Brasil - Biodigestores: novos produtores assinam contrato com Orbe Brasilis

Paraná é mais novo estado a aderir ao projeto meio- ambiental da Orbe Brasilis

Produtores da região de Marechal Cândido Rondon assinam contrato com a Orbe Brasilis.

Um grupo de dez produtores de Marechal Cândido Rondon, Quatro Pontes e Entre Rios do Oeste, no Paraná, firmaram, no último mês de Julho, uma parceria com a Orbe Brasilis. O objetivo é estabelecer uma adequação da atividade aos padrões da Organização Mundial das Nações Unidas, com a possibilidade de entrarem no mercado de crédito de carbono.

Gruppo de Produtores e equipe da Orbe Brasilis: Paraná é o mais novo estado a se adequar às questões meio-ambientais.

Juntos, os produtores possuem 25 mil suínos e todos terão biodigestores nas propriedades para adequar o tratamento de dejetos aos padrões internacionais.

De acordo com Edgar Ishikawa, Diretor Técnico da Orbe Brasilis, o contrato assinado no Paraná abre uma grande perspectiva para o estado. “É uma grande satisfação atuar junto a mais este grupo de suinocultores”, afirmou. “Nossa responsabilidade aumenta a cada contrato assinado e sentimo-nos extremamente honrados pela confiança da suinocultura brasileira no projeto meio-ambiental da Orbe Brasilis”, destacou Ishikawa.
Segundo o produtor Iomar Bauermann, o mais importante é a conscientização a serviço do meio-ambiente. “A suinocultura é uma atividade vista como poluidora e terá de se adequar às novas regras ambientais”, destacou. “A Orbe Brasilis veio para acelerar este processo, pois apresentou um projeto mais lógico e justo”, disse. “Os componentes da empresa demonstraram mais conhecimento”, afirmou Bauermann. “Buscávamos confiabilidade e encontramos na Orbe Brasilis”, destacou.

De acordo com Milton Becker, um dos produtores que está liderando o processo meio-ambiental no Paraná, no estado, ações meio-ambientais são novidades. “A proposta da Orbe Brasilis foi explicativa e esta questão (das obrigatoriedades legais e a possibilidade da busca pelos créditos de carbono) está bem mais clara agora”, afirmou. “Projetos como os da Orbe Brasilis deverão se expandir ainda mais no Paraná”, destacou.

O biogás, resultante da fermentação da matéria orgânica gerada pela suinocultura pode ser utilizado como fonte de energia para a produção de calor para aquecer a creche ou maternidade, ou também para gerar energia elétrica, gerando economia ao produtor.

Na Granja Becker, durante dois anos, já foi possível economizar R$ 6 mil mensais com a conversão em energia elétrica do biogás. O valor equivale a cerca de 80% dos custos com energia elétrica na granja.

Iomar Bauermann (dir.) e Edgar Ishikawa (Orbe Brasilis)

Milton Becker assina o contrato da Orbe Brasilis, ao lado de Oscar Nasihgil (advogado do grupo) e Claudio Ratz (Uniquímica)