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Alimentação de recém-natos: suplementação energética

Publicado: 27 de setembro de 2010
Sumário
 A mortalidade já após o nascimento representa um dos maiores problemas na produção de leitões e por extensão na suinocultura industrial. Ela é variável e representa perdas de 1 a 2 leitões  por leitegada. Um percentual elevado de óbitos ocorre antes da desmama por insuficiência de fornecimento de energia, pois ...
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Autores:
Jose Sidney Flemming
Universidade Católica do Paraná
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Maíra Vasconcelos
27 de septiembre de 2010
Olá, Comunidade Engormix. Convido aos usuários a ler e comentar o artigo de autoria do Doutor em Ciências Veterinárias, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), José Flemming, Alimentação de recém-natos: suplementação energética. Deixo o espaço aberto para o debate e intercâmbio de informações. Obrigada.
Carlos A. R. Santa Cruz
Technisul
27 de septiembre de 2010
Prezado Dr. Flemming, Acompanhando sua publicação de hoje, atrevo-me a perguntar qual a diferença , de uma maneira prática, diminuir a incidência da alta mortalidade de leitões na matenidade ? Não vejo condições de poder tratar de uma forma individual cada leitão em uma granja comercial com a proposta apresentada. Não caberia então a possibilidade de colocar calefação por piso térmico nos escamoteadores e assim suprir a deficiência energética mensionada ? Ou agir como coadjuvente ? Temos conseguido, com este método, aumentar em um leitão por leitegada e conseguir ainda 1 Kg a mais por leitão até o desmame com aumento apenas da temperatura no piso. Esta regulada desde 39ºC no dia do nascimento até 28ºC já no 3º dia antes do desmame. Atentamente, Carlos Santa Cruz
Duarte Santos
Duarte Santos
6 de octubre de 2010
A excelente apresentação do Prof. Flemming demonstra a validade da utilização, melhor ou pior, dos ácidos gordos essenciais e sua interacção ao nível de digestibilidade e absorção pelo leitão. Concordo com a apresentação e julgo que ela deveria ser aproveitada pelos nutricionistas e fabricantes de alimentos pois que a eles se refere em primeira instância. Permito-me acrescentar que o balanceamento dietético não poderá nem deverá nunca ignorar a interdependência da energia com os restantes nutrientes, particularmente os 12 ( 10+2) aminoácidos essenciais e a relação cálcio-fósforo, tudo claro a nível de digestibilidade ileal, não descurando também os valores de iodo. Regards, Duarte Santos
Jose Sidney Flemming
Universidade Católica do Paraná
7 de octubre de 2010
Dr. Carlos, Agradeço o interesse pelo recente artigo publicado. Quanto aos seus questionamentos Posso informar : P. Acompanhando sua publicação de hoje, atrevo-me a perguntar qual a diferença , de uma maneira prática, diminuir a incidência da alta mortalidade de leitões na matenidade ? R. Em uma leitegada normal a incidência é de 1 leitão por parto, assim em uma maternidade com 1000 porcas teríamos aproximadamente 2.200 número altamente significativo em qualquer granja de matrizes. . P. Não vejo condições de poder tratar de uma forma individual cada leitão em uma granja comercial com a proposta apresentada. R. Já existe um manejo normal para leitões na primeira semana de vida, a aplicação do energético com um pig doser seria apenas mais um item . P. Não caberia então a possibilidade de colocar calefação por piso térmico nos escamoteadores e assim suprir a deficiência energética mensionada ? Ou agir como coadjuvente ? R. O piso térmico funciona como uma fonte exógena de energia, irá apenas aquecer os animais. O piso não fornece energia disponível ao animal , assim, os ácidos graxos essenciais existentes no suplemento energético além do fornecimento de energia dos ácidos graxos de até 12C (absorvidos via sanguinea), agem como lipídios estruturais essenciais a formação de fosfolipídios fundamentais ao animal na fase inicial de vida. p. Temos conseguido, com este método, aumentar em um leitão por leitegada e conseguir ainda 1 Kg a mais por leitão até o desmame com aumento apenas da temperatura no piso. Esta regulada desde 39ºC no dia do nascimento até 28ºC já no 3º dia antes do desmame. R. Para leitões com peso acima de 1 kg e com acesso as principais tetas da fêmea isto é um fato. Este sistema funciona efetivamente. Atenciosamente, Flemming
Jose Sidney Flemming
Universidade Católica do Paraná
7 de octubre de 2010
Dr. Duarte, Agradeço o seu interesse pelo artigo publicado. Acredito que ao escrever o artigo talvez não tenha ficado muito claro que este tipo de suplementação seria para os 3 primeiros dias de vida do(s) leitão(s) que nasce(m) com peso inferior a 1 kg e que dificilmente terá acesso a leite materno de forma abundante. O artigo procura focar a importância do fornecimento de energia de uso imediato por estes leitões , pois, os ácidos graxos de até 12C (absorvidos via sanguinea) são imediatamente usados como energia. Ainda, estes ácidos graxos são essenciais a formação de lipídios essenciais a formação de fosfolipídios fundamentais ao animal na fase inicial de vida. Lembro ainda que o artigo procura informar da importância desta alimentação de recém–natos ainda lactantes. Lembro que, já existem no mercado produtos comerciais com esta finalidade. Best Regards, Flemming
Jorge Manuel Pereira
Jorge Manuel Pereira
10 de noviembre de 2010
Boa noite, José. Acabei de fechar um contracto de venda e distribuição de dois productos que evitam a morte dos leitões. Gostaria de saber qual o departamento do governo brasileiro que procede ao registro deste tipo de producto. E 100[percent] orgânico, já aprovado na Europa e China! Muito obrigado.
