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Rovabio® é uma grande ferramenta para enfrentar os altos preços do farelo de soja

Publicado: 29 de janeiro de 2013
Fonte : Adisseo
Pesquisadores da Adisseo explicam que, mesmo sendo incluído na maioria das dietas de animais como fonte de proteína, o farelo de soja fornece uma parte significativa da energia. Por exemplo, o farelo de soja é responsável por mais de 25% do total da energia metabolizável em dietas de frangos de corte. Como o teor de PNA (polissacarídeos não amiláceos) do farelo de soja é o dobro do encontrado no milho ou no trigo, o uso de enzimas do tipo PNA sobre o farelo de soja é, portanto, crucial, especialmente diante de preços ascendentes da ração. Rovabio®, a enzima versátil da Adisseo, tem eficiência comprovada na melhora da digestibilidade da matéria seca, no maior aproveitamento da energia do farelo de soja e no aumento da absorção de aminoácidos através da melhora no acesso das proteases naturais às proteínas da dieta.
Dado que os PNAs do farelo de soja são complexos, é necessária uma ampla gama de enzimas para degradá-los e aumentar a digestibilidade da matéria seca e da energia da soja. Aurélie Preynat, Gerente de Pesquisas sobre Enzimas da Adisseo, explica: “O PNA do farelo de soja pode ser dividido em PNA insolúvel, principalmente celulose, e PNA solúvel, composto, sobretudo, de polímeros pécticos. Sua principal característica é o alto teor de pectina e, em particular, de ramnogalacturonanas que são muito complexas. Estas apresentam estruturas específicas compostas de uma espinha dorsal complexa de ácido galacturônico e ramnose, e de um alto número de substituições. Portanto, para hidrolisar o PNA do farelo de soja é necessário um amplo espectro de enzimas que degradem a pectina.
Sabendo que no farelo de soja também encontramos hemicelulose -- sobretudo galactomananas, cuja quantidade depende da qualidade da soja -- são necessárias pelo menos quatro enzimas para quebrar esses carboidratos: α-galactosidase, β-mananase, β-manosidase e acetil manana esterase.                                      
Tabela 1: Teor de PNA dos principais cereais e do farelo de soja. Fontes: Bach-Knudsen, 1997 ; Huisman et al., 1998
                                                                                                                                                                                                                                           
Rovabio®, que contém um amplo espectro de enzimas que degradam fibras, é particularmente indicado para aumentar os valores nutricionais do farelo de soja. Produzido a partir de um fungo não transgênico, Rovabio® contém mais de 200 proteínas, 19 das quais identificadas como enzimas que degradam PNA”, diz Aurélie Preynat. “Ocasionalmente, atividades proteolíticas são acrescentadas a dietas que contêm farelo de soja, mas as respostas in vivo relatadas na literatura são divergentes (Adeola e Cowieson, 2011), provavelmente porque o efeito mais importante dessas proteases pode ser o de destruir ou inativar alguns fatores antinutricionais e não o de proporcionar atividade de protease adicional ao animal.”
Diversos ensaios in vivo confirmam o efeito positivo de Rovabio® em relação à energia metabolizável do farelo de soja.
Segundo Caroline Joos, Gerente Técnica Regional para a Europa Central, a Adisseo calcula que, em uma dieta milho-soja típica contendo 60% de milho e 30% de farelo de soja, Rovabio® eleva o teor de energia em 65 kcal/kg, 50% das quais vêm do milho (3.400 kcal/kg, com aumento de 1,5 %) e 50%, do farelo de soja (2.400 kcal/kg, com aumento de 4,5%).
O aumento da energia metabolizável (EM) do farelo de soja que Rovabio® proporciona foi demonstrado por meio de diversos ensaios in vivo com várias espécies de aves (frangos de corte, poedeiras, perus e patos) realizados no Centro de Pesquisas da Adisseo na França (CERN). Um trabalho (1) apresentado no Congresso Mundial de Avicultura de 2004 concluiu que Rovabio®  aumenta significativamente a EM do farelo de soja em + 121kcal/kg (P<0,001) em galos cecotomizados. 
Um ensaio mais recente, de 2011, feito com frangos de corte de 12 a 22 dias (2), mostrou que Rovabio® melhora significativamente a digestibilidade tanto da matéria seca como da energia do farelo de soja. A energia metabolizável do farelo de soja corrigida para nitrogênio (EMAn) aumenta em 2,7 pontos, o que corresponde a uma melhora de 126 kcal/kg de matéria seca (P<0,001).
Rovabio®, complexo multienzimático, obtém um aumento mais eficiente da digestibilidade das dietas milho-soja do que apenas a mananase. Em estudos no CERN, a energia metabolizável com Rovabio aumenta em + 82 kcal/kg (contra + 34 kcal/kg da mananase pura) em frangos de corte (3), e em + 55 kcal/kg contra 0 kcal em poedeiras (4). Outro ensaio confirmou que Rovabio® também é mais eficiente para melhorar a EMA em frangos de corte do que a pectinase sozinha (+ 96kcal/kg contra + 23kcal).  
Por conseguinte, o desempenho das aves alimentadas com uma dieta milho-soja melhora com a suplementação de Rovabio®.   
O Dr. Kevin Liu, da Adisseo Ásia Pacífico, efetuou um estudo nas Filipinas em 2005 (5) no qual comparou a eficácia de quatro produtos com enzimas que degradam PNA sobre o desempenho em termos de crescimento de frangos de corte aos quais eram fornecidas dietas contendo proteína apenas de farelo de soja (14% de proteína bruta, 3.200kcal/kg). Na comparação com a dieta de controle, Rovabio® aumentou o ganho de peso em +6,8 % e melhorou a conversão alimentar em 5,3% (P<0,05), ao passo que as outras enzimas não conseguiram melhorar o desempenho das aves.
Tabela 2: A superioridade de Rovabio® no aumento da digestibilidade do farelo de soja

