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sequestrante micotoxinas critérios

Critérios para seleção de um bom sequestrante para micotoxinas.

Publicado: 25 de abril de 2012
Sumário
FATORES QUE INTERFEREM NA PRODUÇÃO DE MICOTOXINAS. O crescimento fúngico e formação de micotoxinas são dependentes de uma série de fatores (Figura 1), como a umidade, temperatura, presença de Oxigênio, tempo para o crescimento fúngico, constituição do substrato, lesões à integridade dos grão...
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Autores:
CA Mallmann
LAMIC - LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICOTOXICOLÓGICAS
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Carlos A. Mallmann
LAMIC - LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICOTOXICOLÓGICAS
25 de abril de 2012

Caro Welinton,

O que colocas tem um fundo de verdade. Encontrar um aditivo antimicotoxinas (AAM ou sequestrante) que funcione para as 2 micotoxinas é difícil.
Todavia, existem produtos que funcionam. Os originais destas informações estão no site do LAMIC. tnto os testes in vitro, quanto os in vivo estão a disposição.
Você pode obter tudo isso com teu fornecedor. Ele tem a senha para que você consiga visualizar o relatório original.
Espero ter ajudado e sigo a disposição,
att

Carla Barreto
26 de abril de 2012

Prof. Mallmann

Com os rigorosos limites máximos de micotoxinas recomendados na Tabela 1; o que as aves comem no Brasil ?

Cumprimentos.

Carla

Carlos A. Mallmann
LAMIC - LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICOTOXICOLÓGICAS
26 de abril de 2012

Cara Carla,

As recomendações postadas na Tabela 1 são exatamente para informar em que níveis estaremos completamente seguros. São fruto de mais de 300 experimentos com animais, como por exemplo os que qualificam os AAMs (Aditivos Antimicotoxinas) e o cruzamento do banco de dados do Lamic (aprox. 0,9milhões de análises) com as informações de resultados de campo das empressas.
Mesmo com este rigor que adotamos, justamente para informar com segurança, existe suficiente alimento para todas as aves, mesmo por que, são utilizados AAMs em muitas situações o que garante a inocuidade do alimento. Evidentemente se estivermos usando um que tenha sido aprovado, também nos mesmos critérios de rigor.
Cordiais saudações

Jose Ciriano
26 de abril de 2012

Caro Prof.Mallmann

Efetivamente, alguns limites de contaminação máxima com micotoxinas, recomendados e indicados na Tabela 1, são muito rigorosos.

Os pintos e frangos podem suportar 3000 ppb (microgramas/kg) e mais de zearalenona, durante 7-8 semanas, sem problemas.

As galinhas poedeiras podem suportar 25000 ppb de zearalenona, durante 17 semanas e 100000 ppb de zearalenona durante 7 semanas, sem problemas.

Os frangos podem suportar 15000 ppb de deoxinivalenol (vomitoxina), durante 6 semanas, sem problemas.

Os pintos, frangos e as galinhas poedeiras podem suportar 50, 100 e 100 ppb de ocratoxina A, respetivamente, sem problemas.

Os pintos, frangos e as galinhas poedeiras podem suportar 5000, 7000 e 4000 ppb de fumonisina B1, respetivamente, sem problemas.

Os frangos podem suportar 1000 ppb de toxina HT-2, sem problemas.

Os pintos, frangos e galinhas poedeiras, podem suportar 10, 20 e 20 ppb de aflatoxina B1, respetivamente, sem problemas.

Contrariamente ao indicado na Tabela 1, as galinhas poedeiras podem ter problemas de diminuição do peso do ovo e ovos moles com rações contaminadas entre 350 e 700 ppb, administradas desde os 192 a 262 dias de idade.

No entanto, respeito perfetamente os critérios de limites máximos recomendados e indicados na Tabela 1.

Cumprimentos.

Jose

Carla Barreto
27 de abril de 2012

Caro Prof. Mallmann

Muito obrigado pela sua resposta.

Cumprimentos

Carla

Jose Ciriano
27 de abril de 2012

Caro Prof. Mallmann,

Esqueci de indicar que, as 350-700 ppb de contaminação mencionadas no final dos meus comentários e que podem provocar problemas de diminuição do peso do ovo e ovos moles nas galinha poedeiras, são de deoxinivalenol (vomitoxina). Na Tabela 1 recomendam-se como máximo 1000 ppb.

Cumprimentos.

