Explorar
Comunidades em Português
Anuncie na Engormix

Preço do suíno vivo 30% maior que em 2013 favorece suinocultor

Publicado: 6 de maio de 2014
Fonte : Suinocultura Industrial
As cotações do suíno vivo em abril superaram as de igual período do ano passado, favorecendo o poder de compra de suinocultores frente ao milho em todo o País. Em abril, o animal vivo esteve cotado a R$ 3,65/kg na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e a R$ 3,30/kg no Oeste Catarinense, valores 29,4% e 28%, respectivamente, maiores que os de abril/13, em termos nominais. Na mesma comparação, a saca de 60 quilos do cereal se valorizou 18% na praça paulista de Campinas e 15,7% na catarinense de Chapecó, com as médias nominais de preços de abril passando para R$ 30,74/sc e R$ 29,40/sc, nesta ordem. 
Para o suíno vivo, as altas de preços de um ano pra cá refletem principalmente a menor oferta de animais terminados, dada a redução do plantel. No atacado, os valores da carne suína também estão maiores que os praticados no ano passado.  
Entre 24 e 30 de abril, especificamente, a carcaça comum se desvalorizou 3,7% no atacado da Grande São Paulo, sendo negociada na média de R$ 5,18/kg nessa quarta-feira, 30. Para a carcaça especial, a baixa foi menos intensa, de 0,2% no período, a R$ 5,49/kg. 
Para o suíno vivo, o maior recuo em sete dias foi para o Indicador CEPEA/ESALQ de Minas Gerais, de 3,4%, com o fechamento dessa quarta-feira a R$ 3,43/kg. Na sequência, com baixa de 2,2%, esteve o Indicador do Paraná, que fechou a R$ 3,16/kg na quarta. Em São Paulo, houve desvalorização de 1,9% no período, com o Indicador indo para R$ 3,56/kg, em média. No estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os recuos foram de 1,3% e 0,6%, respectivamente, para R$ 3,06/kg e R$ 3,22/kg.
Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ
  MG SP PR SC RS   SP SP
24/abr  3,55  3,63   3,23   3,24  3,10  5,38  5,50
30/abr  3,43  3,56   3,16  3,22   3,06  5,18  5,49
Var. Semanal  -3,4%  -1,9% -2,2% -0,6%   -1,3%  -3,7%  -0,2%
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq. 
Fonte
Suinocultura Industrial
Tópicos relacionados
Junte-se para comentar.
Uma vez que se junte ao Engormix, você poderá participar de todos os conteúdos e fóruns.
* Dados obrigatórios
Quer comentar sobre outro tema? Crie uma nova publicação para dialogar com especialistas da comunidade.
Criar uma publicação
Vincenzo Mastrogiacomo
16 de febrero de 2015
CARO ZANUZZO, QUE BOM QUE PESSOAS ESCLARECIDAS E COM CONHECIMENTO DE CAUSA RESOLVE FAZER UM COMENTARIO COMO ESSE . AS CHAMADAS CRISES DA SUINOCULTURA COMO TAMBEM NAS OUTRAS CRIAÇOES COMO FRANGO E LEITE ...SAO CICLICAS MERCE DA FALTA DE GESTAO E POLITICAS GOVERNAMENTAIS SOBRE O SETOR .COMO VOCE DEFINIU NAO EXISTE RESPONSAVEL PELO SETOR,NEM AS INDUSTRIAS ,NEM O MINISTERIO DA AGRICULTURA ,OU OUTRO ORGAO . CADA UM SE ESTABELECE VISANDO O SEU NEGOCIO . E QUEM PAGA O PATO E SEMPRE O PRODUTOR QUE ACREDITA NAS PROMESSAS DO MERCADO . UM ABRAÇO . VINCENZO MASTROGIACOMO.
Geder P. Cominetti
PolySell
17 de febrero de 2015
Olá meu caro Zanuzzo, parabens pelo brilhante comentario e visão do setor. Sempre falo, "os empresarios e o setor da agroindustria Brasileira, precisa amadureser" e tomar ações de crescimento da produção baseados no potencial do mercado. Não há espaço pára aventureiros/oportunistas. Abraço.
