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EFSA considera que o risco de transmissão da Peste Suína Africana (PSA) é baixo para produtos derivados de sangue e proteínas hidrolisadas

Publicado: 18 de maio de 2021
Fonte : APC
O risco do vírus da Peste Suína Africana (PSA) entrar em regiões não afetadas da União Europeia (EU) por meio de rações foi analisado na última reunião da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) em relação a esta doença (EFSA, 2021), conforme publicado no Agrodigital em 28 de abril de 2021.
Nesta avaliação, feita a partir da revisão sistemática da literatura, dados recentemente publicados estavam disponíveis para persistência viral em cereais, oleaginosas, leguminosas, tubérculos, forragens, produtos derivados de sangue e proteínas hidrolisadas de suínos e fibras. A análise foi realizada por três Grupos de Especialistas independentes (EKEs em inglês) compostos de seis a oito membros cada e em três etapas que consistiam em: avaliar a probabilidade de contaminação de um produto; medir a probabilidade de que o produto contaminado tenha suficiente vírus viável para infectar um suíno (dose infecciosa); e avaliar o volume de comércio ou importação de cada produto de uma área afetada na Europa ou da Eurásia que atingiria uma granja de suínos pequena ou grande.
O resultado do modelo forneceu uma referência do risco de cada produto em relação à probabilidade de contaminação, ao volume de comércio (das áreas afetadas na Europa) ou à importação das áreas afetadas na Europa e na Eurásia, no que diz respeito ao número de granjas de suínos potencialmente infectadas.
Em geral, os ingredientes da ração apresentam risco muito baixo de transmissão da doença. Vale ressaltar que determinados produtos processados, como hemoderivados (plasma spray dried) e proteínas hidrolisadas, são produtos de risco muito baixo, sendo ainda abaixo dos ingredientes de origem vegetal, principalmente pelo fato da produção destes produtos ser altamente regulamentada e que os processos de produção têm se mostrado eficientes na eliminação de riscos, além de serem utilizados em um curto espaço de tempo durante a vida dos animais (geralmente ao desmame). Este resultado confirma a opinião de outras agências internacionais (OIE, ANSES, UE) que indicaram que os hemoderivados são produtos seguros para uso na alimentação animal.
Em geral, o cumprimento estrito dos processos de biosseguridade e armazenamento (tempo de armazenamento e temperatura de processamento) são garantias para redução/ eliminação de possíveis contaminações por este vírus.
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Fonte
APC
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