       
Além disso, sabemos que os animais produzem naturalmente proteases endógenas suficientes para degradar as proteínas do farelo de soja, mas as proteases endógenas não têm acesso a parte da proteína do farelo de soja que se encontra encapsulada pelo PNA. Rovabio®, eficiente em relação a esses PNAs, melhora o acesso das proteases às proteínas da soja e leva à melhor disponibilidade de proteínas e aminoácidos.
Segundo Marcio Ceccantini, diretor técnico da Adisseo América do Sul, quando analisamos as variações do farelo de soja em seus níveis de energia e aminoácidos digestíveis fica claro que estamos deixando de explorar parte deste potencial nutricional. Independentemente do seu preço, precisamos buscar o melhor aproveitamento dos nutrientes do farelo de soja. Apenas Rovabio®, com sua composição única de enzimas, não produzidas pelo animal (enzima exclusivamente exógenas), pode liberar frações que não estavam disponíveis de proteínas, lipídios e amidos para que sejam então digeridos pelas enzimas endógenas. O aporte suplementar de enzimas já produzidas pelas aves (amilases, proteases) só será eficiente em casos específicos, como na carência de enzimas endógenas (ex.: por falta de aminoácidos formadores). No dia a dia, as enzimas básicas da ração, as quais irão atuar mais eficientemente para melhorar a digestibilidade da ração, devem ser a combinação de fitase + complexos de carbohidrolases.
Figura 1: Efeito gaiola dos PNAs sobre nutrientes das células dos nutrientes vegetais
                           
Todos os dados acima provam que Rovabio® degrada com eficácia o farelo de soja, que é o ingrediente mais custoso da ração dentre as três principais matérias-primas das dietas de monogástricos (com o milho e o trigo). A degradação dos PNAs do farelo de soja e o aumento de seus valores nutricionais são ferramentas altamente eficazes na redução de custos, pois os preços da soja vem sofrendo forte alta nos últimos meses. John Geuss, Gerente Regional de Marketing para América do Norte e Central, da Adisseo EUA, calcula que, com os preços do farelo de soja, o retorno sobre o custo de Rovabio® é de pelo menos cinco para um.
Por todas estas razões apontadas, Rovabio® é a escolha certa, uma grande ferramenta para enfrentar a alta dos preços do farelo de soja.
 
Referências:
(1) Maisonnier-Grenier, S., Dalibard P., and Geraert P.A. 2004. Enzyme versatility: key for efficiency on all feedstuffs and species. XXII World Poultry Congress Proceedings, Istanbul, pp.526.
(2) Ensaio Adisseo, CERN, França, 2011 (C11-112).
(3) Ensaio Adisseo, CERN, França, 2003 (C03-19a).
(4) Ensaio Adisseo, CERN, França, 2006 (C06-33a).
(5) Ensaio Adisseo, Filipinas, 2005 (E05-6).
 
Sobre a Adisseo:
A Adisseo é o terceiro maior fabricante de aditivos e soluções nutricionais para animais no mundo. O grupo desenvolve, fabrica e comercializa quatro linhas de aditivos: Rhodimet®, um aminoácido essencial a todos os animais (aves, suínos, etc.); Metasmart® e Smartamine®, uma linha exclusiva de metionina para ruminantes; Rovabio®, um complexo enzimático que permite melhorar a digestibilidade de matérias-primas vegetais em diversas espécies animais; e Microvit®, uma linha completa de vitaminas.
Além disso, em 2007 a Adisseo fortaleceu ainda mais sua posição no campo dos produtos sulfurosos (H2S, CS2 e ácido sulfúrico), essenciais para a produção da metionina.
Em outubro de 2011, a Adisseo adquiriu a Innov’ia, um dos líderes europeus no desenvolvimento e no processamento de ingredientes em pó e granulados para as indústrias alimentícia, de cosméticos, farmacêutica e de química fina.
Por meio dessa transação, o grupo Adisseo reforçou sua expertise em formulação de aditivos, pesquisa e desenvolvimento e transferência industrial.
A Adisseo emprega 1.400 pessoas no mundo inteiro, e possui cinco laboratórios de pesquisa e sete instalações de produção na França,na Espanha e nos Estados Unidos. Sua rede global de distribuição abrange mais de 2.500 clientes em mais de 100 países. In 2010, o Grupo apurou um valor em vendas superior a 1 bilhão de Euros (US$1,5 bilhão).
O grupo Adisseo é uma das principais subsidiárias da China National Bluestar, player importante da indústria química.
Fonte
Adisseo
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Mariana Correa
Adisseo
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