durante a ventilação mínima. É importante ter em mente que o ar quente sobe e se acumula sempre na parte mais elevada do galpão e todo o ar que entra, independentemente do tipo de entrada, deve ser direcionado para cima, garantindo assim o correto acondicionamento e dinâmica de ar.
Como calcular a taxa de ventilação mínima?
Existem tabelas e programas de ventilação mínima que se baseiam em uma série de fatores, tais como o peso corporal das aves, níveis de CO2, amônia, temperatura e umidade ambiental.
Qualquer programa de ventilação mínima deve ser considerado apenas como uma forma de orientação, visto que, na maioria das vezes, a ventilação mínima destina-se a controlar a umidade, não a fornecer ar fresco às aves.
O aumento da umidade no aviário é muitas vezes o primeiro sinal de insuficiência na ventilação mínima.
O bom manejo do ciclo de ventilação mínima é importante para garantir que o ar úmido seja removido do aviário de forma eficiente. Normalmente quando a umidade está sob controle, as outras variáveis como CO2, amônia, umidade da cama e níveis de poeira também estarão.
Para garantir que saúde, bem-estar e indicadores zootécnicos não sejam comprometidos, torna-se importante manter os níveis abaixo:
-Amônia: abaixo de 10 ppm;
-CO2: abaixo de 3.000 ppm;
-CO: abaixo de 10 ppm;
-Umidade ambiental: 60% - 70% no alojamento e 50% - 60% nas demais fases;
-Poeira: os níveis de poeira no aviário devem ser mantidos mínimos;
Quando em visita à uma granja, avalie a qualidade do ar no primeiro minuto em que entrar no aviário, evitando assim que se habitue às condições internas do aviário.
O comportamento das aves e a qualidade do ar são os melhores indicadores da qualidade do manejo da ventilação mínima.
Observe as aves em silêncio e responda as seguintes questões:
-Como está a atividade das aves nos comedouros e bebedouros?
-As aves estão distribuídas adequadamente?
-Há áreas abertas sem aves?
Para minimizar possíveis interferências ao observar o comportamento das aves, certifique-se de que ninguém tenha estado no aviário nos últimos 20-30 minutos. Se houver uma janela de visualização na sala de serviço, use-a para observar o máximo
Os seguintes sinais sugerem a necessidade de aumentar a taxa de ventilação mínima:
-UR elevada;
-ar "abafado";
-níveis de amônia elevados;
-gotas de água (condensação) nas linhas de água;
-condensação nas paredes e/ou no teto;
-cama úmida;
Os seguintes sinais sugerem que a taxa de ventilação mínima pode estar elevada e que pode ser reduzida:
-a qualidade do ar está tão boa quanto a externa;
-cama muito seca;
-ambiente empoeirado no aviário;
-não foi possível manter a temperatura definida no aviário durante a noite;
Lembre-se que o correto manejo da ventilação mínima é de extrema importância para a obtenção de resultados zootécnicos superiores e a expressão de todo o potencial genético das aves. As taxas de ventilação mínima podem e devem ser alteradas sempre que os fatores mencionados acima não estiverem dentro dos parâmetros aceitáveis.
Deve-se manejar as taxas de ventilação mínima com a mesma atenção dada ao manejo da temperatura, e sempre que se optar por reduzir as taxas de ventilação mínima, isto deve ser feito sem que prejudique a qualidade do ar.
Para garantir o correto funcionamento do sistema torna-se necessário realizar periodicamente a verificação da vedação do aviário, verificação da pressão estática, verificação da capacidade do exaustor e verificação do funcionamento dos sistemas de alarme, gerador auxiliar de energia, desarme de cortinas, painel elétrico e seus componentes, painel controlador e realize a calibração dos sensores internos e externos.
Somente com a interação correta entre as variáveis tecnologia (estrutura física e equipamentos dos aviários), genética, nutrição, sanidade e manejo (mão de obra) seremos capazes de extrair o máximo potencial de desempenho zootécnico das aves.AVIAGEN. Manual de Manejo de Frangos Ross; 2018. AVIAGEN. Princípios Básicos do Manejo de Ventilação; 2019.
Esse artigo foi originalmente publicado em 22º Simpósio Brasil Sul de Avicultura e 13º Brasil Sul Poultry Fair 05 a 07 de abril de 2022 - Chapecó, SC - Brasil | https://nucleovet.com.br/anais/Anais_BrasilSul_2022_Avicultura.pdf. Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

AVIAGEN. Manual de Manejo de Frangos Ross; 2018.

AVIAGEN. Princípios Básicos do Manejo de Ventilação; 2019.

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