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UE publica embargo a 20 frigoríficos brasileiros

Publicado: 15 de maio de 2018
Fonte : Agrolink
A União Europeia (UE) publicou na segunda-feira (14.05) o embargo definitivo a importações brasileiras de carne de frango que afeta 20 frigoríficos. De acordo com o documento assinado pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, a medida começará a valer oficialmente daqui a dois dias.

O embargo havia sido decidido em votação unânime durante reunião com todos os países membros do bloco europeu em 19 de abril. O presidente da Comissão Europeia afirma que o Brasil já estava sendo notificado desde março sobre "o número significativo de casos de descumprimento grave e reiterado devido à presença de salmonela em carne de aves ", época em que a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca.

"As informações recebidas das autoridades competentes brasileiras e os resultados dos controlos oficiais nas fronteiras da União não permitiram demonstrar que foram tomadas as medidas corretivas necessárias para corrigir as deficiências identificadas. Por conseguinte, não existem garantias suficientes de que esses estabelecimentos cumprem atualmente os requisitos da União, e os seus produtos podem, por conseguinte, constituir um risco para a saúde pública", diz em parte do documento.

A empresa mais afetada pela medida tomada pela EU foi a BRF, uma das maiores produtoras de alimentos do País, que teve 12 empresas incluídas no embargo. Além dela, as cooperativas paranaenses Copacol, Copagril, Coopavel, LAR e Avenorte Avícola também fazem parte da lista de frigoríficos embargados que ainda conta com a presença das goianas São Salvador Alimentos e Bello Alimentos, além da Zanchetta Alimentos, de Boituva, São Paulo.