Jose Sidney Flemming
Universidade Católica do Paraná
10 de noviembre de 2010
Prezado Jorge, Para o registro dos produtos existe um modelo a ser seguido junto ao Ministério da Agricultura - Serviço de Fiscalização Agropecuaria -MAPA. . Maiores informações você poderá obter junto ao Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários/DFIP/SDA. Ou então no SIPE - Sistema Integrado de Registro de Produto e Estabelecimento. O MAPA comunica que as dúvidas e demandas referentes às operações no programa SIPE2000 devem ser encaminhadas ao Serviço de Fiscalização Agropecuária/MAPA.
Luis Fernando Luna
Allegro LF Soluções Projetos e Representação Comercial
16 de febrero de 2011
Prezado Prof. Agradeço pela informação direta e objetiva. Gostaria de saber a vossa opinião sobre o uso de Lipase exogena. Cordialmente, Luis Fernando Luna
Neventon Santi Vieira
Agrifirm do Brasil
13 de diciembre de 2011
Prezado Prof. Flemming Considerando o uso de fontes como a gordura de coco e o óleo de palma em dietas pré-iniciais fornecidas até a 3 ou 4 semana de idade dos leitões, qual seria sua recomendação quanto ao nível máximo de inclusão. Com relação ao nível de extrato etéreo algumas pesquisas demonstram que níveis de 8 a 10% na dieta promovem boa resposta (ganho de peso e conversão alimentar) em leitões na fase pre-inicial. Qual sua opinião sobre inclusões de até 15% de extrato etéreo em dietas para leitões até os 21 dias de idade. Nesta situação qual sua opinião sobre o uso de lipase exogena? Obrigado pela atenção. Atenciosamente, Neventon
Jose Sidney Flemming
Universidade Católica do Paraná
18 de diciembre de 2011
Caro Neventon e Luz Fernando, Primeiramente seria interessante situar algumas particularidades com relação ao sistema enzimático dos suínos : Existem diferenças consideráveis no desenvolvimento da fisiologia digestiva dos suínos a partir do inicio de vida . Assim, tem particular interesse o tempo de retenção de alimento no trato gastrintestinal bem como o tempo de passagem da matéria seca do alimento através do intestino delgado. Influem no processo enzimático além destes fatores, a umidade existente no intestino delgado que funciona como importante fator de dissolução do quimo e exposição dos alimentos ao contato com as lipases. A duração da fase gástrica, interfere grandemente na ação da lípase (gástrica), diferindo bastante entre animais jovens e animais adultos (Bedford 1992). Estas diferenças se refletem nas ações que os alimentos sofrem no TGI e possivelmente expliquem as diferentes respostas à suplementação com enzimas. Assim variações na viscosidade do digesta intestinal podem resultar em diferentes solutos de MS ingerida, com diferentes respostas de enzimas no lúmen intestinal. A viscosidade do trato digestório de leitões não favorece a efetividade das enzimas, diluindo o alimento em um maior volume de suco pancreático e água, que alteram as respostas acentuadamente e, assim, os parâmetros subseqüentes da cinética da digestão (Gatlin 2002). Ainda os genes da formação da lípase dos suínos como os demais forma uma série ampla de enzimas com atividade lipolítica tais como a lípase triacilglicerol (PTL), lipase hepática , lipase lipoproteica, lipase preduodenal e duas lipases pancreáticas ligadas a proteínas. Cada uma destas famílas de lipases tem uma função específica no metabolismo de gorduras , e sua expressão varia conforme o desenvolvimento dos tecidos e organismo do animal. As lipases preduodenal e pancreática são conhecidas por hidrolizarem as gorduras da dieta no lúmen do trato gastrintestinal de suínos adultos. A ação combinada das lipases produz monoacilgliceroís (MAG´s) e ácidos graxos que são rapidamente absorvidos pelos enterócitos que revestem o intestino delgado, evidencias demonstram a presença de lipases nos enterócitos , a exata identidade e origem destas formas intracelulares não são bem definidas (Chian. 