Jose

Fábio Bitti Loureiro
7 de mayo de 2012

Prezado Prof. Mallmann
Venho trabalhando com Pecuária de leite a alguns anos e constantemente observo problemas que deveriam ser de fácil resolução, pododermatites, quedas abruptas de produção, quadros de intoxicação em animais submetidos a consumo de silagem e rações em grande quantidade, o que acaba por afetar em muito a qualidade do leite e a funcionalidade do manejo do próprio rebanho.
Apreciei bastante seu artigo e de 4 anos para cá venho acompanhando algo de avicultura de corte e postura, o que me remeteu a levar o raciocínio da contaminação por toxinas fúngicas para o meu campo de trabalho e a obter muitas respostas para vários problemas. Obrigado pela contribuição.
Sou Fábio Bitti Loureiro MV-no ES e MG.
Prezado colega Jose, gostaria de mais informações sobre o senhor, pois não consegui achar seu perfil no ergomix, e gostaria de poder contactá-lo .
atenciosamente

Marcelo Cervieri Rebelato
6 de julio de 2012

Boa Noite Prof Mallmann,
Gostaria de alguns esclarecimentos sobre AAMs, que acredito serem muito importantes na escolha do mais adequado na utilização para Ruminates ( vacas leiteiras):

1. Ouve-se muito falar de aditivos que contenham somente aluminiossiicatos, ou aluminiosilicatos purificados e até modificados, gostaria de saber quais os efeitos destes AAM sobre Fusarium toxinas?

2. Outros contemplam na composição paredes de levedura (Glucanos e Mananos), estes sim pelo que li adsorveriam Fusarium toxinas, porém as Aflatoxinas seriam inativadas?

3. O ideal não seria uma mescla de parede de leveduras e aluminiossilicatos para um melhor e mais eficaz resulto para Afla, Fumonisinas e Zearalenonas?

Fico muito grato pela atenção e os esclarecimentos, grande abraço!

Carlos A. Mallmann
LAMIC - LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICOTOXICOLÓGICAS
12 de julio de 2012

Caro colega,

Obrigado pela consulta e pelos interessantes questionamentos

Vou responder tuas perguntas pontualmente.

1. O AAMs são avaliados individualmente para cada micotoxina e espécie.

Subentende-se que eles não são generalistas, como em quase todas as áreas da terapêutica e até mesmo da nutrição. Cada espécie, faixa etária, desafio, etc.... tem suas peculiaridades que devem ser consideradas. Em síntese, o produto é especificamente avaliado para uma micotoxina em uma espécie na situação mais nonofatorial possível.


2. A resposta a esta pergunta está praticamente acima. Existe sim a possibilidade que alguns produtos orgânicos tenham eficiência até mesmo para aflatoxinas. Mais uma vez somos remetidos a especificidade.


3. Concordo que o ideal seria uma mescla. Seria muito mais fácil.
Mas vamos de novo considerar algumas fatores:

a) sempre tenho contaminações com todas micotoxinas?

b) se tivermos somente uma micotoxina não estamos desperdiçando os outros componentes:

c) não estamos diluindo o princípio ativo necessário para uma boa neutralização/adsorção?

d) a mescla não é mais cara?

e) o produto foi avaliado para as micotoxinas que se propõe nas doses de formulação da mescla?

......mas,

as vezes é interessante ter um "seguro" se não tivermos um diagnóstico. É uma questão do gerenciamento, que inicia por não ofertar alimento contaminado. Isto implica em diagnóstico e terapia específica como de praxe.


Atentamente,

Albano Stein
21 de noviembre de 2012

Prezados doutores "experts" em micotoxinas!

Gostaria de saber::

Qual a diferença entre adsorvente e absorvente de micotoxinas

Ouvi de muitos nutricionistas de destaque que argilas já estariam ultrapassadas?

Quem garante a procedência dos aluminosilicatos e quallidade ISO sem contaminantes?

Se argilas (aluminosilicatos) são adsorventes eficientes.....adsorvem tudo, também vitaminas e nutrientes?

Se adsorvem tudo, indicá-los não é trabalhar contra uma boa nutrição?

O papel, prezados doutores, da nutrição aceita qualquer coisa.....devo confiar em quais testes e de quais laboratórios?

Entre os laboratórios de análises conhecidos por aí não existe, por acaso, uma "outra" disputa atrás disso tudo, comprometendo a qualidade dos resultados, inclusive, por motivos otais e éticos.. etc etc?

Se a mescla com mananos e beta glucanos dá melhores resultados, o que interessa então, em primeiro luga..é o preço ou o resultado e a eficiência?

Por quê certos "laboratórios e experts" não divulgam essas informações com firmeza?