Apesar dos embargos, o Ministério da Agricultura já anunciou que está trabalhando em um cronograma junto ao setor produtivo para reabilitar os 20 frigoríficos afetados em dezembro.
Fonte
Agrolink
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Marcelo de Souza Lima
17 de mayo de 2018
MICHEL TEMER Blairo Borges Maggi José Sarney Filho Vejam quem assina essa Lei de Integrações, que li e não vi nada de interessante e que venha a resolver os problemas conhecidos. Quero ressaltar que a trinca acima são altamente qualificados em propinagem e defesa de interesses escusos e que estam na mída para que seja validada suas canalhices.
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Fabio Nunes
17 de mayo de 2018
É lamentável ver o descaso com que esta IMPORTANTÍSSIMA CADEIA PRODUTIVA, estratégica econômica e socialmente para o país, foi tratada por alguns de seus integrantes. Administrados por incompetentes, desconhecedores da matéria, arrogantes e pensando, mera e exclusivamente, no resultado financeiro a qualquer preço, colocaram pelo ralo do esgoto a ILIBADA REPUTAÇÃO E RECONHECIMENTO MUNDIAL DA AVICULTURA DO BRASIL, construída em décadas de trabalho serio e duro das muitas empresas que dela participam por meio do comprometimento e dedicação de profissionais preparados e sérios. Isto é mais uma fotografia do Brasil irresponsável que sobrepuja e mancha o Brasil que trabalha e respeita as regras (do comercio mundial). Reverter isso não será fácil e exigirá muito, muito suor! Enquanto isso, os profissionais (ir)responsáveis, aventureiros e arrogantes, a raiz de tudo isto, estão ai.....lépidos e fagueiros, cheios de razão e empáfia como se nada houvesse acontecido e como se o assunto não lhes dissesse respeito. Por este tipo de gente, meu desprezo e asco!
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Clovis Ourique
21 de mayo de 2018
Comprometimento e foco em resultados estão baseados no tripé confiança, respeito e admiração. A confiança não se estabelece em ambientes contaminados pelo carreirismo, interesses espúrios, ausência de atitudes exemplares e falta de conhecimento gerencial responsável. Nosso país é fertilizado e dominado desde o império até as próximas gerações por gente de mau caráter no poder legislativo. Enquanto não transformarmos as leis penais brandas do Brasil em punições exemplares (prisão perpétua por exemplo) e novas exigências mínimas para cargos públicos (assim como exigido para os técnicos concursados) estaremos à disposição servil das autoridades que não assumem os erros e sequer têm idéia sobre o que legislam. Quebrar este circulo de poder medindo os prejuízos causados nas cadeias produtivas, responsabilizando os verdadeiros fraudadores e traidores da nação e promovendo os profissionais especializados, pode ser um dos caminhos para a mudança. Os keiretsu podem ajudar. O seu desenvolvimento é baseado em relações empresariais de longo prazo, há troca frequente de informação e as transações obedecem a princípios rígidos. O keiretsu é uma aliança estratégica que liga vários agentes económicos, incluindo as entidades bancárias, que são parceiros estratégicos na medida que o acesso a financiamentos é facilitado. Há junto destes entes a participação inteligente e ativa do estado japonês. Os beneficiários só dirão que aqui é impossível. Têm razão. Só lamentar viver inseguros em um país riquíssimo e parasitado. Vamos então parar e curtir a Copa de Futebol mundial.
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Daniel de Carvalho Goncalves
20 de mayo de 2018
Desculpe se ofendi alguém e pelo meu modo de falar, não conheço tanto o processo nos frigoríficos e sei que salmonelas não nasce no abatedouro, porém se for gerado um falso negativo ou algum fiscal de sif corrompido ou alguma falha no processo de fiscalização no abate não teria como ser um produtor, ou estou enganado e talvez tenha produtor violando containers e colocando carne contaminada? A raiz do problema talvez de fato não saibamos com certeza, pois não adianta atacarmos uns aos outros pois Aki na granja somo regulados pelas integradoras e as integradoras pelos órgãos estaduais e federais sei que existe corrupção mais não acredito que seje nestas proporções, por tanto acredito nos negativos daki e desconfio do positivo da U.E. Pois lá talvez seje a única forma q eles conseguiram aproveitar a onda de corrupção do Brasil e usar isto para proteger os produtos e produtores de lá, diferentemente do que acontece no Brasil , que Aki tudo querem enfiar de guela abaixo no produtor . Este é meu ponto de vista humilde do setor não sei mais do que ninguém e não tenho a intenção de desmerecer o conhecimento de ninguém. Seja criativo e defenda cada ponto de vista seu, pois atacar apenas mostra sentimento de culpa ;)
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Charllis Apollonio Dias
18 de mayo de 2018
O produtor reclama mas quando tem que seguir as normas de qualidade não as seguem, no abate de frangos e necessário o jejum mas muitos não seguem o jejum para dar peso ,isto ajuda na condenação e perda pelo sif ,e na evisceração a extravasamento do conteúdo do papo ajudando na contaminação e na perda , trabalhei num grande grupo desta área na gestão da produtividade e no controle de qualidade e o frango que este grupo produz eu como de olho fechado ,já sobre os integrados aconselho a todos a fazer uma visita sem marcar e ver como e feito uma apanha , porque se perde com ematomas e a situação das camas que não se trocam.
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Daniel de Carvalho Goncalves
16 de mayo de 2018
Lamentável o descaso das empresas frigorificas, quanto ao controle de qualidade interno deles, pois de nós produtores são exigidos os mais rigorosos controles, e agora somos nós produtores que acabamos amargando com prejuízos decorrentes ao descaso. Podemos aguardar ajuste de alojamento aumentando o intervalo e o período que o frango fica no aviario, elevando despesas com mão de obra e energia elétrica e diminuindo a remuneração paga. Muito triste este cenário, onde quem produz é penalizado pelo erro dos outros e nunca seremos cobertos pela nova lei da integração pois as empresas em minha região, nenhuma se adequou a nova lei. Vamos ver até quando conseguiremos continuar produzindo alimentos! Pois reconhecimento nunca tivemos ou teremos, na política é fácil vir fazendo propaganda política dizendo que vai ajudar a produtores rurais em geral mais eu quero ver é fazer funcionar.
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