1990, Decuypere 1995) Uma vez discutidas estas variáveis é possviel inferir a pouca ou não significativa ação de lipaes exógenas. Este assunto foi discutido no site da Ergomix pelo Dr Guilherme Wadt e publicada recentemente . Tomo a liberdade de referir a citação “ Não é recomendado o uso de lipases em dietas animais, mesmo as iniciais. Pois ao se adicionar uma lipase exógena estamos na verdade minando a capacidade de aproveitamento energético do animal. Como a probabilidade maior é de que a lipase exógena atue antes da lipase endógena, perdendo eficiência. Isso se observa em vários estudos de campo onde os animais tratados com lipase normalmente apresentam perda de performance. A estratégia de quebra dos lipídeos das lipases endógenas é diferente da estratégia das lipases bacterianas. A lipase endógena animal quebra normalmente um lipídeo em 2 ácidos graxos, e um monoglicerídeo. As lipases microbianas (sejam bacterianas ou fúngicas) quebram o lipídeo em 3 ácidos graxos e um glicerol livre. Se for feita a avaliação da contribuição energética de cada conjunto de produtos, nota-se que o aporte gerado pelo conjunto 2 ác. graxos + monoglicerídeo é maior do que o gerado pelo conjunto 3 ácidos graxos + glicerol”. A inexistencia de efeitos benéficos pela adição de lipases exógenas é referida ainda por uma série de pesquisas podendo-se citar entre eles Neri et al (2000) que testaram o uso de lipase exógena em leitões dos 10 aos 30 kg e constataram que a adição de lipases exógenas às rações não influenciou significativamente a atividade da lipase no quimo dos leitões. Estes resultados se assemelham aqueles de GRAHAM (1996), que também não encontrou diferenças significativas no nível de lipase pela ação das enzimas adicionadas. Com relação a níveis de inclusão, concordo com a sua afirmação de que 8 a 10 % de inclusão seriam bem aceitos pois são valores que se assemelham ao conteúdo gorduras totais no leite das porcas ( 8%), portanto, o somatório de todos os compostos lipídicos da dieta não deveriam ultrapassar um limite razoável como o dos valores acima referidos.
Eduardo Von Atzingen
S.O.S. Suínos
3 de enero de 2012
Suplementação energética via Azeite de Coco, Utilizamos a mais de 15 anos este procedimento, e conseguimos diminuir a mortalidade em pelo menos 1 leitão por parto. No site da S.O.S suinos, na seção informativos tecnicos, Numero 117: Uso de Azeite de Coco. vejamos mesmo em granjas grandes, onde pegamos o leitão ao nascer para fazer a "toalet" ja aplicamos 1 ml via oral, no dia seguinte ao cortar dente, aplicamos mais 1 ml, no terceiro dia ao pegar o leitão para aplicação de ferro fazemos mais 2 ml, e dali para frente somente em algum leitão refugado, usamos mais duas a tres doses de 2 ml. veja que temos somente 200 matrizes e manejamos 110 a 120 leitões por semana . è evidente que uma granja de 1000 matrizes ou mais vai ter o mesmo trabalho, se seguir a recomendação acima. grato. Eduardo von Atzingen
Renata Silveira
Universidade Federal de Viçosa - UFV
18 de junio de 2015
Boa Tarde Sr. Jose Sidney Flemming Gostaria de saber se o senhor tem artigos publicados em revistas indexadas sobre o assunto abordado, a suplementação energética de leitões em fase de Maternidade. A guardo sua resposta, Obrigada.
Eduardo Von Atzingen
S.O.S. Suínos
18 de junio de 2015
Renata, eu tenho algum material que talvez possa ajuda-la, veja na nossa HP www.sossuinos.com.br e havendo alguma duvida coloco-me a sua disposição, meu e-mail maxivet@bol.com.br Grato Eduardo von Atzingen.
Leone Conceição barbosa
4 de marzo de 2018
Bom dia ,quero iniciar uma pequena Graja ,por favor enviar para meu e-mail as formular de ração e os ingredientes.fico muito grato desde de já Email, leonebarbosa2016@gmail.com
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