São as minhas dúvidas e de muita gente conhecida que lida com nutrição animal
obrigado
Albano Stein

Carlos A. Mallmann
LAMIC - LABORATÓRIO DE ANÁLISES MICOTOXICOLÓGICAS
18 de diciembre de 2012
Caro Albano, respondendo na ordem de tuas perguntas, que por sinal, são realmente muito pertinentes. Absorver é recolher em sí, como exemplo uma esponja faz isso. Se espremermos ela libera com facilidade o líquido. Já adsorver é um processo mais complexo e envolve ligações eletro-químicas. Ocorre uma ligação forte de liberação mais difícil dentro das porosidades do material. Ocorre um equivoco nisso. As argilas tem suas aplicações específicas para determinadas micotoxinas. São de baixo custo e altamente eficientes. Os testes "in vivo" comprovam isso e seu uso é mundialmente recomendado. É de responsabilidade da empresa fornecedora. Aliás esse é um tema muito mais importante. As empresas deveriam exigir periódicamente os relatórios, ESPECIALMENTE os de eficiência "in vivo". Se um produto não funciona, para que ter um resultado livre de contaminantes e com ISO? Se olharmos os resultados dos trabalhos, insisto, "in vivo", podes constatar que apenas 40% dos produtos cumprem com o que prometem (100-40= 60% não cumprem) São adsorventes eficientes.... e podem adsorver outras substâncias, como já foi constatado. Isso novamente, é avaliado no "in vivo" onde deverá ser inserido um tratamento com uma dose muito alta do produto. Um detalhe sobre esta questão. As dietas para as avaliações tem que levar isso en consideração. Somente uma avaliação bromatológica e de aminoácidos permite isso. As tabelas não são adequadas e representam um média e não o valor específico daquela ração. Não citarei nomes. Mas já passados alguns anos, um grupo de pesquisadores, recebeu a incumbência do MAPA para preparar os critérios de avaliação dos Aditivos AntiMicotoxinas (AMA). Portanto, os testes representam o consenso de pessoas idôneas, tecnicamente preparadas e comprometidas em oferecer a sociedade informações fidedignas, úteis e que permitam uma intercomparação de ensaios. O Brasil é lider nesse aspecto, sendo as informações geradas utilizadas por técnicos de competência e informados, não somente nacionais mas de outros países. A proteção ao consumidor (no caso empresas) é assunto sério e preocupa os laboratórios, portanto as informações são disponibilizadas na internet, inclusive com os relatórios em sua íntegra. Felizmente o qualificado corpo técnico sabe muito bem diferenciar isso. Se todos os produtos fossem aprovados, ou se isso não fosse absolutamente transparente, poderia-se pensar. Hoje, como dito acima, os resultados são publicados em sua íntegra, disponibilizados, e importante, alguns laboratórios receberam os produtos de TODAS empresas. As mesmas tem estes relatórios. Resalto, qualquer técnico pode obter os originais de um estudo e saberá muito facilmente reconhecer se o produto funciona para QUAL micotoxina em QUE espécie. É raro na ciencia existir um produto, droga, etc. que funcione para tudo. Um exemplo aproximado. Sal é um excelente bactericida, funciona para todas (quase) as bactérias. Problema é que não funciona com essa finalidade "in vivo". Este argumento é amplamente discutido na Europa, onde tenta-se "aprovar" os AAMs somente "in vitro". Opinião pessoal: eu compro pela eficiência (resultado). Pelo menos quero ter essa informação cientificamente provada, não pelo fornecedor, mas sim por uma terceira parte. Esta por sua vez deve ter experiência e expertise nisso. Além, é claro, transparência. Não que uma empresa fornecedora não mereça crédito, mas sempre uma "opinião de fora" me tranquiliza. Como envolvido em laboratório posso te afirmar que alguns o fazem sem restrições. Cabe ao fornecedor do AAM permitir o acesso a informação. Outro aspecto é referente ao sigilo. Somente o solicitante pode permitir o acesso a suas informações, cabendo ao profissional de qualquer área respeitar e zelar por essa premissa. Espero ter ajudado!!
Marck Stuardo
26 de diciembre de 2012

Caro Dr. Mallmann,

Se as concentrações máximas de micotoxinas indicadas na Tabela 1 do seu artigo foram utilizadas como fatores limitantes do consumo de alimentos, não tenha duvida de que as aves morriam antes de fome que de uma micotoxicoses.

Cordiais saudações.

Jose Ciriano
26 de diciembre de 2012
Caro Prof. Mallmann, No 26 e 27 de Abril de 2012, fiz uns comentários (baseados em estudos científicos publicados) respeitantes aos níveis máximos de micotoxinas indicados na Tabela1 do seu artigo. Ainda não tive resposta aos meus comentários. Gostaria indicar que nos meus comentários eu digo: “Os pintos e frangos podem suportar 3000 ppb …….”. São 30000 ppb. Cumprimentos. José Ciriano
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