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Circuito Nacional DB Genética Suína ultrapassa a marca de mil participantes em Chapecó

Publicado: 5 de junho de 2014
Fonte : Adriana Maria Fernandes
Depois de passar pelos estados do PR, MT, MS e MG, o ciclo de palestras volta a Santa Catarina
Ir onde o produtor está. Este é o lema do Circuito Nacional DB Genética Suína, que reuniu mais de cem profissionais de cooperativas, agroindústrias e produtores independentes em um ciclo de palestras nesta quinta-feira em Chapecó,SC. A etapa realizada no Lang Palace Hotel trouxe especialistas em melhoramento genético e produção para discutir formas de maximizar a lucratividade em granjas tecnificadas por meio do manejo reprodutivo.
Conforme o Gerente Nacional de Vendas Mario Pires, o objetivo é manter os clientes e produtores informados sobre a evolução genética dos suínos, o que resulta em produtividades excepcionais nas granjas. Com o evento em Chapecó, o circuito ultrapassa a marca de mil participantes.
Os aspectos genéticos e de retorno econômico de machos terminadores ganharam destaque no debate. 
“Muito se fala sobre as performances das linhas fêmeas, mas o nosso enfoque neste circuito é nas características genéticas das linhas macho, que trazem bastante retorno econômico, como a conversão alimentar, o ganho de peso geral e as proporções de carne magra nas carcaças”, afirma Pires.
O médico veterinário Fabio Rocha- Coordenador Técnico e de Marketing da DB Genética Suína também destacou os ganhos obtidos através do investimento em um bom reprodutor:
“O retorno é mais rápido e reflete na produtividade e rentabilidade da atividade. Por isso, preconiza-se uma taxa de reposição máxima de 50%, ou seja, dois anos de permanência na granja”, revela.
O professor Dr. Fernando Bortolozzo, do setor de suínos da UFRGS, apresentou diversos fatores não infecciosos que afetam a qualidade de leitões ao desmame, entre eles: o peso ao nascimento, cuidados no parto, quantidade de ingestão de colostro, ambiente adequado aos leitões e a porca, idade de desmame, aspectos sanitários e características relativas à genética.
Conforme o especialista, os animais que apresentam alta performance na fase de aleitamento e maior ingestão de colostro tendem a manter esse desempenho posteriormente, por isso o manejo das matrizes e da leitegada durante a lactação ajuda a reduzir o número de mortes e obter o máximo de desenvolvimento corporal dos leitões até o abate.
O Gerente de Suinocultura da Agropecuária Perazzoli, Fernando Perazzoli, contou sua experiência prática na implantação e funcionamento do “Quarto Sítio” e fez uma análise econômica.
 “As variáveis são muitas, por isso o cálculo requer uma análise detalhada de cada caso”, alertou. Perazzoli abordou ainda o que o melhoramento genético tem feito pela produtividade e como aproveitar os ganhos genéticos que as leitoas trazem para a granja.
Circuito DB Genética Suína põe o pé na estrada
Durante os encontros realizados em nove cidades, os palestrantes compartilharam com produtores independentes e integrados, técnicos, veterinários e zootecnistas os recentes avanços no programa de melhoramento genético desenvolvido pela DB Genética Suína, tanto de machos terminadores, quanto de fêmeas modernas. As reuniões técnicas são pautadas em temas atuais da suinocultura mundial, com foco em abordagens locais que sejam relevantes para as regiões onde acontecem os Circuitos. O evento que começou em Pará de Minas - MG, no final do ano passado, deve se estender até setembro.

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Adriana Maria Fernandes
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Adriana Maria Fernandes
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