Jose Carlos Ducati
TEC INGRE NUTRIÇÃO ANIMAL
17 de febrero de 2015
Parabéns Antônio, o que lamento é que os órgãos por você citados não tiveram o trabalho ou a coragem de responder seu questionamento , acomodados em suas posições politicas ou seguros de empregos do governo . mas lamento também os produtores, que em ultima instância, são os pagam a conta. JCDUCATI
Antonio Zanuzzo
14 de febrero de 2015
AS CRISES “CRÔNICAS” DA SUINOCULTURA BRASILEIRA: “CAUSA (s)”: Prezados; Saúde e Paz...! Li atentamente o texto: “Um ano marcado pelas Angústias”, de Dezembro/2012, publicado no Boletim Suinocultura Industrial; Convivo com a Suinocultura brasileira há 40 anos. E, nesse tempo todo, o que MAIS ouvi foi a palavra CRISE na Suinocultura brasileira ou aproveitando suas palavras no texto: “Um ano marcado pela angústia de uma crise jamais vista neste setor. Se fosse somente a crise não seria o problema, mas foi uma crise anunciada por nós que teria grandes proporções se não fosse tratada a tempo, com políticas para o setor, mas infelizmente não fomos atendidos”. Pergunto: qual seria a principal CAUSA de tantas CRISES? E quais “políticas para o setor” foram reivindicadas e não atendidas? Nesse mesmo período (40, 50 anos), a frase que MENOS ouvimos foi: - GESTÃO para Suinocultura brasileira...!!! Olhando 40, 50 anos para trás, perguntamos: 1. Com quem está a LIDERANÇA de nossa Suinocultura? • Com o MAPA, a ABIPECS, a ABCS, os SINDICARNES, o INCS, as Agroindústrias...? Com quem? - Resposta: com ninguém...! 2. Quem detém a INFORMAÇÃO TÉCNICA confiável em relação ao: • Volume de matrizes, da produção, dos abates, da demanda, dos mercados, do milho e da soja necessários na atividade, por estado...? - Resposta: ninguém...! 3. Quem utiliza um MÉTODO (metodologia gerencial) e, tem AUTORIDADE e RESPONSABILIDADE, quanto às: • METAS de Curto, Médio e Longo prazos, para a Suinocultura brasileira, visando garantir o equilíbrio Oferta/Demanda e, evitar “crises” cíclicas? - Resposta: ninguém...! Então, meus prezados, esses 3 pilares (Liderança + Conhecimento Técnico/Gerencial + Método), formam o tripé da GESTÃO de qualquer atividade econômica; Sem isso, ficamos à deriva, como um barco no mar, onde tudo pode acontecer; Ficamos na expectativa de QUANDO será a nova crise. Só temos uma certeza: - “Ela acontecerá...! INFELIZMENTE: Essa é a “cara” da Suinocultura brasileira, que com isso, na “linha do tempo”, torna-se MUITO CARA...!!! EXEMPLOS PRÁTICOS de nosso dia a dia: 1. Se eu decidir implantar uma Unidade produtora de suínos para o abate, com 1.000 ou 10.000 matrizes em produção, é só resolver a questão Ambiental e começar (o dinheiro é meu); - Ninguém irá perguntar (ou exigir): • Quem é meu cliente ou, para quem venderei a produção; • De onde virá minha ração ou o milho, a soja...; • Não há “cotas” pré estabelecidas; 2. O mesmo ocorre com as Agroindústrias: quem amanhã decidir estabelecer um Abatedouro/Frigorífico, em qualquer região do país e sair abatendo 1.000.000 de suínos /ano (± 5.000/dia), faz; • Não há “cotas” pré estabelecidas; 3. Também, com um Sistema de Gestão, inclusive da informação, “nunca teríamos divulgações “irresponsáveis”, como: • Paraná - Uma vaca de 13 anos mantida para fins de procriação morreu no Paraná de outras causas em 2010 e nunca desenvolveu a doença. • Mas um teste realizado no animal acusou um resultado positivo para o agente causador da doença, uma proteína chamada príon, que pode ocorrer espontaneamente em bovinos mais velhos (divulgado por Jornais, Rádios, TV e até políticos de todo o Brasil, e daí para o Mundo)...POR QUE...? - Falta Gestão (da informação); • Imaginemos apenas esses três ítens em países como: USA, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Canadá, Noruega...etc...!!! Mas, essa é a “cara” da Suinocultura brasileira, que com isso, na “linha do tempo” repito: torna-se MUITO CARA...!!! Nos “casos crônicos de CRISES” não se deve procurar CULPADOS e sim, CAUSAS; E a CAUSA fundamental de nossas constantes CRISES é: - FALTA GESTÃO EFICAZ na Suinocultura brasileira...!!! Não entendam apenas como crítica de momento o que aqui coloco, mas como considerações, ponderações e constatações de sempre ...visando tão somente a MELHORIA definitiva da Suinocultura brasileira e catarinense, lógico; Tudo certo: 2014 foi muito bom, apesar do “altíssimo” custo dos grãos (milho e soja), que vale (o milho, por ex.), R$ 10 a 13,00 no Centro Oeste e chega ao Sul ou Nordeste ao custo de R$ 25 a 35,00; E 2015, como será...? 2016? 2017?... A Rússia é complicada..., pode remper contrato a qualquer momento...!!! Temos que acreditar em mercados como: USA, Japão, China, África,,,; - Caso entendam como válidas, façam-nas chegar a entidades/autoridades competentes; Um abraço; A J Zanuzzo Um abraço; A J Zanuzzo (47-3263 0840) azanuzzo@terra.com.br ?Dez/2012 (enviado); - MAPA, ABCS, ACCS, SINDICARNES, ABIPECS. Obs. “Ninguém” respondeu...!!!
Junte-se à Engormix e faça parte da maior rede social agrícola do mundo.
Iniciar sessãoRegistre-se